Capítulo Treze: Bright Muda De Ideia

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Bright estava nervoso, veria Win pela 1° vez depois daquela confusão e não sabia como iria reagir, mas para sua surpresa ele não estava em casa, a senhora Iamkajorn pediu desculpas pela ausência dele, dizendo que o mesmo devia estar com os amigos ou algo do típico.

Claro, Bright pensara, é óbvio que aquela cena aquele dia tinha sido apenas uma disputa de poder e que Win, só armou aquela cena porque Joss o irritou.

No jantar Bright olhava para o lugar do Win à sua frente e suspirava baixinho, ele não queria ver Win hoje e seu desejo acabou se realizando, mas algo dentro de si, não o deixa ficar feliz com a ausência do outro. Perdido em pensamentos Bright acaba não ouvindo a campainha tocando e a senhora Iamkajorn indo atender e voltando acompanhada de Nani, um dos melhores amigos de Bright.

— Desculpem chegar no meio do jantar de vocês. — Começa ele e me encara. — É que eu vim pegar algumas coisas do Win.

— Por que não senta com a gente? E onde o irresponsável do meu filho está?

 — Eu tenho que voltar, preciso levar as coisas do Win, ele está cheio de trabalhos e muito ocupado por isso não veio, não é, Bright?

Bright, que até então estava calado e tentando não olhar para os olhos julgadores de Nani, tossiu quando escutou seu nome saindo da boca do outro, depois da frase sarcástica.

— Bright, por que você não ajuda o Nani a arrumar algumas coisas do Win e leva para ele? — Diz a senhora Iamkajorn sorrindo.

— É que eu…

— É, Bright, por que você não me ajuda?

No quarto de Win, Bright ficou parado na porta enquanto Nani andava de um lado para o outro bem na sua frente o deixando ainda mais nervoso.

— Eu disse que não iria me meter, mas eu fui no apartamento do Win e ele está um caos, ele parou de ir para aa aulas, se recusa a abrir a porta para alguém, ele nunca ficou assim por ninguém, olha… Eu não sei bem o que vocês são exatamente, mas há algo.

— Por que você está me contando isso, já que você disse que não quer se meter?

— Porque eu não quero ver meu amigo sofrendo e estou preocupado, apareci aqui hoje para falar com a mãe dele, dizer que ele não está bem… Mas eu vi você… Vocês precisam conversar.

— Eu… Eu não sei…

— Apenas vá até lá e tire suas próprias conclusões sobre tudo. — Ele aperta o seu ombro depois de dizer essas palavras e vai embora.

Bright ficou alguns minutos decidindo se deveria ir atrás de Win e quando quase desistiu lembrou-se do conselho do Dew, você nunca estará pronto, mas um dia você terá que encarar isso.

Ele se despediu da sua mãe e da de Win e ao chegar na varanda, viu que Nani o esperava com um capacete reserva na mão.

— Achei que você não viria mesmo.

— Eu não iria vir…

— É… Mas que bom que mudou de ideia.





25 minutos depois





Bright estava na porta da frente do apartamento de Win, pensando que aquilo tudo tinha sido uma má ideia e antes que ele desse um passo para ir embora ele ouviu o barulho de algo quebrando e decidiu abrir a porta usando sua chave reserva há muito tempo esquecida na carteira.

— Win?

— Ótimo, outra ilusão!

— Win? O que aconteceu? Você está bem? — Ao entrar Bright viu o mais velho sentado no chão, no meio de algumas garrafas vazias de cerveja, segurando o caco de vidro de uma que havia quebrado perto de si, ele havia furado o dedo.

— Olha aqui, ilusão do Bright, eu não preciso de seus sermões agora, eu sei, eu sei… Eu sempre faço merda por isso estraguei tudo com você.

— Me deixa ver sua mão… — Bright caminha entre as garrafas e se senta perto de Win.

— Ilusão do Bright, eu gosto pra caralho de você, por que você se afastou de mim?

— Win… — Bright não achou que ele fosse fazer essa confissão repentina e aquilo o afetou. — Eu preciso ir.

— Não! — Win agarra seu braço e descansa sua cabeça no ombro dele. — Fica comigo um pouco, você é a ilusão mais demorada e silenciosa, as outras somem segundos depois que me xingam e me odeiam.

Bright não sabia como reagir, mas decidiu ficar ali e não se moveu nenhum centímetro até o outro se acalmar e dormir.

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