eighteen! cupid without wings

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oi amores!
me perdoem pela demora para atualizar, estive extremamente ocupada e sem tempo algum para sentar e focar na escrita, o que estava me deixando bem incomodada com o processo.

mas consegui! então aqui estou. não esqueçam de deixar um votinho, não fazem ideia do quanto isso deixa uma autora feliz :)

comentem bastante e boa leitura🤍

...

Por quantas vezes os vivos tiveram razões de darem flores para outros vivos? É extremante medíocre de se pensar o quanto as coisas apenas se tornam valiosas quando são enterradas no passado. Ou de tantos milhões de anos, apenas pingados de figuras como Mahatma Gandhi ou Jesus Cristo terem pensado na paz como salvação. Não importa a história, a crença ou a cultura, o descaso com as pequenas bênçãos são universais porque as pessoas sempre querem mais e mais.

E gera cemitérios lotados de remorso em novembro como se um único feriado pudesse consertar o que não fizeram o ano todo.

Era o que se passava na mente avoada de Taehyung enquanto entrava pelos portões enferrujados da necrópole com Sihyeon.
Encontraram a tumba da irmã coberta por algumas folhas da árvore seca gigantesca que ficava atrás do muro encardido, o porta-velas estava um pouco sujo de cera e pó, o natural de se esperar depois de alguns meses sem visitação.

E aquela imagem permaneceu em sua mente por longos minutos quando voltou para casa e se deitou no sofá, sem energia alguma.

— Eu vou pedir o Jungkook em namoro. — disse em voz alta para Sihyeon, que cozinhava miojo um pouco distante.

— Legal. Aliás, finalmente. Esse menino está morando mais aqui do que na casa dele. — desligou o fogão e virou a panela na pia para jogar um pouco da água fora antes de colocar o tempero.

— Mentira.

— Eu já ouvi ele de madrugada no seu quarto, não sou idiota.

— O que você ouviu?

— Ele tagarelando. Ainda bem que foi só isso, deus me livre.

— Cala a boca, a gente nunca fez nada. — Taehyung a repreendeu.

— É sério? Nossa. Vindo de você isso é bizarro. — a garota riu.

— Ué, por quê? — ergueu uma sobrancelha.

— Eu achava que você não ficaria com alguém sério sem ter relações antes. Você é o maior safado.

— Desde quando você sabe alguma coisa da minha vida, pirralha?

— Desde quando a gente é irmão? — indagou retoricamente. — Eu moro aqui também, caso não saiba.

— Não te conto mais nada.

— Para de ser chato. E então, quando vai pedir ele em namoro?

— Eu ia pedir esse final de semana, mas prometi a mim mesmo que faria algo bem feito. Quero comprar alianças de compromisso... — Taehyung diminuiu a voz por vergonha.

— Compra.

— Vou tirar dinheiro de onde, da bunda?

— Ah, aí já é problema seu. — Sihyeon soprou o macarrão enrolado no garfo e colocou na boca.

— Eu preciso ganhar dinheiro rápido e fácil. Dá uma ideia. — pediu à irmã.

— Assalta um banco. — a garota disse e Taehyung estreitou os olhos. — O que? Acha mesmo que é possível ganhar dinheiro fácil de maneira honesta?

SACRIFICE OF THE GODS | kth+jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora