Bright acordou sozinho mais tarde, naquele mesmo dia. Ele estava com raiva de si mesmo agora, por que no fim acabou se deixando levar e transou com seu vizinho que vive o irritando.
Como ele reagiria daqui para frente, quando visse Win? Ele tem absoluta certeza que era isso que Win queria desde o início, transar com ele e espalhar para toda faculdade, Bright havia sido um tremendo idiota.
Por outro lado, Bright se sente bem, não é a sua primeira vez ele já havia transado com outros garotos antes, mas com Win foi totalmente diferente. Bright confessa que por baixo dessa sua capa certinha que a sociedade o enxerga, ele é totalmente o oposto entre quatro paredes, então parte do erro é dele por não ter se controlado e agora ele precisa arcar com as consequências das suas próprias decisões.
No dia seguinte Bright chegou na faculdade tenso e nervoso, ele não iria aguentar as fofocas envolvendo seu nome e virando mais um calouro da longa lista de Win Metawin.
— Ficou sabendo, Bright?
— Oi, Dew, o que estão falando de mim?
— De você? Não, Bright, estou falando da festa hoje na casa daquele cara, o Win, que você esbarrou na festa aquele dia… Espera, você fez alguma coisa para estarem falando de você?
— Não.
— Você é tão estranho às vezes, cara… Bem, como eu ia dizendo, fiquei sabendo de alguns alunos mais cedo, que o Win vai dar uma festa, vamos? Vai ser nesse final de semana. — Dew comenta com os olhos brilhando.
— Não estou muito no clima. — O que era verdade, Bright não queria ver o Win quem dirá ir na sua casa para uma festa como se nada tivesse acontecido. — E outra, mesmo não estando presente de corpo físico vou conseguir ouvir vocês da minha casa.
— Como assim?
— Eu sou vizinho do Win.
— E porque eu estou ouvindo sobre isso só agora?
— Porque você nunca perguntou, eu acho…
— Ai, Bright, às vezes me pergunto o que se passa nessa sua cabeça, de verdade. — Dew fala e passa as mãos ao redor do pescoço de Bright. — Já que você mora perto, não se surpreenda se eu aparecer lá morto de bêbado pedindo abrigo.
— E é para isso que eu me forço a ter amigos? Que decadência, prefiro ficar sozinho. — Resmunga Bright.
— Eu também gosto de você, Bright.
A semana se passou e Bright não viu Win em lugar nenhum, na verdade ele via sim, ele sempre estava com os amigos e agora parecia ter deixado Bright em paz. Depois de conseguir o que queria ele só não sabia lá no fundo se aquilo o deixava feliz ou preocupado.
...
— Filho, fiquei sabendo pela mãe do Win, que mais tarde vai haver uma festa na casa do Win, porque você não vai até lá perguntar se ele precisa de ajuda?
— Ele não precisa de mim, mãe.
— Bright…
— Eu… Eu liguei antes, ele disse que não precisa. — A mãe de Bright não estava convencida da resposta dele, mas antes que ela perguntasse a campainha toca e Bright aproveita a chance e vai atender.
— Dew?
— Oi, Bright, gostou da surpresa?
— O que você… Ah, já entendi, a festa, mas o que você está fazendo aqui?
— Vim te arrastar para a festa comigo. — Fala ele passando por Bright e entrando na casa do amigo. — Você tem uma linda casa.
— Você é amigo do meu filho? — A mãe de Bright entra na conversa completamente chocada.
— Sou sim, senhora, meu nome é Dew Jirawat e existe alguma forma de fazer seu filho ir à festa? Eu juro que estou tentando, mas seu filho é um cabeça dura.
— Oh, nem me diga. — Fala ela rindo. — Sente aqui, vou fazer uns lanchinhos, pelo que sei a festa ainda vai demorar.
— Claro, tudo bem.
— Sério, Dew? Você pediu a minha mãe para eu sair com você?
— Sim e vai funcionar.
Bright suspirou, sabendo que essa batalha ele havia perdido, porque eram dois contra um e ele não teria como fugir, ele iria nessa festa e encararia Win.
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Hey Neighbor
RomanceBright e Win não são exatamente amigos. O que eles têm é apenas uma relação com benefícios envolvendo muito sexo e nada de sentimentos. Como na maioria dos clichês, eles acabam se apaixonando um pelo outro e tudo acaba dando errado quando eles não c...