ANASTÁCIA ARIANE JONES, orgulho da família Jones, aos 18 anos mesmo sendo mulher, com muita luta, se alistou no exército americano. Lutou para chegar onde chegou, sendo a melhor soldada que aquele batalhão já viu.
Compartilhando a vontade de ajudar...
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— Então, quem gostaria de começar? — dra. Raynor perguntou, abrindo seu caderno sobre a mesa de metal e olhando para os três que estavam a sua frente, Wilson do lado esquerdo, Anastácia no meio e Bucky do lado direito, os três com os braços cruzados e expressões sérias.
A perna direita de Anastácia não parava de balançar pela ansiedade e nervosismo, ela queria sair dali o mais rápido possível e pegar um táxi e ir até Washington onde seu sobrinho mais novo — e o único vivo — estava no hospital com a saúde debelitada. A Jones sabia que não iria conseguir sair dali até que a seção terminasse.
— Tá legal dra. Raynor, eu entendo porque você quer que eu fale como os dois maluquinhos aqui. — Sam disse e apontou para os dois que estavam do seu lado, Anastácia o olhou séria, se segurando para não depositar um soco no braço do amigo. — Mas eu tô cem por cento bem.
— É minha função garantir que estejam bem. — disse a doutora. — Então sim, pode parecer anti profissional, mas é a única forma de ver que está superando o que está te consumindo.
— Isso é ridículo. — Sam murmurou, bufando.
— É, eu concordo com ele. — falou James, bufando também.
— Tô com eles. — Anastácia disse, dando de ombros.
— Viram? Estamos fazendo progresso. — falou a Raynor, gesticulando com as mãos. — Então quem quer ir primeiro?
Sam e Bucky se entreolharam e ergueram levemente uma das mãos apontando o dedo indicador para a morena que estava no meio deles, a garota que olhava para os próprios pés levantou a cabeça e olhou para seus dois lados, vendo os dois rapazes apontarem pra ela.
— Ana?
— Vocês dois me pagam. — ela murmurou se ajeitando na cadeira. — É, bem, tô bem. Tô ótima, sendo sincera, nunca estive melhor. — ela forçou um sorriso.
— Ah meu Deus. — Raynor bufou, balançando de leve a cabeça, era óbvio que a Jones estava mentindo e que os outros dois não iriam falar. — Então, vamos fazer um exercício, é uma coisa que eu faço com casais que estão tentando descobrir que tipo de vida querem ter..
— Casais? Posso esperar lá fora? — Sam perguntou e a doutora parou de falar e encarou Sam com o cenho franzido. — Esses dois aí sim precisam de uma terapia de casal.
— Como é? — ela olhou para Anastácia e Bucky. — Finalmente estão juntos?
— O que?! — Anastácia e Bucky exclamaram juntos. — Não!
— Ainda. — Sam disse baixinho, colocando a mão sobre a boca fingindo uma tosse.
— Certo, vocês conhecem a pergunta do milagre?
— É claro. — respondeu Sam, cruzando os braços na frente do corpo.