Medindo poder (HOT)

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* S/n on*

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* S/n on*

O barulho da música chegava ao andar superior do bar de forma abafada.

 O vinho que eu havia bebido parecia fazer efeito: minha cabeça girava enquanto eu mordia meus lábios dormentes ao ver o Uchiha abrir a porta daquilo que imaginei ser um quarto. 

Obito não desgrudava os olhos de mim. Fome lasciva brilhava em suas íris escuras de uma forma diabólica. Quando a fechadura foi destrancada, ele abriu a porta para mim. Um sorriso divertido e malicioso tomava seus lábios conforme eu entrava.

Mal pus meus pés para dentro e Obito me atacou. Literalmente.

Ele me prensou na parede com força, fazendo um gemido de surpresa saltar da minha garganta. Seus lábios avançaram nos meus  numa dança quente e molhada. Sua língua conquistava a minha e ia corroendo o meu corpo de dentro para fora.

O Uchiha prendeu as minhas coxas com o joelho a fim de me deixar ainda mais imobilizada. Ele permitiu que apenas as minhas mãos ficassem livres para que eu pudesse explorar seu corpo ao meu alcance. Arranhei sua nuca e brinquei com os contornos da sua tatuagem em meio ao nosso beijo arrasador. 

Obito separou os nossos lábios e me encarou com diversão. 

Obito - Quer que eu fique com a tatuagem, S/n? 

Eu encarei aqueles desenhos escuros que desciam desde o lado esquerdo da sua testa, sobre suas cicatrizes, até a altura do peito e começo do braço. Ele ficava tão delicioso assim, tão imponente. Mas eu também amava suas cicatrizes.

S/n - Apenas as do peito e do braço. Quero ver suas cicatrizes. - Respondi ofegante.

Ele ergueu uma sobrancelha. 

Obito - Gosta das minhas cicatrizes, meu amor? - Sussurrou rouco.

Como resposta, segurei suavemente no seu queixo e deslizei a língua sobre todo o contorno de uma delas, desde a bochecha até o início do seu maxilar. Obito estremeceu e fechou os olhos com força, um gemido grave escapou de seus lábios.

S/n - Eu amo, Obito. 

E então ele abriu as pálpebras e seus olhos brilharam de uma forma completamente diferente:  íris profundas e repletas de desejo, mas com uma adoração tão intensa que me senti a única garota do mundo. Senti como se Obito precisasse de mim, como se eu fosse vital para ele. E, naquele instante, percebi que eu me sentia da mesma forma.

O Uchiha voltou a me beijar ainda mais profundamente no segundo em que retirou as tatuagens do rosto, expondo suas cicatrizes novamente. 

Renascida na Akatsuki +18Onde histórias criam vida. Descubra agora