Capítulo Seis: Bright, O Vizinho De Win

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Bright acordou sozinho mais tarde, naquele mesmo dia. Ele estava com raiva de si mesmo agora, por que no fim acabou se deixando levar e transou com seu vizinho que vive o irritando.

Como ele reagiria daqui para frente, quando visse Win? Ele tem absoluta certeza que era isso que Win queria desde o início, transar com ele e espalhar para toda faculdade, Bright havia sido um tremendo idiota.

Por outro lado, Bright se sente bem, não é a sua primeira vez ele já havia transado com outros garotos antes, mas com Win foi totalmente diferente. Bright confessa que por baixo dessa sua capa certinha que a sociedade o enxerga, ele é totalmente o oposto entre quatro paredes, então parte do erro é dele por não ter se controlado e agora ele precisa arcar com as consequências das suas próprias decisões.

No dia seguinte Bright chegou na faculdade tenso e nervoso, ele não iria aguentar as fofocas envolvendo seu nome e virando mais um calouro da longa lista de Win Metawin. 

—  Ficou sabendo, Bright?

—  Oi, Dew, o que estão falando de mim?

— De você? Não, Bright, estou falando da festa hoje na casa daquele cara, o Win, que você esbarrou na festa aquele dia… Espera, você fez alguma coisa para estarem falando de você?

—  Não.

—  Você é tão estranho às vezes, cara… Bem, como eu ia dizendo, fiquei sabendo de alguns alunos mais cedo, que o Win vai dar uma festa, vamos? Vai ser nesse final de semana. — Dew comenta com os olhos brilhando.

—  Não estou muito no clima. — O que era verdade, Bright não queria ver o Win quem dirá ir na sua casa para uma festa como se nada tivesse acontecido. —  E outra, mesmo não estando presente de corpo físico vou conseguir ouvir vocês da minha casa.

—  Como assim?

—  Eu sou vizinho do Win.

—  E porque eu estou ouvindo sobre isso só agora?

—  Porque você nunca perguntou, eu acho…

—  Ai, Bright, às vezes me pergunto o que se passa nessa sua cabeça, de verdade. —  Dew fala e passa as mãos ao redor do pescoço de Bright. —  Já que você mora perto, não se surpreenda se eu aparecer lá morto de bêbado pedindo abrigo.

—  E é para isso que eu me forço a ter amigos? Que decadência, prefiro ficar sozinho. —  Resmunga Bright.

—  Eu também gosto de você, Bright.

A semana se passou e Bright não viu Win em lugar nenhum, na verdade ele via sim, ele sempre estava com os amigos e agora parecia ter deixado Bright em paz. Depois de conseguir o que queria ele só não sabia lá no fundo se aquilo o deixava feliz ou preocupado.




...




—  Filho, fiquei sabendo pela mãe do Win, que mais tarde vai haver uma festa na casa do Win, porque você não vai até lá perguntar se ele precisa de ajuda?

— Ele não precisa de mim, mãe.

— Bright…

— Eu… Eu liguei antes, ele disse que não precisa. — A mãe de Bright não estava convencida da resposta dele, mas antes que ela perguntasse a campainha toca e Bright aproveita a chance e vai atender.

— Dew?

— Oi, Bright, gostou da surpresa?

— O que você… Ah, já entendi, a festa, mas o que você está fazendo aqui?

— Vim te arrastar para a festa comigo. — Fala ele passando por Bright e entrando na casa do amigo. — Você tem uma linda casa.

— Você é amigo do meu filho? — A mãe de Bright entra na conversa completamente chocada.

— Sou sim, senhora, meu nome é Dew Jirawat e existe alguma forma de fazer seu filho ir à festa? Eu juro que estou tentando, mas seu filho é um cabeça dura.

— Oh, nem me diga. — Fala ela rindo. — Sente aqui, vou fazer uns lanchinhos, pelo que sei a festa ainda vai demorar.

— Claro, tudo bem.

— Sério, Dew? Você pediu a minha mãe para eu sair com você?

— Sim e vai funcionar.

Bright suspirou, sabendo que essa batalha ele havia perdido, porque eram dois contra um e ele não teria como fugir, ele iria nessa festa e encararia Win.

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