Dia de fogueira na casa nova. - 1.3

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Fiquei no quarto olhando para o presente e a pintura, nem percebi quando os meninos chegaram, fui perceber quando o Paul entrou no quarto e me olhou preocupado.

Paul: Você está bem? Você estava chorando? – Se abaixou e colocou a mão no meu rosto.

Liz: Esse presente e essa carta... – Olhei para a carta e tentei não chorar.

Paul: O que tem? Alguém escreveu uma carta ruim para você? Quem foi? – Perguntou já ficando um pouco com raiva.

Liz: Não, não é isso... O meu pai me enviou isso. – Tentei explicar.

Paul: Ele escreveu algo ruim? Por que o Carlisle faria isso? – Ele me perguntou confuso.

Liz: Foi o meu pai biológico que escreveu a carta, meu pai Sebastian. – Ele mudou a expressão de raiva e deu um sorriso fraco, depois ele me abraçou.

Paul: Entendi agora amor. – Falou acariciando o meu cabelo e ali eu me deixei chorar mais um pouco.

Ele não disse nada, apenas me deixou derramar todas as lágrimas que eu tinha para derramar. Assim que eu me acalmei um pouco ele pegou a carta e leu.

Paul: Ainda bem que ele não escreveu as ameaças. – Disse em um tom brincalhão e eu sorri fraco.

Liz: Ele era muito bom nisso. – Ele deu risada.

Paul: Esses são os seus pais? – Perguntou olhando a pintura e eu confirmei. – Você tem o sorriso da sua mãe e o olhar do seu pai.

Liz: Ele sempre me disse que eu tinha o sorriso dela. – Comentei me lembrando.

Paul: Você é a mistura perfeita deles. – Me olhou e sorriu.

Liz: É... Talvez eu seja mesmo. – Falei baixo e olhando para a pintura.

Paul: Qual é o sobrenome deles? – Me perguntou.

Liz: Marshall. – Disse.

Paul: Porque você não usa ele? – Perguntou sem entender.

Liz: Meu pai era um soldado da guarda dos Volturi, ele saiu de lá assim que conheceu a minha mãe, mais ninguém poderia saber disso o único que sabia era o Carlisle e por esse motivo ele saiu dos Volturis junto com o meu pai Sebastian. Quando eu nasci ninguém poderia saber da minha existência, meu nome de nascimento é Elizabeth Marie Marshall, mas quando meu pai me levou até os Cullens, eu tive que mudar o meu nome para Elizabeth Cullen e eu tive que bloquear a memória do meu pai sobre mim, para que Aro não soubesse da minha existência... As memórias foram desbloqueadas nos últimos segundos da vida dele, já que fui eu quem bloqueou, então eu fiz com que elas desbloqueassem nos últimos momentos da vida dele, não queria que ele morresse sem as lembranças de mim e da minha mãe. – Suspirei ao me lembrar desse dia.

Talvez você seja o meu "Final Feliz"Onde histórias criam vida. Descubra agora