cap. 17

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Dêem estrelinha e aproveitem❤️
_boa leitura_

Enquanto eu caminhava para o meu dormitório eu concentrava toda a minha raiva em um único ato, não interessa de onde eu vim, se elas acham que eu sou tão inferior, então eu agiria como tal.

Entro na porta do meu dormitório e Druella estava em sua cama calçando sua sapatilha de época, quando entro ela me lança um sorriso sádico e se vira para suas sapatilhas novamente.

Ando até ela e empurro contra sua cama, ela me olha abismada com um olhar mortal, começo a tirar a minha blusa.

- o que pensa que está fazendo, ratinha? - ela pergunta ironicamente enquanto eu jogava a blusa na minha cama.

- roubou minha varinha para que eu não pudesse duelar, então vamos brigar na mão - a garota se levanta me encarando desconfiada.

- eu sou uma dama! não vou encostar minhas mãos em uma imunda! - ela cospe as palavras rudemente, andando ao lado oposto do meu.

- uma dama? vejamos... - digo andando na direção da garota enquanto ela caminhava para trás - me chamou de prostituta, me chamou de imunda... ratinha - finjo tentar lembrar - ...me roubou - a encosto na parede - se tens tanta raiva pode me agredir fisicamente - digo cuspindo as palavras bem perto do rosto da garota - não é tão corajosa agora, não é? - a garota me fuzila com o olhar mas não se mexe contra meu corpo.

- não vou perder minha classe com um bichinho tão inferior - ela diz provacativa tateando a sua varinha na penteadeira.

- você perdeu a sua classe logo quando nasceu - seguro o pulso da garota com força, imobilizando o braço da garota - agora diga... diga que irá esquecer essa conversa e que não irá nem olhar para mim de forma errada - pressiono o pulso dela contra a parede e ela solta um riso nasalado.

- não vou me submeter a você! - ela profere as palavras com ódio em cada letra.

- conte comigo então - digo calmamente diminuindo a pressão no pulso da garota - um... dois... - torço o pulso da garota e viro seu polegar para o oposto de seu encaixe, o quebrando, a garota geme de dor e cai em minha frente de joelhos - agora, diga - a dou mais uma chance e a garota solta uma espécie de grunhido, me coloco atrás dela - diga... - sussuro perto do ouvido dela, me apoio nos meus calcanhares e coloco minha mão sobre o ombro dela.

- sangue ruim - ela diz com a voz falha em meio as lágrimas que tentava controlar.

- que assim seja então - coloco minha outra mão nas costas dela e desloco o ombro da garota, um grito de agonia sai dos lábios dela - diga - encaixo o ombro dela de volta, eu não gostava de violência, mas sinceramente, ela era horrível.

- eu não farei nenhum mal a você - ela diz relutante, eu estava segurando o corpo da garota, ela estava fraca, sem força para se segurar.

- que bom! - digo a entregando a varinha na frente dela, ela não tinha forças para pegar, mas a entreguei assim mesmo - espero que respeite nosso acordo de paz - digo indo para o malão da garota, a procura da minha varinha, as minhas roupas ela com certeza jogou fora, eu não faria questão de procurar.

Achei minha varinha junto aos lençóis dela, fui ao meu malão, desfazendo o feitiço de proteção, o destrancando, pego meu uniforme e o olho atentamente tentando ignorar os ruídos da garota, a encaro no chão, ela não estava inconsciente.

- eu nem sou tão vulgar! mas você realmente está me inspirando para estilizar meu uniforme, sabia? - pergunto retórica, troco os botões da minha camisa por botões de vidro temperado, coloco algumas correntes de prata pura na minha saia, e olho meu anel da família Nott antes de fechar o malão com ele lá dentro.

Incapaz - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora