Você é meu irmão

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- Acha que o Tony está certo? - Sam pergunta terminado de comer seu sanduíche em uma lanchonete.

- Sobre o quê? - Steve pergunta terminando de beber seu suco.

- Sobre o Nick ter errado em me escolher para o trabalho.

- Claro que não. Você conhece o Tony, sempre egocêntrico, não liga pra isso, você vai conseguir. - Steve tenta acalmar o amigo.

- Essas histórias dessa quadrilha estúpida... Você acha que é muito pra mim?

- Sam, se você não está confiante sobre fazer o trabalho, deixa com o Tony, isso não é uma competição.

- Não posso deixar esse trabalho passar.

- Então não deixa.

- Imagina se eu conseguir prender os Angra! Eu vou ser uma lenda, além de ser o delegado mais respeitado da cidade.

- Eu confio em você, irmão. - Steve lhe dá um sorriso reconfortante.

- Espero ser convincente, não quero acabar com uma bala no meio da cara.

- Você não vai. Me escuta, Sam... Se você tiver o mínimo de desconfiança sobre eles estarem te sacando, você deixa o trabalho, entendeu?

- Aí eu volto e espero a festa que o Tony vai fazer por eu ter fracassado? Sem chance.

- Você prefere morrer?

- Prefiro!

Sam cabeça dura como de costume, quando decide fazer algo ninguém pode convencer do contrário. Ele está confiante que pode conseguir.

*****

- Acho que não é uma boa ideia. - Loki fala finalemte como se tivesse guardando as palavras por muito tempo.

Os cinco estão no espaço que podem chamar de lar dos Angra. É uma casa grande e confortável, afastada do centro da cidade. Lá não é o lugar onde seu arsenal fica ou suas sujeiras, tudo fica em uma espécie se galpão escondido e bem seguro. Chamar atenção não era permito mas hoje isso meio que se perdeu.

Os cinco não se importam mais se as pessoas sabem das atrocidades que fazem, respeito e medo são presentes que eles ganham. Mas não saber onde eles moram é essencial para manter tudo por baixo dos panos.

Bucky levanta seu olhar para Loki e como sempre, disputam indiretamente.

- O que não é uma boa ideia, Loki?

- Esse racha. É baderna e perturba a paz, Bucky. Isso é uma de suas regras e você mesmo está quebrando. - Loki responde.

- Eu sei minhas regras Loki, eu as criei. Não há nada de mau, estaremos em um ponto cego sem polícia ou guardas de segurança, fica tranquilo. - Bucky abre outra garrafa de cerveja e se joga no sofá onde Natasha está.

- Relaxa Loki, já fizemos isso antes. - Scott comenta do outro lado da sala.

- Por que não nos preocupamos com a participação indesejada dos Andrea? - Natasha se manifesta.

- Eles não são loucos de aparecer. - Bucky dá de ombros.

- Outra vez, você quer dizer. - Quill fala. - Não é como se eles nunca tivessem aparecido antes.

- Minha paciência não é eterna, posso acabar com isso definitivamente. - Bucky responde.

- Definitivamente?

- Sim Loki, definitivamente.

- Thor é meu irmão, Bucky. Você não vai tocar nele.

- E quem te garante isso? Seu irmão não significa nada pra nós, ele é nosso inimigo.

- Ele continua tendo meu sangue.

- Engraçado você falar assim, Loki. - Bucky se levanta. - Porque o seu sangue te renegou e mesmo o seu irmão sendo criminoso que nem você, seus pais continuam amando mais a ele do que você. Nós somos a sua família.

Loki não diz nada, afinal Bucky pode ser cruel mas está certo. Natasha tenta acalmar os ânimos dos dois.

- Okay, meninas. Ninguém vai matar ninguém agora, fiquem calmos. Hoje é o último racha da temporada, depois vamos dá um tempo. Todo mundo feliz?

- Nat falou ta falado. - Scott concorda.

- Vambora que tá tarde pra vagabundo tá tirando onda. - Quill convida todos a sairem. - Aposto 500 pilas que ganho de você hoje Nat.

- Apostado, gosto de um dinheiro fácil. - Ela ri com sarcasmo.

- Dá um tempo, o piloto de fuga da equipe vai botar vocês pra mamar. - Scott pega suas chaves e guarda no bolso da calça.

Os três saem da casa e vão até a garagem pegar seus carros, mas Bucky permanece no interior com Loki.

- Aí irmão, vai da tudo certo. Thor está seguro, é só ele não se inflamar pra cima, você sabe.

- Ele não vai. - Loki é rápido.

- Tenho ciúmes de você chamando ele de irmão, eu sou seu irmão. - Bucky tenta uma reconciliação, pedir desculpas é difícil para ele.

- Você é meu irmão. - Loki ri e dá a mão para um toque combinado e Bucky corresponde.

Então os dois saem também e vão para seus carros, os outros já foram para a avenida combinada.

*****

- Quer que eu repita ou você já entendeu? - Nick pergunta.

- Eu já conheço o plano, só não gostei dessas roupas. - Sam reclama de seu figurino, uma calça jeans rasgada, tênis esporte, camisa lisa e uma jaqueta jeans azul.

- Você queria ir de farda, Wilson? - Tony provoca. - Você tá nervoso?

- Não, só o estresse de sempre, Tony. - Sam responde.

- Age naturalmente Sam, esse é o segredo. Vai tudo sair conforme o planejado. - Carol dá uma moral para Sam se sentir confiante.

Sam vai até o estacionamento da delegacia com Nick e Steve. Olham um carro próprio para corrida, com motor manipulado. Um carro lindo, Sam não sabe muito sobre carros mas sabe o que fazer.

- Nós vamos cercar todas as ruas e avenidas de saida, Sam. Você tem que levá-los exatamente pela única que vai está livre, a westmonds.

- Entendi senhor, Pode deixar. - Sam abre a porta do motorista e entra.

- Nada mal, hien. - Steve sorri para o amigo. Ce vai conseguir.

Sam confirma com a cabeça e segue para o local informado para Nick. Chegando lá, ele vê varais pessoas reunidas na grande avenida, de todos os lados há carros estacionados.

Sam procura Bucky com os olhos e não encontra. A corporação apenas sabe que há 5 integrantes na quadrilha, mas não sabem quem são, seus antecedentes são inexistentes.

Conhecem apenas o cabeça Bucky e os dois fichados Scott e Quill por assalto pequeno. A formação dos outros ainda é um mistério.

Ele acha Scott e Quill acompanhados de uma mulher de cabelos ruivos e curto, mas ainda não fala com os dois, espera Bucky chegar. Então só sai do carro e fica de pé encostado no capô um pouco desconfortável.

Quando de repente as pessoas começam a se exaltar e olhar em uma direção, a direção em que dois carros vem já em alta velocidade.

Os dois param no meio da rua e saem, todos ficam em volta. Até que Bucky sai e o outro cara que Sam ainda não sabe quem é.

The most criminal - sambuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora