"somethin ain't right when we talkin"
Meu humor estava ótimo. Acordei bem cedo e me arrumei. O café da manha junto com minhas irmãs foi muito tranquilo, exceto por Tsukishima que reclamava de uma dor de garganta e me culpava por ter feito ele ficar doente por causa do lago ontem a tarde. Os preparativos para o jantar foram cansativos, porém muito promissores. Eu estava realmente animado.
- Então, irmão, você vai me contar o que está acontecendo entre você e o loirinho? - Kiyoko quebra o silêncio enquanto caminhávamos juntos até o salão onde aconteceria o jantar.
- Não entendi, irmã. - dou um sorriso bobo.
- Não se finja para mim. Você diz que o odeia, mas passam tempo demais juntos para quem sente ódio eterno.
- Nós só estamos começando a nos entender. Eu também converso bastante com o senhor Tanaka.
- Não é a mesma coisa.
- Kiyoko, você está vendo coisas onde não existem. Aliás, ele não estará por perto por muito tempo.
- O que você quer dizer?
- Não darei a benção para ele se casar com Yachi. Ele não a merece.
- Hum. Sei. Tudo bem, então.
Sorrio novamente e começo a murmurar uma melodia de música qualquer. Quando chegamos ao salão, começo a cumprimentar todos que via pela minha frente. Havia três mesas enormes com incontáveis assentos formando um U no salão. Em um degrau mais alto, havia uma mesa reservada para mim, minhas irmãs e Tsukishima. O som dos músicos ensaiando preenchia o local junto com o cheiro delicioso da sopa que seria servida. Alguns dos súditos já começavam a chegar, todos atentos e curiosos.
Quando percebo Tsukishima afastado no canto observando o movimento, vou até ele.
- Boa tarde, Tsukishima. Com está se sentindo hoje?
- Péssimo - o loiro diz com mal humor, a voz ainda rouca por conta do resfriado.
- Tomou o chá que eu te falei? Vai fazer você se sentir melhor.
- Desde quando você se importa com meu bem estar? - ele retruca.
- Só não quero que você saia espalhando essa doença para meus súditos, só isso - sorrio.
- Você é insuportável.
- Você é mais ainda - dou um soquinho no ombro dele, fazendo-o ficar mais bravo que já estava. - Tsukishima Kei. Pare com essa cara, você não vai estragar meu bom humor em hipótese alguma.
- Senhor? - ouço uma voz tímida me chamando e me viro, encontrando a mesma garotinha da vila segurando flores que claramente eram da decoração.
- Oi! - me abaixo para ficar na sua altura - Você ainda se lembra de mim? Que legal!
Ela assente.
- Minha mãe disse que eu deveria agradecer a você - ela explica.
- Que gentileza a sua, senhorita - sorrio. Ela estende os braços na minha direção e eu a pego no colo. - Ela não é adorável? - pergunto a Tsukishima.
- Ela tem a mesma cara que as outras crianças, nada de especial.
- Oh, não escute o que ele diz. Ele é um homem chato.
- Chato! - ela exclama, sorrindo. O loiro revira os olhos e cruza os braços. - Para você - ela estende o braço, me entregando uma flor.
- Muito obrigado! Você sabe que flor é essa? - a garotinha balança a cabeça negativamente - Chama-se cravo. As minhas flores de cravo favoritas são essas, as brancas. Sabe o que significa, Tsukishima?
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a última dança - tsukkiyama
FanfictionTadashi Seymour é duque mais cobiçado, principalmente depois que suas duas irmãs, Yachi e Kiyoko Seymour, entraram na temporada de casamentos após o seu incentivo com o objetivo de conseguir novas alianças para ajudá-lo a enfrentar a crise política...