chapter 22 • i did it

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Padfoot Jr. veio um tempo depois de Sirius, um caminhado bastante preguiçoso. O cachorro subiu no sofá e deitou preguiçosamente seu focinho no colo de Lily, olhando curiosamente para Regulus que segurava a mão da mulher e pedia para ela se acalmar, embora talvez ele precisasse se acalmar.

– Está tudo bem, tá legal? Respira fundo, está tudo bem. Está doendo? - Regulus quis saber, Lily negou. – Excelente. Então eu vou pegar meu celular, ligar pro James e pros seus pais e nós vamos pro hospital.

Ele se levantou rápido demais para sair dali, mas de repente os dedos de Lily Evans apertaram a sua mão tão forte que os dois gritaram de dor. Ela estava começando a ter contrações.

– O que foi? O que aconteceu? - Sirius retornou à sala, celular na mão e os olhos arregalados.

Padfoot latiu, levantou e correu para próximo do seu dono.

– Lily está começando a ter contrações. Vem, vamos levar ela pro carro. - Regulus conseguiu enfim de levantar. – Respira fundo, Lily. Vai dar tudo certo, vamos sair agora. Vem Sirius, no carro a gente liga pra eles.

Sirius guardou o celular no bolso do seu short de moletom e puxou de cima da sinuca uma camisa preta de Regulus, vestindo-a apressado.

Regulus pegou as chaves de casa, chaves do carro, celular e a bolsa que Lily havia levado para a sua casa.

Sirius pegou a ruiva no colo, ela imediatamente passou seus braços ao redor do pescoço dele e deitou seu rosto no pescoço dele. No sofá, uma enorme poça de água se formou a onde Lily estava sentada, seria muito difícil limpar aquilo.

Lily se contorceu nos braços de Sirius, Regulus andou apressado até a porta para abrir e dar a eles espaço para sair. Padfoot acompanhou Sirius animado, mas Regulus se apressou em barrar o cachorro.

– Não, não rapaz. Agora não é uma boa hora pra passeio. - o rabo do cachorro parou de abanar e ele lançou a Regulus um olhar quase indignado. – Que isso garoto, seja mais compreensivo.

Sirius saiu de casa e Regulus acompanhou, fechando a porta antes de Padfoot insistir em sair e trancou com a chave. Sirius já caminhava apressado até o elevador e conversava com Lily tentando acalma-la.

– Ei, respiração de cachorrinho, faz respiração de cachorrinho. - Regulus mandou, lembrando-se do exercício repetido em seriados e filmes.

Lily olhou para ele por cima dos ombros de Sirius e os barulhos da respiração guiada começou a ser ouvidos, mas não vinham de Lily, vinham de Sirius.

Regulus alcançou o irmão e deu um tapa no ombro dele.

– Não você, seu idiota. Eu tô falando com a Lily! - Regulus apontou, franzindo o cenho.

– Ah, sim, faz sentido. - Sirius parou na frente do elevador. Ele estava tão nervoso que Regulus não tinha dúvidas de que se James estivesse lá, ele estaria do mesmo jeito. Sirius e James eram exatamente iguais.

– Tudo bem, Sirius. Você pode fazer a respiração de cachorrinho também. - Regulus murmurou, agoniado com o quão ansioso seu irmão aparentava estar.

– Obrigada. - Sirius choramingou e começou a respirar apressadamente e fundo para se acalmar.

O elevador não demorou a chegar, mas na pressa em que eles estavam, parecia uma eternidade e o tempo para descer também. A música que tava no elevador era o instrumental mais insuportável que Regulus já havia escutado em toda a sua vida, na primeira reunião de condomínio ele certamente exigiria que fosse retirado.

O carro selecionado para ir ao hospital foi o de Sirius, portanto, ele mesmo assumiu a direção após deixar Lily no banco de trás e Regulus adentrar ao lado da ruiva. Ela com certeza estava mais tranquila do que os irmãos, repetia os exercícios de respiração com calma e não tinha tido mais nenhuma contração. O que era muito bom, isso significava que os intervalos entre uma contração não estava tão curto e portanto demoraria algumas horas até o bebê nascer, pelo menos era uma garantia de que Harry não nasceria no banco de trás do carro de Sirius.

Meant To Be • STARCHASEROnde histórias criam vida. Descubra agora