Gabriel
- Olá pessoal. Gabigol... - me olhou.
Arquiei uma sobrancelha e bufei.
- Gabriel rapaz! - chamou o mister. - O gato comeu sua língua? Não vai dar as boas vindas?
Puta merda, só pode tá brincando.
Reguilón aproveitando o momento, estendeu a mão para me cumprimentar. Olhei para sua mão, depois para sua cara.
- Nem fudendo. - esbravejei.
- Gabi...- Repreendeu Everton.
- Não estou a entender muito o seu comportamento Barbosa. - Mister estava claramente bravo com a minha atitude.
- Não se preocupe Jesus... Ele deve estar em um mal dia. - Debochou e me olhou.
- Talvez eu esteja. - respondi entre os dentes.
Todos os outros estavam em silêncio, provavelmente sentindo a tenção entre e o otário. Depois de mais alguns papos furados, finalmente me vi livre daquele encosto. Eu estava indo até o estacionamento, mas parei no meio do caminho quando ouvi alguém me chamar.
- Ei, Gabriel!
Assim que me virei, eu jurava que estava sonhando. Qual é a desse cara?
- O que você quer? - continuei andado até o carro.
- Acho que de costas não vai me ouvir. - disse.
- Eu ouço com os ouvidos!- falei e apertei o passo.
- Tudo bem então. - estendeu as mão em rendição.
Paramos de andar assim que cheguei no meu carro. Destravei o alarme e abri a porta. Reguilon estava encostado no capo como se tivesse alguma intimidade comigo ou fosse do do carro, que cara idiota.
- Tem como me dar licença? - Perguntei já perdendo toda a calma que ainda me restava.
- Pera lá jogador... Não precisa ficar nervoso.
- Fala logo o que você quer! - fechei a porta do carro e cruzei os braços.
Com um sorriso malicioso no rosto, ele passou a mão em seu queixo e soltou uma risadinha.
- Pensei que já soubesse o que eu queria dizer. - disse simples. - Acontece que, há algum tempo, você levou algo que é meu, não está lembrado?
- Não! Não estou e muito menos estou interessado em lembrar. - Abri a porta do carro novamente na tentativa de entrar, mas o otário fez questão de me impedir.
- Não tão rápido. - segurou a porta. - Uma pena que não lembre, pois sentirá falta quando eu a levar de volta.
Levar de volta? Levar quem de volta?
- Daniele sempre foi mais feliz comigo, eu duvido que possa dar a vida que ela sonha. - Continuou.
- Se você ousar tocar na minha mulher e nos meus filhos, eu juro Reguilon, eu mato você!
- Ué? Filhos? - Soltou uma gargalhada. - Você sabe que o bebe que ela está esperando não é seu não é? A não ser que você seja burro.
- Eu faço o papel de pai, então é meu filho sim!
Sorriu.
- Obrigada por ficar na minha ausência, mas eu assumo daqui. - virou-se.
cheirosaaaas, desculpe a ausência, eu tive um turbilhão de coisas que me afastaram daqui, mas não se preocupem, eu voltei.
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É você - Gabigol - Ainda te amo?
FanfictionGabriel e Daniele se reencontram depois de 5 anos. CONCLUÍDA