Capítulo 12

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Rosie

Marty e eu dançávamos muito pista. Era a melhor noite de nossas vidas.

Em um determinado momento, ela disse quase gritando pra ser ouvida "Vou pegar umas bebidas pra nós. O que você quer?"

"Quero água. E acho que você também deveria querer isso." Ela fez o sinal de não com a cabeça e segue pro bar. Ela queria beber e eu dançar, então assim seria.

Começou uma música que eu amo, com uma batida sexy e comecei a rebolar. Percebi um homem se aproximando, um arrepio de frio passou pelo meu corpo e senti duas mãos grandes segurarem a minha cintura, o toque era forte e ao mesmo tempo gentil, mas o suficiente para me deixar inquieta. O homem percebeu que fiquei um pouco nervosa e se aproximou e com uma voz rouca deliciosa sussurrou no meu ouvido "Relaxa, linda. Só quero dançar com você."

Eu precisava saber quem era aquele homem, me virei pra olhar o dono daquela voz e encontrei olhos negros me devorando. Era como se eu fosse uma presa para aquele homem, ele era lindo, mas havia nele uma escuridão, uma aura de perigo que me atraia direto pra ele.

Ele se encostou mais em mim e dançamos a música sexy. Sentia seu pau, roçando na minha bunda e mesmo sabendo que eu não deveria, o provoquei. Era gostoso provocar aquele desejo num homem como aqueles. Me sentia poderosa em fazer aquilo.

A música mudou de ritmo e ele me virou de frente pra ele. Olhou nos meus olhos, depois nos meus lábios com desejo e me beijou.

Eu nunca fui beijada, era meu primeiro beijo. Tudo ao redor perdeu o sentido e só havíamos nós dois.

Ele começou lentamente experimentando meus lábios para em seguida aprofundar o beijo, introduzindo lentamente a língua na minha boca. O beijo ficando cada vez mais erótico. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, senti ele apertando minha bunda, seu pau roçando em mim muito duro. Fiquei muito molhada com tudo que acontecia. Certeza que tinha destruído a minha calcinha. Aquele homem era bom em beijar, imagina no resto. Definitivamente, ele era um homem perigoso.

E foi esse o pensamento que me despertou. Eu era uma dama da mafia, futura esposa de um Don e tinha que agir como tal. Não poderia sair me entregando para qualquer homem, mesmo ele sendo um gostoso. Não podia me deixar seduzir assim. Precisava interromper aquilo agora. Parei o beijo e coloquei as mãos no peito musculoso do homem e o empurrei.

Ele me olhou com luxuria, como se quisesse me comer viva.

"Eu não posso. Simplesmente não posso".

Sai correndo da pista, encontrando Marty que estava voltando pro local que estávamos dançando. Arrastei- a pra área vip, peguei nossos casacos e fomos ao banheiro.

"Calma mulher, parece que viu o Diabo."

"Acho que vi, dancei com ele e o beijei. Agora, precisamos ir embora."

"Rebobina miga. Tô bêbada demais pra entender o que você está falando."

"Amanhã quando tiver sóbria, morrendo de ressaca, eu te explico melhor. Agora tire essa peruca, vista-se e vamos embora logo, antes que ele me encontre e eu não seja capaz de resistir."

E assim voltamos a ser as princesinhas comportadas e saímos da boate onde nossos seguranças esperavam por nós para nos levar pra casa em segurança.

O Inferno de DanteWhere stories live. Discover now