ANASTÁCIA ARIANE JONES, orgulho da família Jones, aos 18 anos mesmo sendo mulher, com muita luta, se alistou no exército americano. Lutou para chegar onde chegou, sendo a melhor soldada que aquele batalhão já viu.
Compartilhando a vontade de ajudar...
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LA ESTAVA ELE, autografando e tirando fotos, sorrindo e abanando para a câmera, com o escudo. Pessoas gritavam pelo seu nome tentando chamar a sua atenção e gritavam ainda mais quando conseguiam.
— Senhoras e Senhores, seu novo Capitão América!
Fogos de artifício explodiram sobre o campo de futebol, iluminando o local com cores da bandeira americana. Anastácia revirou os olhos vendo aquilo, Sam havia entregado o escudo para o governo, ela não o culpava, afinal, é o governo.
— Bom dia América.
Pessoas aplaudiram e gritaram felizes após a fala do homem. Dois assistentes subiram no palco feito no centro do campo, colocando duas cadeiras para a apresentadora e o entrevistado.
— Deve ser muito legal voltar a sua escola depois de tantas mudanças.
— É, é ótimo, estamos.....— pessoas aplaudiram, gritaram e acenaram, Walker olhou para elas abanando.
— John, eu acho que a primeira coisa que as pessoas querem saber é como é ser o Capitão América? — a jornalista perguntou, lendo no papel em sua mão. — As águias voam sobre você por onde anda?
— Sim. — Walker riu. — E as bandeiras começam a tremular majestosamente ao vento.
— E como tem sido a turnê? Eu sei que fizeram uma grande campanha pra você.
— É a maior honra da minha vida. Mas eu tô um pouco chocado eu acho, como um cara como eu....
— Ah não, pera ai. Um cara como eu? —a jornalista interrompeu, sorrindo. — Alguém aqui tá sendo humilde demais, pra quem não conhece o currículo do John: John Walker, primeira pessoa na história americana a receber três medalhas de honra, participou de missões contra-terrorismo e resgate de reféns. O governo....
Anastácia escutou a musiquinha familiar do toque de seu celular, adorava aquela música, Back in Black do AC/DC, Tony havia apresentado essa música a ela em 2010. Pensou seriamente em deixar o celular tocar, assim a música que fazia seus dedos tamborilar sobre a mesa e ocultava levemente o som vindo da televisão, mas a consciência pesou, e se fosse Sam precisando de ajuda? Ou Bucky? Ela pegou sua bolsa e abriu o bolso menor onde sempre guardava o celular, o pegou e leu o nome brilhando no visor: Rapunzel.
— Oi.
— Você tá vendo o mesmo que eu?
— Estou. — Anastácia respirou fundo.
— Não acredito que Sam fez isso.
— Olha, eu também não, mas, ele provavelmente entregou o escudo porque achou que ele ficaria em uma caixa de vidro pro resto da eternidade, então acho que não podemos culpa-lo. — Anastácia disse. — Sam falou por várias vezes que sentia que o escudo tinha outro dono e tudo mais.
