— Ora, façamos isso pacificamente Anna - Atsumu Miya, um dos homens que pesquisara a fundo nas últimas horas falava.
Sua respiração estava pesada pela corrida que fazia antes, seu corpo estava suado e não teria resistência contra os braços musculosos do loiro. Ele a empurrou contra o para choque do carro, colocou a arma de volta na cintura e amarrou seus pulsos e colocou um pano em sua boca, a levou até a parte de trás do carro e abriu o porta malas. Sem delicadeza ele a empurrou para dentro. Rude.
Seu coração batia rapidamente, seu desespero era óbvio e as perguntas que antes fazia-se diariamente voltaram a tona enquanto o loiro dirigia. Foram alguns minutos, fora rápido ao seu ver, talvez estivessem em uma cidade vizinha, ou um bairro afastado.
~•~
O barulho pesado do motor parou e ouviu o loiro abrir a porta e os seus passos se afastaram, alguns segundos de silêncio e ouvia vozes ficando cada vez mais altas e próximas.
A porta do porta malas foi aberta com força, seus olhos se incomodaram pela luz forte. Eles a tiraram sem delicadeza do porta malas, tentou se contorcer e, talvez, se livrar do pesadelo que passaria pelos próximos dias, sem sucesso. Brutos.Eles a levaram para dentro de uma casa simples e típica do interior, era afastada e pelo que conseguiu olhar ao redor, ela era a única em uma longa estrada de terra mal feita. A próxima estaria, provavelmente, a quilômetros dali.
Abriram a porta e andaram metros para o fundo da casa, um quarto vazio, apenas com uma cadeira no meio da sala e outra no canto, e uma janela coberta com a cortina. Eles a sentaram na cadeira, amarraram seus braços e canelas. Olhou para o rosto do outro homem, o identificou, Miya Osamu, ele mantinha um rosto neutro, já seu irmão sorria fino e convencido da sua esperada captura - como um predador orgulhoso de sua presa.
Eles a deixaram na sala sozinha, mas logo depois Atsumu entrava novamente, dessa vez com um carrinho pequeno de sala cirúrgica, em cima do carrinho de metal haviam agulhas e injeções, todas com um líquido estranho e desconhecido em seu interior.
O olhou assustada e ele percebeu, um riso fraco escapou dos lábios do menino.
— Está apenas começando pequena - ele colocou o carrinho ao seu lado, um pouco afastado.
Pegou umas das seringas, se aproximando de você e picando o interior de seu cotovelo, bem em sua veia, sentiu uma sensação arrepiante percorrer seu corpo, finalmente relaxou e sua mente nublou quando a droga começou a fazer efeito.
Seus olhos se fechavam e abriam devagar, sua respiração ficou tranquila e lenta, a cabeça começava a pender para frente, sorriu quando começou a sentir seu corpo leve e a ver ilusões satisfatórias. Você já perdia a noção do que era real - talvez borboletas e libelúlas voando não seriam tão incomuns dentro daquela sala.
Por fim, adormeceu.
Quando seu queixo encostou no peito, Atsumu saiu da sala e trancou a porta nas duas trancas reforçadas recentementes.~•~
Osamu preparava a tinta preta e a cartela onde tirariam suas digitais, molhou os seus dez dedos e os afundou no papel. Atsumu e Suna observavam todos seus movimentos atentamente. Osamu saiu da sala e foi para o cômodo da cozinha, ligou a luz e colocou a cartela no balcão. Alcançou a cartela que havia sido obrigada a dar quando ainda atuava como advogada. Os dois conjuntos se encaixavam perfeitamente e não haviam dúvidas de que eram iguais.
Osamu voltou a sala com a cartela de digitais recentes em uma mão e a que fora obrigada a dar, se quisesse ser aceita pela admissão à Ordem dos Advogados do Brasil, em outra mão. Ele tinha um sorriso fino e simples no rosto, mas seu peito explodia de felicidade e alívio.

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START OVER | Kita Shinsuke
Fanficᴇᴍ ᴘᴀᴜsᴀ. ☞︎︎︎ Anna Alves era uma advogada criminalista bem sucedida em um dos maiores escritórios do Brasil. Sua vida corria muito bem, tudo estava dentro dos eixos, até que seu pior pesadelo volta a tormentá-la. Ela apenas precisava desviar, novam...