O Inferno de Dante

Capitulo 23

Nota: Aproveitando que amanhã será meu aniversário e o fim de semana vou estar fora e não vou escrever, deixo de presente mais um capitulo. Mas não acostumem, porque não é sempre que consigo liberar dois capítulos assim na sequência. 

Dante

Acho que estava chegando o momento mais aguardado da festa. Enrico parecia meio nervoso.

"E ai, meu caro amigo, chegou o momento."

"Sim, estou mais que pronto."

"Trouxe o anel?"

"Sim, está no bolso. Me deseje sorte."

"Hahahahaha. Boa sorte meu amigo"

Enrico, se dirigiu ao palco montado. A banda que tocava parou e aguardaram o comunicado.

"Boa noite a todos. É um prazer tem todos reunidos aqui essa noite. Vou parar de enrolar e fazer logo o pedido oficial."

Ouvi atrás de mim, uns gritinhos de felicidade, tipo torcida. Enrico continuou: " Eu gostaria de chamar aqui no palco Martina."

Vi minha prima meio tímida, subir ao palco. "Martina Martinelli, tenho um pedido a te fazer essa noite. Sei que nossos destinos já estão traçados há muito tempo, mas quero revalidar essa questão. Então: Você aceita ser minha esposa?" Enrico estava com um joelho no chão e fazendo o pedido. Bem bonitinho. Vendo assim ninguém diria que esse cara mata sem pestanejar hoje em dia.

"Sim, aceito." Ouvi ela dizendo e ele colocando a aliança no dedo dela. Pronto, estavam noivos!

"Estão vamos brindar a esse enlace" Disse meu pai, levantando a taça.

Todos levantamos as taças e brindamos ao novo casal.

O vocalista da banda anunciou que tocaria uma música em especial ao novo casal e começou a tocar uma música melosa romântica. Não sou desse tipo de música, mas quando vejo uma oportunidade, eu não perco.

"Me dá o prazer dessa dança?" Perguntei para Rosanna. Ela me olhou meio assustada.

"Por que não convida Divina?" Perguntou petulante. Acho que tenho uma noiva bravinha e ciumenta.

"Porque eu prefiro dançar com você e evitar que você suje suas mãos de sangue."

"Hahaha muito engraçado."

"Então vamos dançar?"

"Ok, vamos dançar então."

Peguei na mão dela e fomos para a pista. Coloquei a mão na cintura dela e começamos a dançar. Me senti a vontade, era como se nossos corpos se conhecessem, senti ela ficar rígida. Estávamos tão perto que podia até sentir a fragrância que vinha dela, maravilhosa por sinal. Um perfume adocicado que combinava com ela.

"Relaxa, eu não mordo. Não sem autorização." disse bem baixinho no pé do ouvido dela. Senti ela estremecer.

"Não tenho medo de você, Dante."

"Que bom, a ultima coisa que eu quero é uma mulher que tenha medo de mim."

"Mulher?"

"Sim, mulher. Logo você será minha mulher, esqueceu?"

"Não, mas achei..." começou e logo parou.

"Ah, e esqueci de avisar, mas conversei com seu pai e nosso noivado será no próximo mês." disse vendo ela ficar assustada.