Jimin.
O sorriso no meu rosto estava tão grande que parecia a ponto de rasgar minhas bochechas. Mal podia acreditar em tudo que Jungkook tinha me dito, a maneira que ele me segurou pela cintura e se declarou foi simplesmente única e linda. E não é como se eu não soubesse de seus sentimentos, porque mesmo sem termos dito um para o outro, soava óbvia a maneira que nos amávamos.
Por isso abracei melhor Jungkook pelos ombros e o deixei com o rosto a míseros milímetros do meu antes de deslizar minha boca pela sua e lhe roubar alguns selares. O quanto eu amo beijá-lo não poderia ser descrito nem em um milhão de palavras.
— É óbvio que eu aceito, meu bad guy.
E Jungkook sorriu ainda mais e me beijou com uma vontade sem igual, me arrancando uma risada assim que nos separamos brevemente.
Jungkook parecia uma criança feliz, essa era a verdade, e vê-lo desse jeito me trazia uma paz inexplicável. O que sentíamos um pelo outro era muito complexo e fluía de maneira simples ainda assim. Não sabia como era possível e, sinceramente, nem mesmo queria entender.
— Você precisa dormir agora, amor. — Lembrei, vendo um biquinho se formar em sua boca. — Vamos lá, eu faço carinho nos seus cabelos.
E nunca foi tão fácil convencer Jungkook de alguma coisa.
Já no quarto, tomei um banho rápido antes de deitar com o meu, agora, namorado, aninhando seu corpo junto ao meu para poder lhe dar aquele carinho que já estava habituado. E ele parecia um bebê em meus braços. Mesmo sendo maior que eu e todo tatuado, ainda parecia um bebê. O meu neném.
— Você é tão cheiroso. — Murmurou com o rosto enfiado em meu pescoço.
— Estou com cheiro de hospital já, Jungkookie.
— Continua delicioso. — Riu daquela forma maldosa que acabava me levando a também rir. — Ops... quis dizer cheiroso.
Acabei rindo com a sua bobeira e o beijei devagar, querendo prolongar o momento o máximo que pudesse. Gostava de estar agarradinho nele, sentindo seu cheiro e calor. Era bom, porque passei sete meses sentindo falta do mínimo contato entre nós dois. E agora que eu tinha parecia surreal.
Jungkook era um ser humano precioso que eu não podia nem pensar em perder. Quase o perdi uma vez, então agora cuidaria com todo amor e carinho para jamais precisar passar de novo por tudo isso que passei nos últimos sete meses.
— Jungkookie, posso te fazer uma pergunta? — Indaguei, lembrando-me do piercing que ele havia recolocado. Aquele que me doía só de pensar.
Jungkook passou a beijar meu pescoço com calma e então desceu suas mãos da minha cintura para mais abaixo, me apalpando sem dó e sendo prontamente repreendido por mim. Sim, eu estou fazendo greve.
— Já fazem sete meses, hyung! — Acabei sorrindo com sua manha, continuando a negar com a cabeça, proibindo-o de me tocar abaixo da cintura. — 'Tá! Pergunta logo.
— O piercing... — Comecei, me sentindo um pouco tímido devido minha própria curiosidade. — Ele não dói quando você... você sabe...
— Quando eu me excito? — Falou tão explícito que senti minhas bochechas arderem de tanta vergonha. — Para um quase médico você é muito tímido, hyung. — Me senti corar ainda mais. — Não, anjo, não dói. Na verdade, parece que me deixa ainda mais sensível e isso é muito gostoso.
Concordei com a cabeça sem saber muito bem o que dizer além daquilo. Tinha mais perguntas, mas não queria acabar lhe irritando ou coisa parecida.
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Bad Guy | jjk + pjm
FanfictionJimin era conhecido como a personificação da pureza. Estudante de Medicina, gostava da ideia de salvar vidas, usava um anel de castidade que carregava junto a si uma promessa que havia feito dentro da igreja. Jungkook cursava Arquitetura, mas só apa...