thirteen! trauma of the versions I was

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leiam as notas finais, aproveitem a leitura :)

...

— Dicasta. Nosso irmão nunca morreu, não é? — Jungkook não retrocedeu.

— Do que está falando, Jungkook? — o homem puxou a adaga com força, arranhando a fissura sobre a palma do garoto.

— Taehyung é Sigag. Eu sei que é! Como puderam esconder isso de mim?!

— Irmão, te acalme! Que absurdo, as almas dos deuses nunca são destinadas, seu energúmeno. É impossível que a alma desse garoto seja de Sigag!

— Então por quê?! — bateu as mãos nos quadris, manchando um lado de sangue. — Por que eu tenho pesadelos com a infância dele?!

— Eu não lhe compreendo, Jeon. Pai quer que eu o elimine, on-

— Não ouse chegar perto dele. — Jungkook ameaçou o irmão dando um passo à frente. — Taehyung é inocente!

— Sabes que nosso pai tem consciência, ele sabe que o teu coração é tão fraco quanto a carne desse mortal!

— Como é...? — murmurou, juntando as sobrancelhas.

— Não te faças de desentendido. Te apegou a ele, não? Está apaixonado pelo teu destinado!

Jungkook chorou tudo o que estava preso em sua garganta, as lágrimas pesadas escorriam de seus olhos e pingavam no chão de tamanha força.

— Não te atrevas a usar esses olhos violetas. — Dicasta desviou o olhar. — Sei que teu coração sofre quando digo que há circunstâncias que te impedem o amor. Mas irmão, — o homem tocou o rosto do moreno. — poder salva vidas.

— Mas também as sentencia. — disse firme, com certa fúria na garganta e olhando para a faca manchada com seu próprio sangue.

— Irmão, não torne as coisas difíceis. Não faça um inferno no paraíso.

— Tormento é resistência. E matar um inocente em nome da hipocrisia é injusto.

— Hipocrisia? — cruzou os braços. — Você está ouvindo o que diz?

Jungkook? — Taehyung acordara no outro cômodo e Dicasta desaparecera da porta.

Jeon olhou para a mão suja de sangue e a limpou por baixo da blusa para não levantar suspeitas. E então entrou na cozinha.

— Eu vim beber água. — mentiu, ligando a torneira.

A água gelada fez o corte arder, embora suas feridas se cicatrizassem rapidamente a dor se prolongaria por uns dois ou três dias.

— Parece que fui atropelado por um trator. — Taehyung espreguiçou-se, fazendo um barulho com o pote de remédios em sua mão.

— Você dormiu bem? — Jungkook secou as mãos na calça.

— Demais. — sorriu romântico pelo sono que tiveram juntos. — Passa o copo de carneirinhos do lado do detergente? — Jungkook o entregou o objeto. — Valeu.

— Acordou na hora certa para tomar os comprimidos?

— Eu não costumo tomar exatamente no horário. — pegou uma das caixinhas e puxou a cartela. — O importante é tomar depois das quinze. — riu e engoliu água por cima da medicina.

— Tem que tomar direito, viu? — fez um biquinho ao falar.

— Okay, gatinho. — Taehyung sorriu entre os selinhos que deixou nos lábios do garoto e o abraçou pela cintura. — Vamos fazer uma coisa?

SACRIFICE OF THE GODS | kth+jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora