- Você é taxista? - Scott pergunta.
- Não. - Sam ri com a pergunta feita.
- E por que caralhos você conhece todos esses atalhos?
- É uma cidade pequena.
- Sabe onde fica a 85? - a ruiva pergunta.
- Sei sim.
- Vá pra lá.
- Natasha! - Loki censura.
- O quê? Ele acabou de salvar a gente.
- Esse cara não vai entrar na nossa casa. - Quill avisa.
- O que ele pode ser? Um policial? - Natasha brinca e Sam engole o seco. - Ele é só um caipira que não sabe passar marcha sem ser com um trator. Sem ofensa. - Ela ameniza.
- Tudo bem. - Sam não liga.
- Bucky você não vai dizer nada? - Quill implora por uma intervenção do amigo.
- T'Challa estava lá. - Bucky diz apenas isso.
- Tava nada. - Scott nega.
- Ele estava! Só pode ter sido ele quem chamou a polícia.
- Talvez sim, talvez não. - A ruiva não dá importância ao ocorrido.
- Natasha, me parece que estamos perdendo o controle. Em nosso território os Andrea não podem estar.
- A cidade é pequena, Bucky. - Loki fala.
- Eles estão atrás de confusão.
Bucky fica desconfiado com a presença da quadrilha rival no racha organizado por ele e tem certeza que eles possam ter arruinado a noite.
Sam sabe quem são os Andrea. A outra quadrilha que dominava o comércio de armas e drogas da cidade, que foi usurpado pela quadrilha de Bucky e que agora eles tomam de conta. Mas é claro que Sam vai fingir que não sabe de nada.
- Qual é a casa? - Sam pergunta quando chega a rua 85.
- A ultima da esquerda.
Sam para na frente da casa exagerada.
- Desce aí cara, bo vê. - Scott o convida para entrar enquanto sai do carro.
Sam obedece e adentra. Se sente deslocado e treme de medo por dentro, não sabe o que fazer agora que pode continuar o plano.
- Toma. - Scott lhe entrega uma cerveja.
- Valeu cara. - ele agradece e contiua de pé na grande sala.
A casa é muito ampla e pode ver todos os espaços abertos, como a sala de jantar, cozinha, área de trás, praticamente tudo é de vidro.
Bucky senta em um banco na ilha da sala de jantar, junto com Loki e Quill. Natasha e Scott ficam na sala com Sam.
- Então Sam. Você veio mesmo de uma fazenda? - Natasha pergunta.
Sam fica nervoso, não ensaiou suas mentiras antes de conta-las em voz alta. Tinha que ser convincente o suficiente.
Mas com a pressão de todos os cinco estarem olhando para ele e prestar atenção em cada palavra que vai falar, ele acaba dizendo a verdade. Em partes.
- Eu não sou fazendeiro. Divido um ap com um amigo de infância. Não tenho mais contato com meus pais. - ele mente sobre a parte dos pais.
- Onde eles vivem?
- Natasha, não é? - Sam pede confirmação.
- Sim.
- Bom Natasha, eles continuam morando no lado sul da cidade, enquanto eu tento me virar no lado norte. Me virar do meu jeito, um jeito não muito agradavel para eles.
- Você é flanelinha? - Scott pergunta.
- Eu roubo carros, desmonto e vendo as peças por um preço mais alto. Não disse que entendia de carros antes porque não queria me expor. - Nem Sam acredita nessa bobagem que acabou de dizer, bebe sua cerveja e torce para que as perguntas acabem. - Meus pais não acham minha escolha muito honesta.
- Ah então você é mecânico. - Quill dá de ombros para história contada.
- Vendo vocês agora, não de fora como a maioria... isso até que é seguro, todos respeitam vocês e não existem ameaças...
- Você quer segurança? Compra um cão de guarda. - Loki corta o papinho.
- Eu quero ser como vocês.
- Como a gente? - Bucky levanta as sobrancelhas. - Nós somos uma família.
- Eu quero ser um de vocês! - O impulso é mais forte e Sam acaba se apressando.
Quill dá um esparro, uma risada que se transformaria rápido em um soco se estivessem próximos o suficiente. Scott se engasga com a bebida, mas Bucky e Loki não demonstram nenhuma reação aparente.
- Você é corajoso. - Natasha comenta.
- O que te faz pensar que te aceitariamos? - Loki se levanta do banco da ilha e olha diretamente para Sam.
- Eu poderia ser útil.
- Seus trabalhos foram dispensados, senhor. Passar bem. - Loki volta a se sentar.
- Pelo que eu vejo... ele é um deslocado que nem nós. - Scott o defende. - Não sabe o que fazer quando tá sozinho.
- Pois é, e Loki se fosse assim, o Bucky ou a Nat não te aceitariam no grupo. Você teve que provar sua lealdade e que merecia fazer parte do grupo. - Scott ajuda no argumento.
- Não me compare.
- Eu só tô dizendo a forma como você entrou para a família-
- E a forma como você e seu amigo aqui entraram?
- Foi corajoso. - Scott tem a resposta na ponta da língua.
- Muito corajoso, eu diria. - Quill concorda.
- O ponto é... garotinhas. - Natasha interrompe a discussão sem sentido. - Que formamos uma família e 5 parece ser o limite, Sam. Sinto muito.
- Vamo fazer uma votação. - Scott dá a ideia. - Quem é a favor do Sam tentar levanta a mão. - Só ele levanta. - Nat, eu sei que você quer mas não precisa levantar não ok?
- Votação? Que merda é essa Scott? - Quill discorda da ideia.
- Agora quem não quer que ele entre?
Loki e Quill levantam as mãos.
- Parece que o Bucky terá que desempatar. - Sam deduz.
Bucky fica pensativo por um momento.
- Qual é, você não vai aceitar. - Quill fala.
- Eu aceitei todos vocês primeiro não foi? E parece que ele é deslocado o suficiente para participar do grupo. Mas não faço caridade, nossa família já está completa.
Bucky dá o veredito e Sam não tem coragem de insistir mais.
- Você nos salvou hoje e somos agradecidos, mas é só. - Bucky contiua. - Não confiamos em gente nova.
Sam aceita mas por dentro está insatisfeito com o desfecho da história. Era para ele conseguir se infiltrar e prender esses criminosos. Quando ele chegar na corporação e falar que foi rejeitado de primeira, Tony será o primeiro a atormenta-lo, fora a decepção que ele vai ser para Nick, que confiou nele para realizar e cumprir o trabalho.
No final Sam deixa a cerveja com Scott e sai do casarão, entra em seu carro equipado e volta para casa.
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(oi, eu já tenho alguns capítulos prontos, mas não quero postar tudo de uma vez ksksks então acho que vou publicar dois por dia, pelo menos até domingo :) obrigada pelos comentários )
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The most criminal - sambucky
FanfictionBucky o lider dos Angra é o criminoso mais temido da cidade, é o rei. Você sabe que está caindo quando não percebe uma coisa tão óbvia... Ele nunca se apaixonaria por um criminoso. Ele é Sam, um policial.