Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
• Cheryl Marjorie Blossom•
Hoje é um dia normal em Riverdale, mesmo nada sendo normal aqui. Carla, minha irmã mas nova, mora comigo e hoje o namorado dela resolveu aparecer aqui também. Na verdade, já tem um tempo que o Samuel vem aparecendo aqui nos sábados. O pior é que eu tenho que escutar música no último volume pra abafar os gemidos da minha irmã. Depois de horas escutando música, resolvo ir na cozinha pra me alimentar. No caminho percebo que a casa está bem tranquila. Sem gritos, sem nenhuma discussão de casal e o melhor, sem gemidos perturbadores. Na real, estava tranquilo antes da minha irmã entrar na cozinha gritando com seu namorado, que estava atrás dela.
– Greve, Samuel! Eu estou oficialmente de greve! — Ela gritava e já podia sentir minha futura dor de cabeça.
– Amor, é só uma festa. É sério, tem como parar de achar que isso é o fim do mundo?
Eu mereço? Reviro os olhos de modo discreto.
– Está me chamando de dramática? Greve de uma semana e meia! E você não vai pra essa festa, Samuel.
Carla coloca um fim na discussão e desaparece da cozinha sem se despedir do namorado. Eu não acredito que ele não se acostumou com todo o ciúmes da minha irmã. Esse é um dos defeitos dela, ciúmes. Carla é totalmente ciumenta e faz questão de demonstrar, tenho até medo de quando eu começar a namorar, ela vai querer matar a pessoa.
– Amor... — Samuel tenta chamá-la mas minha irmã já tinha batido a porta do quarto.
– Hum, problemas no paraíso? — Pergunto, mesmo não dando a mínima.
– Ander me convidou para uma festa e advinha? — Dá uma parada dramática. — Sua irmã não gostou e brigou comigo. Irei esperar ela ficar mais calma e vou lá conversar com ela.
– Medo de morrer, né? — Dou risada. — Que tal você dar uma volta pra espairecer? Compra um chocolate ou flores pra ela, mesmo sendo um poço de ignorância, minha irmã tem coração.
– É isso que eu vou fazer, obrigado. — Samuel se levanta.
– Tranquilo, agora irei terminar de me alimentar. — Começo a comer.
– Já vou indo. Tchau, Marjorie. — Faço uma careta pelo jeito que ele me chamou.
Não acho o meu nome do meio feio, muito pelo contrário, eu gosto dele. Só que normalmente eu só deixo pessoas muito próximas me chamar assim.
– Tchau, Samuel. — Reviro os olhos e ele dá risada.
Samuel desaparece da cozinha e vai embora, enquanto ele lida com o b.o dele, eu termino de comer. Vou para a sala e fico assistindo minha série. Pensava que iria ter um minuto de paz, mas a campainha tocou, me forçando a sair do sofá. Vou andando até a porta na força do ódio, quando abro a porta eu simplesmente travo.
– Olá, Cher! — Lá está Antoinette ou Toni para os mais íntimos.
– Olá, Toni! — Faço todo o esforço do mundo para não gaguejar na frente dela.
– Sua irmã está lá no quarto? — Pergunta passando por mim.
– Sim, pode subir.
– Obrigada. Até daqui a pouco, Cher!
– Até, Toni. — Ela sobe as escadas e eu volto para a sala.
De repente eu perdi o interesse pela série, Toni sempre mexe com minha concentração. O problema é que eu tenho uma paixão pela Toni e nunca contei isso pra ninguém, exceto Valerio, meu melhor amigo. Eu simplesmente amo essa menina e o pior é que ela é a melhor amiga da minha irmã.
Toni é uma garota muito bonita. Seus cabelos rosas, seus olhos castanhos, seu jeito marrento, aquele sorriso encantador simplesmente me fascina. Fora as manias dela de passar a mão no cabelo pra mostrar que está nervosa e coçar a nuca quando está mentindo. Toni tem a mesma idade que eu, ela vem quase sempre aqui pra ficar conversando com minha irmã. Jughead é o irmão mais novo dela, todos nós estudamos na mesma escola.
– Cher....Cheryl...Marjorie! — Toni me balança. — Você está bem, Cher?
– S-sim, estou bem. — Tento disfarçar meu nervosismo. — Precisa de algo?
– Não, já estou de saída. Só vim ajudar Carla. — Ela ajeita sua jaqueta.
– Já que você já está indo, deixa eu te acompanhar até a porta.
– Tchau, Cher. — Se despede.
– Tchau, Toni. — Vejo Toni passar pela porta e ir embora.
Viro para ir em direção a sala e me deparo com a minha irmã. Ela estava parada atrás de mim parecendo uma assombração.
– Que susto filho de cruz credo! — Falo depois do susto que tomei.
– Você toma susto muito fácil, eu em. — Carla dá de ombro e vai pra sala.
– Vou tomar um banho e descansar um pouco. Depois eu falo com você.
– Certo. Eu vou esperar Samuel, tenho que resolver um negócio com ele.
– Sem transar no nosso sofá viu!? — Subo as escadas e vou em direção ao meu quarto.
– Idiota! — Carla grita do andar de baixo e eu vou rindo pro meu quarto.
Entro no meu quarto, tomo meu banho e deito na cama. Olho no meu celular e resolvo descansar um pouco. Espero não acordar com gritos da minha irmã, principalmente se for gemido. Aos poucos o sono vai chegando.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
