everything was dark until i met you

열여섯 장

Antes de começarmos, eu tenho uma ou outra consideração que precisa ser tratada bem rapidamente.

Esse capítulo é MUITO importante, apreciem e guardem no coraçãozinho de vocês com muito carinho. Ter finalizado a escrita hoje, poucas horas atrás, só intensifica o meu sentimento por ele. Esses Yoonmin são especiais e espero que vocês valorizem cada sentimento descrito aqui, ao longo dessas 6 mil palavras.

Foi tão intenso que senti meu coração vindo a boca também.

Feliz aniversário, D-2. Essa fanfiction existe por causa de você e a sua genialidade que tanto admiro, Min Yoongi. Você é enorme e eu te amo!

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Em uma tarde ensolarada e bonita no Estado do Texas, apenas a alguns quilômetros de Houston, Yoongi descobre que Jimin dirige bem – por mais que corra o suficiente para ser confundido com um viciado em adrenalina.

É Junho, agora. Faltam poucas semanas para o verão chegar.

A maneira como aquele rapaz segura o volante com as duas mãos e cantarola a música que toca na rádio, o inglês atrapalhado e cheio de sotaque voando pelo ar junto ao vento e seus cabelos azuis. Observá-lo de perfil deixa tudo mais interessante, o nariz pequeno e esculpido se destacando como seus lábios naturalmente cor-de-rosa e cheios fazem.

A pele bronzeada brilha sob os raios do sol, macia e aquecida sob o toque e a camisa florida que tem alguns botões abertos combina com seu short branco, deixando-o com aquela cara de jovem turista pronto para visitar tudo e conhecer todos. Seus olhos pequenos estão sendo constantemente esmagados pelas bochechas que tanto se erguem por conta de seus sorrisos maravilhosos, a vida exalando de seu corpo como se fosse uma espécie de poesia.

A poesia favorita de Yoongi. Fácil de se encantar e recitar.

Eles pousaram no Texas na noite passada, após um último dia longo e exaustivo em Miami. Houston era a quarta cidade visitada pelo rei Min Yoongi IV, desde sua chegada no último dia 15, e tudo estava indo bem – apesar de seus altos e baixos particulares, é claro. A comissão estava empolgada e esperançosa para as próximas metrópoles que viriam pelo caminho, até que, em fim, partissem dos Estados Unidos da América.

A turnê inteira parecia um sucesso, os ministros que ficaram na Coreia do Sul comemoravam sempre que tinham algum tempo livre entre suas reuniões. Os jornais e a mídia estavam contentes, eufóricas, e todos enchiam a boca para falar sobre o jovem e destemido rei que estava desbravando o mundo de pouco em pouco.

O povo sul-coreano sempre teve muito orgulho de sua Coroa, afinal, não faziam ideia alguma de todas as coisas que aconteciam por trás das cortinas – e apenas a ideia de algum dia descobrirem os fatos hediondos e muito bem escondidos por uma equipe preparada e afiada, Yoongi sentia o estômago dar uma revirada tão forte que a comida voltava para a boca.

Naquele dia em especial, ele estava com a agenda livre para fazer o que bem quisesse e entendesse. Nem mesmo Seokjin foi capaz de contestá-lo quando, algumas horas mais cedo, Yoongi animadamente informou que passaria algum tempo fora – sem dar detalhes de onde iria, com quem, por que e quando voltaria, se fosse realmente voltar.

Uma parte do rei insistiu em pensar que Jin estava o liberando sem fazer pergunta alguma, sem deixar seus receios e hesitações aparecerem, sem ao menos fazer uma maldita careta, porque estava profunda e irrefutavelmente arrependido da última conversa que tiveram. O remorso parecia estar corrompendo-o de dentro para fora, extremamente devagar.

Yoongi não tinha problema algum com tal fato, à propósito.

Dois longos dias tinham se passado desde então, e Yoongi não recebeu nada além de um bilhete de desculpas – aquele que deixou na mesa de cabeceira do hotel em Miami, esquecido em nome da história – e estava ligeiramente incomodado, ainda frustrado e magoado com seu melhor amigo e hyung.