A sensação de algo ruim viria a acontecer de por algum motivo, ou porque aconteceria mesmo, não saia de sua mente enquanto que uma outra pequena parte de si preocupava com o que aconteceria quando o navio chegasse ao porto. Não que ela tivesse feito alguma coisa errada, roubado ou matado - o que ela já fez uma vez ou outra - mas ela disse a si mesma que merecia um descanso ver sua tia que estava do outro lado da Dobra e por um ano ou dois esquecer suas péssimas escolhas, não é como se alguem sentisse sua falta ou estivesse um tanto preocupado.
Seus sentimentos estavam um vulcão prestes a entrar em erupção ela se sentiu levemente traída, usada, descartada e um objeto moldado pro uso pessoal do Darkling mas ela não ficou com raiva ou vontade de matar Alina quando soube de sua gravidez inesperada ela apenas sentiu pena, pena de si mesma por acreditar em promessas que foram jogadas ao vento ela queria gritar alto e a todo o pulmão mas não era o certo estar sobrecarregada era algo tão normal para si que sentir que todos os seus problemas estavam a um passo de se resolverem era estranho, vazio e sem vida.
Ela estremeceu com vento que bateu e fez seus cabelos flutuar como penas, ou talvez fosse por seus pensamentos, ela tocou a borda de madeira do navio, entitulado como Beija-flor, e observou o horizonte em um azul escuro limpo e sem estrelas ao seu ver.
Ela queria ser uma pessoa comum, com uma vida comum e com um amor ela queria fechar seus olhos e não ver um rastro horrendo de arrependimentos e frustrações. Pela queria poder esquecer tudo de ruim, até mesmo as memórias boas, de sua vida e recomeçar com um novo nome e o principal de tudo como uma nova mulher.
E então ela sorriu focada no horizonte e inerte ao homem que silenciosamente chegou ao seu lado e ficou a observando.
– O que se passa na sua cabeça? Te dou quantos krugas quiser se me contar.
E a voz rouca e ao mesmo tempo leve a fez dar um pequeno pulo e por a mão em seu peito assustada.
– Que susto seu idiota!
Ela o xingou em voz alta e, em pensamento também, ele soltou uma risada baixa.
– Bom eu posso ser um idiota mas não era eu que estava olhando para o nada com cara de maluco.
Ele comentou irônico o que a deixou irritada e de alguma forma determinada a tirar o sorriso dos lábios dele.
– Ótimo, agora uma mulher não pode mais imaginar ou pensa? Isso virou crime e eu não sabia?
Ela lançou um de seus melhores olhares mortais, e na opinião de Fedyor elegantes e debochados, e antes que ele pudesse responder ela o deu as costas e foi embora o deixando abismado e determinado a descobri quem era aquela mulher.
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A noite finalmente havia caído e junto a ela Alina também caiu cansada na cama suspirando prazerosa ao sentir o quente e confortável colchão sob seu corpo. Sua cabeça deu algumas voltas mas voltou para o quarto então em um ato espontâneo ela tocou a galhada do cervo.Ela suspirou e brincou pela primeira vez com a galhada do falecido animal enquanto cantarolava em um baixa cantiga.
– For all of the light that I've shout out
For all of the innocent things that I've doubt
For all of the bruises that I've caused and the tears
For all of the things that I've done all these years.Ela pegou um travesseiro e virou para o lado agarrada ao travesseiro contra o seu corpo e olhou as paredes em um tom azul bem, bem claro.
– Yeah, for all the sparks that I've stomped out
For all of the perfect things that I've doubt...E então ela lembrou dele aquela cantiga e a muito, muito tempo ouviu era literalmente sobre ele a letra e até mesmo a melodia então ela sorriu por algum motivo que ela sabia ser doce mas com uma pontada de amargor e ela lembrou do sorriso dele o que a fez sorrir mais, se é que isso era possível, ela soltou uma risada baixa ao lembrar de seu estranho sonho da noite anterior. Ela queria estar com ele mas ao mesmo tempo queria uma libertada assustadoramente grande queria conhecer o mundo e se fosse realmente viver eternamente como ele havia lhe contado não queria está em comando de um reino, não queria uma coroa ou adornos de ouro ela queria a liberdade para em cada década em que ela vivesse pudesse conhecer o mundo de novo, de novo e de novo.
E ela não queria fazer isso sozinha ela o queria com ela e com seu bebê mas isso de um forma ou de outra ela sabia ser quase impossível, se não impossível, mas ela é teimosa e determinada o suficiente para tentar não importa quantas vezes forem nescessárias.
Ela não si importava com os olhares das outras pessoas, fossem eles ruins ou não, ninguém é 100% amado não importa a ocasião ela enfrentaria, se nescessário, mil volcras por ele e os olhares das pessoas era o de menos apenas a saúde do seu bebê lhe importava tanto quanto o jeito que ela si importava com Aleksander mesmo que isso significasse sacrificar sua tão desejada vontade de rodar o mundo.
E depois de muito tempo ela aceitou totalmente e verdadeiramente que estava apaixonada por ele e que ela tentaria o mudar mesmo que isso levasse décadas ou séculos eles teriam a eternidade para isso. A eternidade para aproveitar só silêncio da companhia um do outro e ela teria a eternidade para esperar o seu agora tão desejado amor.
Com esses pensamentos em sua mente ela adormeceu agarrada ao travesseiro em um posição que no dia seguinte a fizesse sentir dor em seu pescoço.
───────⊹⊱ | ⊰⊹───────Hello hello!
Trago novamente um capítulo curtito porque minha criatividade está em um momento difícil e tudo que eu escrevo acho uma merda então... É.Pontos de vista da Alina e da Zoya sem muitos diálogos porque a criatividade tava zero para fazer eles falarem.
Espero que tenham gostado até a próxima!
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Minutes and a Secret
Hayran Kurgu"Em 30 minutos estarei lá" Foi o que ele disse antes de fechar a porta. 30 longos minutos em que ele a fez sua e ela aceitou ser dele de livre e espontânea vontade. Isso antes descobrir a verdade e ser tirada de um novo lar e de um novo amor, nova...