everything was dark until i met you

열한 장. part I

Nota 1: a cena a seguir NÃO é continuação do último capítulo. Aqui, eles estão em outro lugar, em outra situação e NADA condiz com os acontecimentos da última parte da história.

Nota 2: coloquem Daechwita pra tocar, meus caros. Sigam o perfil do Jimin no Twitter também, é arroba imkittydancer!

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–– Oi, Majestade.

Seus olhos cruzaram com a silhueta hipnotizante de Jimin. O silêncio nunca foi tão superestimado quanto naquele momento.

Jimin estava bonito com seus olhos maquiados e os lábios brilhando em um gloss leve, quase imperceptível. Jimin estava belo com aquela lace de fios negros como a própria noite que escorre por seus ombros e alcança a linha de sua cintura pequena com graça, e ele está vestido quase como o rei da Coreia, já que sua calça de tecido de seda e camisa com desenhos de dragão facilmente lembram o Hanbok de Yoongi. O peito magro e brilhante aparecia por conta de alguns botões faltando e o início apetitoso das clavículas estava bem ali, chamativo como fogos de artifício, e é como se chamassem pelo nome do mais velho a cada segundo.

Jimin é miúdo entre aquelas proporções enormes que compõem a saleta em qual estão, se tornando ainda mais singular com suas feições inocentes e com aquele sorrisinho de lado que é a própria tormenta de Min Yoongi IV.

E assim, você se questiona o porquê do silêncio entre ambos ser superestimado e eu te digo com muito prazer, meu caro – é porque eles gostariam de estar fundidos, deliciosamente coladinhos, se tornando apenas um só ao som dos ruídos que emitem nos lábios um do outro.

Yoongi estava prestes a dizer algo para tirá-los daquela tensão tão grande, mas Jimin deixou um sorriso soprado escapar e seus olhos se apertaram entre as bochechas magras, causando uma caída ligeira nos batimentos cardíacos do soberano antes da pressão sanguínea aumentar abruptamente e ele prender a respiração, sem reação alguma.

Sem coragem para ir até ele. Sem coragem para acabar com o momento.

Deus, se for de tua vontade, Yoongi está devidamente preparado para derreter igual manteiga por aquele dançarino charmoso.

–– Oi, Jimin –– e ele queria continuar falando – seja algo idiota, seja uma cantada, seja uma repreensão por Jimin estar fazendo-os correr riscos por ali, seja qualquer merda de coisa apenas para vê-lo sorrir ainda mais com os dentinhos desalinhados e cobrir a boca com as mãos pequenas ou, quem sabe, ouvir o som de sua risadinha tímida –, mas não foi capaz de bolar nada de genial ou de diferente porquê aquele rapaz o deixa sem palavras, inquieto e de joelhos.

Eles se viram três dias atrás, após um dos ensaios puxados dos dançarinos para as apresentações daquele dia.

Yoongi pediu para Jin buscar Jimin no final da tarde, logo quando o treino se dava por fim, e não resistiu as ideias da própria mente e impulsionou Jimin até tê-lo entre uma parede alta do palácio e seu corpo, arfando tanto pelo esforço físico daquilo que tanto ama fazer quanto pelos beijos que trocavam sem parar.

Foram mais barulhentos e Jin repreendeu um Jimin de bochechas vermelhas e um Yoongi afobado de lábios inchados meia hora depois, afinal, guardou a porta por segurança como sempre fazia.

Naquele início de noite de veraneio, conversaram – se provocaram – na sala de piano do rei e o dançarino descobriu que a tez do peitoral desnudo de Yoongi parecia ainda melhor, mais apetitosa e brilhante e macia como pluma sob a luz do pôr-do-Sol que entrava por aquelas janelas enormes.

Jimin se aproveitou daquela vista, apertando-o nos ombros enquanto gemia contra os lábios cheinhos e sentia os dedos longos dele pressionarem-lhe a próstata deliciosamente.