ANASTÁCIA ARIANE JONES, orgulho da família Jones, aos 18 anos mesmo sendo mulher, com muita luta, se alistou no exército americano. Lutou para chegar onde chegou, sendo a melhor soldada que aquele batalhão já viu.
Compartilhando a vontade de ajudar...
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TUDO QUE Anastácia queria era que aquela dor passasse, não imaginava ter seu coração apertado como se alguém tivesse o segurando e cravando suas unhas nele, não depois da morte do pai.
Mas ali estava ela, sentada em sua cama, abraçada com toda sua força em seu travesseiro, molhando a fronha de tons claros com suas lágrimas que desciam sem parar.
— É sério, cuidado James!
— Eu tomarei. — ele depositou um beijo no topo da cabeça de Anastácia.
As memórias dos momentos alegres que teve com ele surgiam em sua mente e lhe davam mais vontade de chorar, a tristeza inundava seu peito com tamanha força que sentiu o próprio doer.
Annabel entrou no quarto da filha com tristeza no olhar e apenas foi até ela, a abraçando mais forte que conseguia. Bucky e Steve saíram em missão, Anastácia estava em sua casa em Nova Iorque se recuperando da última missão que quase tirou a sua vida.
Bucky despencou de uma altura que nem mesmo Steve sabia de um vagão de trem, procuraram pelo Barnes mas não encontraram nada, dando então que o sargento estava morto.
Receber aquela notícia fez o mundo de Anastácia parar de forma brusca, como um carro freiando, tentado impedir de se chorar com a traseira do automóvel da frente, mas não conseguisse e vidro fosse espalhado para todos os lados, perfurando a pele e causando dor.
Perder o homem que amava, perder o seu Bucky.
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Depois de mais uma missão exaustiva Anastácia pode finalmente ir para casa, suas botas de cano causavam um pequeno eco pela rua estar vazia, trazia consigo sua bolsa com armas e algumas roupas que usará durante a missão.
Ela precisava urgente de um banho e sua cama. Ao chegar perto de casa pode sorrir ao avistar a única casa branca do bairro, com apenas luzes da sala ligadas.
"Provavelmente mamãe está acordada, sabia que chegaria hoje."
Ao se aproximar mais sentiu um arrepio lhe subir pela espinha, parecia que havia algo errado. Não era não tarde, mal passava das oito horas, mas estava tudo tão estranhamente quieto.
Não ignorando seus sentidos, a Jones pegou sua arma em sua bolsa checando se estava carregada e assim que se certificou foi em passos cautelosos até a varanda de sua casa. Aparentemente, tudo dentro do normal.
Abriu a porta e empurrando lentamente, para que entrasse segurando sua arma com as duas mãos. Como suspeitava, as luzes da sala estavam ligadas, Annabel estava virada para a lareira, sentada na antiga poltrona onde Robert sentava para ler seu jornal matinal. Respirou aliviada ao reconhecer que era a mãe ali.
