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Daniele

Eu estava tranquila tomando sol. Marília estava ao meu lado. Everton e Gabriel brincavam com os menis na piscina e já estava quase na hora do Sérgio voltar do treino.

Me levantei e fui até o chuveiro me molhar antes de entrar na piscina. Percebi que enquanto andava até o outro lado, Gabriel me seguiu com o olhar e eu ia me aproveitar disso. Molhei da cabeça as pés e aproveitei cada sensação daquela água gelada em mim. Passei minha mão pelo meu corpo devagar e olhei discretamente para o jogador que estava com o olhar fixo em mim. Por último, mexi na parte de baixo do biquíni e desliguei o chuveiro. Voltei até o outro lado para pegar meu chapéu e Sérgio cruzou a varanda com uma cara feia. Olhei para ele que fez menção para sue eu fosse até onde estava.

- O que eu te falei mais cedo? - segurou meu braço.

Bufei. Mas não respondi nada.

- Vai colocar um short. - esbravejou.

Eu não queria confusão, então fui.

Gabriel

Essa mulher ainda vai me matar. Está me fazendo cair no seu joguinho sujo, e eu não vou fazer esforço algum pra não me deixar levar.

Depois de me deixar duro com o banho de chuveiro, ela atravessou o deck e foi até o otário. Notei que ele estava alterado e segurava seu braço, mas Daniele não esboçou nenhuma expressão, apenas entrou de volta para a sala.

- Esse cara nasceu de mal humor? - Perguntei para Everton.

- Ele é um babaca... - ele riu.

- Eu não ouvi direito, mas acho que ele se incomodou por ela estar de biquíni. - Marília se aproximou.

- Que cara otário! - esbravejei.

- Ele controla tudo, o horário dela, as roupas, só não controla o Guilherme. - Everton comentou.

- Ele tem amor a vida dele. - debochei.

- Eu não vejo a hora de nós voltarmos todos juntos para o Brasil como uma família feliz. Marília disse e mergulhou.

- E nem eu...

[...]

Depois que coloquei Guilherme para dormir. Desci até a cozinha para comer alguma coisa. Todos já havia ido dormir e a casa estava escura. Desci as escadas tentando fazer o mínimo de barulho possível. Olhei do último degrau e a luz da copa estava acesa.

- Parece que alguém não perdeu a mania de comer de madrugada. - Daniele estava na bancada devorando um sanduíche.

- Parece que outro alguém também não. - riu. - Quer um? - ofereceu mas eu neguei, eu já nem sabia mais o que tinha ido fazer na cozinha.

Daniele levantou para pegar o suco na geladeira. Sem querer ela derrubou a tampa da garrafa e agachou para pegar. Sua bunda ficou exatamente empinada na minha direção, e sinceramente? Eu não ia mesmo desviar o olhar. Seu baby Doll de seda denunciava que ela estava sem calcinha e parecia que ela queria que eu soubesse disso. Ela levantou com a garrafa na mão e foi até a bancada. Depois de colocar o suco no copo e dar duas goladas, ela me tirou do transe.

- Tudo bem? - perguntou.

- Sim, só estava pensando. - falei.

Antes que eu fizesse uma merda, me preparei para levantar, mas meu pau estava duro demais para eu me mexer. Então continuei sentado esperando até ela subir logo para o quarto.

- Queria uns biscoitos ali na prateleira. - ela disse rápido e veio na minha direção. Encaixou sei corpo entrei minhas pernas e esticou o braço para alcançar o pote de biscoitos. Seu cheiro me hipnotizou, e minhas mãos automaticamente foram para a lateral de seu corpo. Senti ela arfar com o gesto, e apertei mais ela contra mim. Nossas respirações estavam misturadas e ofegantes. Nossa proximidade era perigosa e transar na cozinha agora, seria meu sonho.

- Daniele? - Uma voz masculina ecoou no lado de fora.

Fudeu

É você - Gabigol - Ainda te amo?Onde histórias criam vida. Descubra agora