Não vai

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Sam está sendo guiado por Bucky até a sala de jantar

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Sam está sendo guiado por Bucky até a sala de jantar. 

É noite e Bucky esperou por Sam do lado de fora da casa para por uma venda em seus olhos.

Enquanto isso, Natasha, Quill, Scott e Loki estão no arsenal.

- Já posso tirar essa venda? - Sam pergunta andando com a ajuda de Bucky.

- Vou te ajudar. - Bucky para e solta Sam.

Os dois ficam de pé para a ilha e então Bucky retira a venda dos olhos de Sam.

Apenas a luz do quintal está ligada, trazendo um pouco de luminosidade para dentro da casa. Há velas espelhadas pela cozinha e sala de jantar, há algumas em cima da ilha.

No meio da ilha tem um grande vaso delicado de vidro com flores vermelhas dentro.

Dois pratos, talheres, taças e uma garrafa de vinho branco e pétalas espalhadas.

Sam fica paralisado por alguns instantes olhando para cada detalhe que Bucky se preocupou, até com seu penteado novo, jogado todo para trás sem nenhum fio de cabelo solto e está tudo bem alinhado.

Bucky também aguarda Sam admirar tudo, ele está do outro lado da ilha com as mãos para trás do corpo, aparentemente nervoso, suas bochechas estão coradas e seus olhos agora azuis escuros brilham mais que todas essas velas.

- Você que fez tudo isso? - Sam está surpreso, mas não é isso que o impede de dar um sorriso.

- Sim e dessa vez eu cozinhei. - Bucky responde todo contende e sorridente, se vira para ir até o forno embutido no armário da cozinha. - Você não é alérgico a macarrão é? Deus, é a única coisa que eu sei fazer.

Sam não sente fome.

Por tudo o que está acontecendo agora e por tudo que a noite ainda promete, ele se mantem nervoso. Aqui era o último lugar onde ele queria estar, servir de distração para a operação dar certo, não é a melhor programação de todas.

Bucky volta para a sala de jantar segurando uma travessa de vidro e põe em cima da ilha ao lado dos pratos. Derruba o vaso de flores sem querer e pede desculpa umas mil vezes alegando estar nervoso.

- Nunca tive que me preocupar em agradar alguém. - Bucky diz desconcertado.

- Você nunca teve um encontro? - Sam lhe pergunta.

- Nunca me apaixonei. - Diz olhando diretamente para os olhos de Sam.

Sam engole o seco, se o foco de Bucky é fazer com que Sam se sinta mal e culpado, está dando muito certo.

- Você pensou sobre o que eu disse? - Sam se senta em um dos bancos da ilha e tenta não balançar os pés ou bater os dedos descontroladamente no mármore.

- O que eu mais quero é passar meu tempo com você Sam, mas eu não vou fugir. Nunca.

O tempo está passando e Sam tem que achar rápido uma saída para essa confusão toda.

- Vamos comer? - Bucky muda sua expressão e volta a sorrir como um bobo.

Sam definitivamente não está com fome.

- Mas antes de ficar com hálito de macarrão, acho que posso te beijar agora. Escovei os dentes 3 vezes antes de você chegar. - Bucky ri e faz Sam ri também pela primeira vez na noite.

Ele se levanta de seu banco, da a volta na ilha e chega perto de Sam. Se encosta no mármore e inclina a cabeça para Sam perceba sua intenção. Mas Sam fica parado, imóvel.

- Tá tudo bem com você? - Bucky hesita em beijar e pergunta levemente preocupado.

Antes que Sam responda alguma coisa inventada, o celular de Bucky toca e interrompe os dois.

- Só um minuto. - Bucky pega o celular do bolso e atende. - Oi Loki, estou um pouco ocupado por aqui.

Bucky pisca para Sam e viaja seus dedos com um toque delicado pelo braço de Sam e vai subindo até começar a tocar no rosto dele.

- Resolve Loki! Não posso sair agora. - Bucky para com seus movimentos e sai de perto de Sam, responde Loki com grosseria.

Provavelmente Nick já está a espera do último criminoso e esse telefonema de Loki já é a parte final do plano.

- Okay Porra! - Bucky desliga a ligação depois de um tempo discutindo com Loki e aceita ir. - Vamos ter q adiar o jantar, amor.

Bucky pega a travessa e coloca novamente no forno. Sam pensa rápido.

- Você não precisa ir.

- Preciso, infelizmente. - Bucky anda em direção a sala e Sam acompanha.

- Bucky, por favor não vai.

- Vai ficar tudo bem, o T'Challa só gosta de latir. - Bucky dá de ombros e continua andando até a porta.

Sam anda mais rápido e puxa o braço de Bucky, ficando na frente da porta, impedindo a saída dele.

- A gente vai pra qualquer lugar, mas você não pode ir até o arsenal! - Sam segura forte o pulso de Bucky e implora para que não saia.

- Qual é o seu problema? - Bucky puxa o braço de volta. - Já falei que não vai dá em nada!

- Bucky... - Falta ar para Sam continuar.

- O quê que é, Sam? Você tá passando mal? - Bucky se preocupa.

- Eu sou um policial, Bucky! - Fala de uma vez.

- Oi? - Bucky dá um passo para trás.

- Eu sou infiltrado na sua quadrilha e isso é uma emboscada pra você! Se você for até lá, você e os outros vão ser presos junto com o T'Challa. 

Bucky fica confuso e tenta raciocinar tudo o que Sam está falando.

- Você pode ir pra qualquer lugar que quiser, eu deixo você ir e depois me resolvo, você só não pode ir até lá, Bucky me escuta.

- QUE PORRA VOCÊ É? - Bucky parte para cima de Sam e o empurra contra a porta segurando em sua camisa.

- Faz o que você quiser comigo, Bucky. Só não vai para o arsenal, é uma emboscada! - Sam começa a lacrimejar.

- DO QUE VOCÊ TÁ FALANDO? - Bucky continua gritando. 

- SE VOCÊ FOR EU VOU TER QUE TE PRENDER! - Sam grita de volta. - É SÓ FUGIR BUCKY, EU TÔ TE DANDO UMA CHANCE! Por favor, vai embora.

Bucky tem o desespero estampado em seu rosto, solta Sam e anda em círculos sem sair muito do lugar.

- Tudo o que você disse pra mim, pra entrar para o grupo, tudo sobre você é uma mentira. - Bucky tem os olhos vermelhos e cheios de lagrimas também. - Te dei meus amigos de bandeja, dei minha casa e você vendeu eles!

Sam tenta conter as lagrimas mas não consegue.

- Eu prometo para você que vou arrumar isso. - Sam chega perto de Bucky. - Confia em mim.

- Me prende. - Bucky une os pulsos e mostra para Sam onde colocar as algemas.

- O quê? Não! Eu não vou fazer isso, Bucky. - Sam nega.

- Você é dá polícia não é? Tenho certeza que tem alguma algema no seu carro. Eu não vou fugir, me prende. - Continua com as mãos erguidas.

- Bucky, eu sinto muito. - Sam ainda tenta parar de chorar. - Eu não planejava sentir por você o que eu sinto agora. Tudo aconteceu tão rápido, não vejo você com os mesmos olhos de antes!

- Me algema agora e me poupe das suas mentiras, Sam! - Bucky chega para de Sam e não desgruda os pulsos hora nenhuma. - É isso que você quer e sempre quis, me prende.

Sam o leva para o carro, o algema e põe no banco de trás do carro. Sam segue para o lugar combinado sem trocar uma palavra com Bucky.

The most criminal - sambuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora