É você - Gabigol - Ainda te amo?

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Gabriel
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- Mais que porra aconteceu? - Gritou Everton.

- Marília, fica aí com a Daniele. - pedi. Eu ia acabar com a raça daquele filho da puta.

Arrastei reguilón até a varanda pela camiseta. E antes que ele entendesse algo, eu depositei o primeiro soco em seu nariz.

Ele riu.

- Isso tudo pra defender a mulher que você chifrou a 5 anos? - debochou.

- Cala a boca! Seu arrombado. - o empurrei com as duas mãos.

- Gabriel! - gritou Everton. - Deixa ele cara, saí fora. - ele me segurou por trás.

- Eu vou matar esse otário Everton, me solta! - tentei me soltar dos braços de Everton.

- Gabi me escuta! O Guilherme tá lá em cima chorando e a gente precisa levar a Daniele pro hospital.

Ouvir o nome dos dois foi o suficiente para eu fraquejar.  Respirei fundo e esfreguei a mão no rosto para limpar as lágrimas que deixei escapar durante o ódio.

Entrei de volta para a sala.

- Vai Reguilón, mete o pé! - escutei Everton dizendo.

[...]

Estávamos há umas duas horas no hospital. Daniele havia sido medicada e não tinha liberada ainda. Todos estávamos na sala de espera. Ele e guto estavam na mesinha desenhando e eu estava batendo meu pé no chá freneticamente. Eu não aguentava mais esperar. Depois de mais alguns minutos, o médico chegou na sala de espera.

- Gabriel? - chamou e eu levantei. - A paciente Daniele solicitou sua presença.

Fui até a sala onde ela estava. Deus olhos estavam inchados por conta do choro.

- Oi...- falei assim que entrei.

Daniele estendeu a mão e eu peguei.

- Como você tá?

- Gabriel... - uma lágrima escapou de seu olho. - Eu quero voltar pro Brasil.