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Daniele


- Aí merda... É o Sérgio. - sussurrei. Eu estava em uma proximidade tão perigosa com o Gabriel. E ainda por cima, as mãos deles já tinham descido pra minha bunda.

- Se for ele, vai haver um terceira guerra do jeito que ele é dramático. - Gabriel debochou.

- Não é brincadeira Gabriel!

- Vem. - ele me puxou até a dispensa.

Entramos na dispensa que por sorte era grande.

- Está de pau duro?- dei risada por seu membro estar marcado na bermuda.

- Que menina deselegante. - fingiu estar indgnado.

Gargalhei.

- Acho que o otário já subiu. - olhou pela brecha. Já podemos sair.

Concordei.

- Vai falar o que pra ele amanhã?

- Deixa comigo. - pisquei e subi as escadas.

Eu estava molhada? Eu estava molhada, ele precisa saber? Não, ele não precisa saber.

- Onde você estava? - Sérgio perguntou no mesmo instante em que cruzei a porta.

- Fui até a garagem, ver algo no carro. - menti.

- Junto com o Gabriel? - o frio tomou conta da minha barriga. - Ele não estava no quarto de também. - largou o celular e colocou as duas mãos atrás da cabeça.

- Não Sérgio! Eu fui sozinha. - sentei na cama e puxei os lençóis.

- Olha pra mim. - disse calmo. - Eu sei que você está sendo "amigável". - ele fez aspas com as mãos. - Por causa do Guilherme. Mas vou logo avisando, que eu sou totalmente contra essa amizade.

- Ok Sérgio, boa noite. - me cobri até a cabeça e tentei dormir.

[...]

- Eu não acredito! - Marília me olhava de queixo caído. - Aí vocês transaram?

- Que isso menina? Tá doida? Fala baixo.

- Ué, então o que aconteceu?

- A gente foi pra dispensa.

- Aí transaram?

- Meu Deus, que mulher pervertida. - bati a mão na testa. - Ninguém transou, nós apenas esperamos o Sérgio subir.

- Aí vocês são muito sem graça. - revirou os olhos. - E não pense que eu não saquei que você tá dando mole. - piscou.

- Eu? - fingi estar ofendida, ela estava certa.

- Não Daniele, minha avó.

Nos rimos.

Mais tarde, combinamos de fazer uma resenha depois que as crianças dormissem. Sergio mesmo muito chato, aceitou. Eu e Marília nos encarregamos dos drinks, já os meninos limparam a casa mesmo, não fazem nada nunca.

As luzes do deck estava acesas junto com led da piscina. Eu e Marília estávamos de um lado bebendo alguns drinks duvidosos enquanto Everton insistia em fazer hambúrgueres na grelha.

- Amiga, acho que aquela garrafa de tekila ficou no carro. Pega lá, talvez precise. - Marília pediu e eu fui.

Gabriel


Eu, Everton e o otário do reguilón, estávamos bebendo cerveja e assando alguma coisa na churrasqueira. Eu e Everton conversamos diretamente, já reguilón nem contato visual comigo tinha.

Fui até o cooler pegar mais uma garrafa de cerveja e observei Daniele voltar para dentro. Marília que estava com ela, veio até mim.

- Gabi? Pode fazer um favor pra mim? - pediu.

- Fala aí. - destampei a cerveja e dei uma golada.

- Eu acho que o Everton esqueceu uns hambúrgueres no carro. - torceu o lábio. - Pode ir lá por favor?

- Eu não lembro de ter esquecido nada. - Everton comentou.

- Esqueceu sim! Cala a boca. Vai lá Gabi.

Desci até a garagem e bipei o carro de Everton. Abri a mala e não tinha nada. Dei a volta e abri a porta. Nada também.

Notei uma movimentação no carro ao lado. E estiquei o pescoço pra ver. Daniele estava procurando algo que eu acho que também não estava lá. Desci do carro e fechei.

- Tá difícil aí? - falei e ela levou um susto.

- Aí garoto! Euem. - riu. - Marília pediu pra eu pegar uma garrafa de tekila, mas nem sinal.

- ela também me pediu pra pegar uns hambúrgueres que também não achei.

- Talvez esteja na mala. - ela me olhou estranho. Agachou para puxar o puxador da mala. Como de costume, empinou a bunda na minha direção. Daniele está se vestido e uma parte da sua calcinha fio dental quase aparece.

Pura merda.

- Talvez esteja na mala. - levantou devagar.  Com apenas uma mão, girei seu corpo e coloquei contra o carro. Me encaxei entre suas pernas e apertei sua cintura.

- Vou logo te avisando. - beijei seu pescoço e senti ela arrepiar. - Se você brincar com o fogo, você vai se queimar. Enquanto eu não fizer você gemer meu nome a noite toda como antigamente, você não vai sossegar. - soltei seu corpo e virei as costas.

É você - Gabigol - Ainda te amo?Onde histórias criam vida. Descubra agora