Akatsuki

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*S/n on*

Deidara – Bem-vinda à Akatsuki.

Arregalei meus olhos em choque.

Akatsuki... só pode ser brincadeira!

S/n –  Akatsuki?

Deidara apenas assentiu com um sorriso divertido nos lábios.

Passei as mãos pelos cabelos e comecei a andar em círculos pelo quarto, quase entrando em pânico.

Ótimo, S/n, você saiu do Covil do Orochimaru e caiu nas mãos de um bando de renegados assassinos.

S/n – Eu estou presa aqui?

Deidara franziu as sobrancelhas confuso, como se o que eu falei fosse o maior absurdo que ele já ouvira.

Deidara – É claro que não! Acha mesmo que se fosse nossa prisioneira ficaria num quarto assim?!

Olhei ao me redor e constatei que ele tinha razão: O quarto era muito confortável e uma grande porta de vidro estava aberta para uma varanda. Se eu quisesse fugir, facilmente conseguiria.

Sentei num sofá de couro escuro e apoiei o rosto com as mãos. Minha mente confusa ainda trabalhando lentamente.

Deidara pareceu perceber isso porque no instante seguinte ele se agachou na minha frente. O loiro segurou minhas mãos e as tirou de meu rosto para que eu o olhasse.

Deidara –  Uma semana atrás eu e meu parceiro de equipe fomos em uma missão no Covil do Orochimaru. – começou a dizer com a voz baixa– Te achei trancada dentro daquela porcaria e a tirei de lá assim que a vi. A trouxemos pra cá e temos curado seus ferimentos desde então.

Encarei seus olhos azuis ainda um pouco desconfiada.

S/n – E o que vocês ganham com isso?

Ele riu irônico.

Deidara – Ganhar? Absolutamente nada. Aliás, pelo contrário: tivemos que pagar uma dívida relativamente cara por termos te salvado...

Continuei encarando seus olhos, mas dessa vez com genuína surpresa. Salvado. Eles haviam me salvado. A maior organização de renegados do Mundo Ninja tinha me tirado daquele inferno.

S/n – Mas... Por quê? – perguntei de novo, minha voz não passando de um sussurro.

Deidara colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Seus olhos muito brilhantes quando disse:

Deidara – Simplesmente senti que não podia te deixar ali... – sua voz saiu perigosamente rouca.

Nos encaramos intensamente por alguns segundos que pareceram durar eternamente. Nenhum de nós dois parecia disposto a quebrar o contato visual...

Foi quando Deidara piscou que ele pareceu se lembrar de algo importante.

Deidara – Eu preciso falar com alguém... E você precisa comer alguma coisa.

Ele se levantou e foi até a porta. Quando ele estava quase saindo, eu caminhei até ele e segurei seu pulso. O loiro parou imediatamente e me olhou preocupado.

Renascida na Akatsuki +18Onde histórias criam vida. Descubra agora