18 // história original

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Portland, Oregon. Sexta-feira, 18 de Outubro de 2013

Madison Fleck

Sexta!!

Hoje cheguei um pouco atrasada do que o normal. Quando cheguei à escola já tinha aglomerados de gente à porta da escola.
Contudo, conseguia ver os cabelos loiros da Lydia. Por isso, foi para lá que eu caminhei. Junto de si, estava o grupinho completo.

- Bom dia! - sorri para todos

O Patrick veio abraçar-me, sorri ao sentir o seu gesto.

- Ainda chateada comigo? - sussurrou com o tom de voz divertido

- Não, chatinho.

- Muito engraçada! - um dos seus dedos foi parar à minha barriga, provocando a minha contração, fazendo-me rir

- Então hoje vais connosco, Madison? - o Frank interrompe a nossa risada e interroga com uma das suas sobrancelhas erguidas

- Sim, claro! - confirmei, abanando a cabeça freneticamente.

Só falto a esse jantar se o Alex Turner estiver na minha cama.

- Hoje temos noite de karaoke! - a Helen empolgou-se

- Da outra vez foi muito engraçado! - o Frank começa a rir

- Vamos cantar??

Eu gosto de cantar, mas é para as paredes do meu quarto e para o meu chuveiro!!

- Vai ser divertido! - arregalou os olhos - O Patrick bêbado a cantar e a Helen a fingir que é guitarrista enquanto canta com ele. É para chorar de rir - nós rimos todos

Só de imaginá-los a cantar, dá-me vontade de rir.

- Heeey ya, oh oh, Heey ya - Helen alegra-se enquanto canta as musicas antigas de Black Eyed Peas - Desta vez, temos de cantar Guns N' Roses, por favor!

- Isso é horrível - o Frank comenta

- Eu canto contigo! - o Patrick empolga-se

- Haja alguém com bons ouvidos! - juntam as mãos fazendo um high-five

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As aulas passaram muito lentamente. Percebo isso quando numa aula consigo preencher duas folhas com quadradinhos coloridos. Devia estar atenta, mas quem nunca fez isso?
Para além disso, eu estava empolgada por saírmos todos juntos e não ter avós na cidade para estragar a minha noite.

Se a minha mãe tiver algum compromisso, ela é que vai adiar.

- Porra, estava a ver que nunca mais!! - o cabeludo começa a reclamar da aula de filosofia que demorou imenso tempo a terminar

- É não é!? - concordei

- Mas já estamos livres para ir festejar! - o seu tom de voz transmitia alegria - Queres que vá ter contigo a casa para irmos juntos?

- Claro, até porque eu não sei onde é! - sorri em concordância

Quando nos libertámos do ambiente escolar, reparei que o carro da minha mãe já se encontrava encostado ao passeio. Ao lado do carro estava uma cara conhecida, semicerrei os olhos para ver se era mesmo quem eu estava à espera.

Louis??

- LOOOUIS!!

Pousei as minhas coisas no chão da velocidade da luz e fui a correr para os seus braços. A cada passo que dava, conseguia ver a sua alegria a abrir os braços. Por fim, saltei para si.