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Daniele

Não havia nem sinal do Gabriel. Ele não estava na casa dos pais, nem dos amigos, ele havia sumido.

- Sai desse quarto, vamos almoçar. - fazia 2 dias que eu não comia.

- Daniele?!

Abri os olhos.

- Não estou com fome.

- Uma ova! Esqueceu que está grávida? Você precisa comer.

- Depois. - coloquei o travesseiro em cima da cabeça.

Marilia bufou, andou até as janelas e abriou as cortinas revelando o sol e fazendo minhas vistas queimarem.

- Sabe o que você precisa??

- Sumir!

- Não! Noite das meninas. - fiz um bico. - É isso!! Vamos pra vitrini. Vou mandar mensagem pras meninas.

Marilia correu animada até seu quarto e depois voltou com o celular na mão.

- Vitrini mais tarde. - narrou enquanto digitava.

- Marilia! - chamei sua atenção. - Eu não vou.

- Ah você vai sim! Inclusive, levanta esse rabo daí daí vai fazer um lanche antes que caia morta. - Me empurrou. - Vou na sua casa buscar um vestido bem close pra você vestir.

Revirei os olhos e levantei. Senti uma tontura após ficar de pé, mas passou depois de uns 3 segundos. Andei até o corredor e desci as escadas. Indo na direção da cozinha.

Guilherme e Guto estavam brincando na sala.

Abri a geladeira e peguei tudo para fazer um sanduíche e depois a tigela com salada de frutas. Arrumei tudo na bancada e comecei a fazer.

Depois de comer tudo, limpei as coisas e guardei.

- Volteeeei! - Marília entrou na cozinha super animada balançando meu vestido preto brilhoso.

Eu nunca usei aquele vestido.

- Garota, você tinha essa preciosidade no armário e não usou até hoje por que? Ainda está com etiqueta!

Revirei os olhos.

- Já comeu?

Balancei a cabeça.

- Ótimo! Já tá quase na hora do salão.

- Salão? - franzi a testa.

- Você não acha que vai sair com essa cara e esse cabelo nesse estado? O vestido é lindo, mas não vai fazer milagres.

Nos rimos.

- Ok, então vou tomar um banho e colocar algo limpo.

[...]

Depois de irmos ao salão, ja estava quase na hora de sairmos quando chegamos na mansão.

- Vou comecar a me arrumar. - Disse Marilia indo em direção ao closet no primeiro andar da casa.

Concordei.

Pelo silêncio, Guto e Guilherme haviam sido vencidos pelo cansaço ou pela babá, por que já deviam estar dormindo. Everton estava assistindo futebol na TV e me viu passar por ele indo até a escada.

- Não fala mais com os pobres?

- Você pode ser qualquer coisa, menos pobre. - debochei.

Ele riu.

- Tá tudo bem? Fiquei sabendo que vai ter uma "noite das meninas". - fes aspas com os dedos.

- Tô tentando. - sorri fraco. - E não é nada demais, vamos apenas a vitrini dançar um pouco.

- Eu acho que não.

- Acha que não o que?

- bom, olhando daqui, parece que você está pronta pra muita coisa além de dançar.

- Não me provoque Ribeiro! Essas suas brincadeiras me irritam.

- Tô brincando. Mas está linda. - sorriu. - Te amo ok?

- Eu também te amo, seu chato.

Nós rimos.





É você - Gabigol - Ainda te amo?Onde histórias criam vida. Descubra agora