É você - Gabigol - Ainda te amo?

32

PENULTIMO CAPITÚLO

GABRIEL 

CT do Flamengo, Vargem Grande- Rj

- Fala sério?! E ela aceitou?

Cortei um dobrado para fazer meus colegas de time acreditar que eu e Daniele ficamos noivos. 

- Você fez curimba? - Perguntou Davi Luiz. 

- Não, isso tá com cara de promessa... - Falou Everton Cebolinha. 

- De qualquer forma, o cara noivou! - Disse Ribas. 

Todos se juntaram e jogaram isotônico em mim. Everton correu pra buscar o galão de gelo e também despejou tudo em cima de mim. 

- Ok, ok, agora chega seus marmanjos, vamos treinar hã? - Jorge Jesus apareceu. - A propósito Gabriel, minhas felicidades... - ele aperou minha maõs e me puxou para um abraço. - Até que enfim, sussurrou em meu ouvido. 

[...]

Estava me ajeitando para buscar Daniele, hoje iriámos a uma comemoração reservado do time e como acompanhante eu levaria ela. Coloquei o perfume que ela mais gosta e peguei minha roupa alugada. Me vesti rapidamente, baguncei o cabelo com um pouco de creme, peguei minhas coisas e sai. 

Parei na porta da casa dos Ribeiros e sai do carro. 

- Boa...- nossa, acho que fiquei analfabeto de repente. 

- Noite? - perguntou a mulher mais bonita que eu ja vi na minha vida. - Gabi? 

- Hã? Oi? - ela gargalhou. 

- Vamos? Não podemos nos atrasar. 

- Vamos amor, me dá sua bolsa. 

Entramos no carro e logo dei partida. 

[...]

Cobertura do Gabriel, Barra da Tijuca- Rj

Já havíamos chegado daquela chatice. Lá estava um verdadeiro tédio, já que a comemoração era pela contratação do Everton cebolinha e não podia ter bebida porque os patrocinadores estavam nos regrando por conta dos jogos importantes da próxima temporada. 

- Chegamos até cedo demais né? - disse Daniele.

- Sabe o que a gente podia fazer?

- O que? 

Me aproximei lentamente dela e escorreguei minha mão pela sua coxa até suas costas. Senti ela arrepiar com meu toque, então, puxei ela para cima de mim. Com rapidez, ela me colocou entre umas coxas e se sentou confortavelmente em meu colo. Apalpei sua bunda e dei um tapa firme, sem machucar.

Daniele imediamente soltou um gemido baixinho e me puxou mas para ela como se eu já não estivesse perto o bastante. Nossas bocas se encontram como se já soubessem o caminho, e elas já sabiam. Sua língua pediu passagem e eu cedi, agora eu já estava mais duro do que uma pedra. Ela começou a rebolar logo após sentir minha ereção em sua intimidade e eu tinha certeza que ela estava úmida. Nossa respiração ofegante era a única coisa que eu conseguia ouvir, isso me deixava mais excitado. Peguei ela no colo e fui subindo as escadas até o quarto. Não desgrudamos nossas bocas de jeito nenhum. 

- Gabi, não esquece a camisinha...- sussurrou assim que a coloquei na cama. 

- Mas por que quer usar?

Ela ficou um tempo calada. 

- Acho que não posso ter filhos e não usar me deixaria com esperanças. 

- Amor... é lógico que você pode engravidar! O que houve foi apenas um acaso.

Beijei lentamente sua boca. 

Aquela altura ela já tinha esquecido da camisinha e nós já estávamos no nosso 3° round. 

Daniele saiu de cima de mim e caiu ao meu lado ofegante. 

- Nossa...- ela bufou. - A quanto tempo nós não fazemos isso?

- A pergunta não é exatamente essa, a pergunta correta é, por que deixamos isso demorar tanto tempo pra acontecer. 

Ela riu.