Carinha bonitinha

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- Como é que você conseguiu o carro Bucky? - Scott pergunta diretamente - Os carros ficam apreendidos.

Ninguém entende realmente como Sam teve a coragem de voltar ou como ele conseguiu o carro.

- Mata ele Bucky, ele é da polícia.

Loki diz como se tratasse de uma banalidade e Sam extremesse.

- É verdade, como eu não pensei nisso antes? - Scott tenta refletir.

- É porque você é um animal irracional e não sabe somar dois mais dois. - Loki continua. - Ninguém consegue tirar um carro apreendido assim tão rápido da delegacia, ninguém exceto eu e Quill. Mata ele Bucky ou eu mesmo mato.

- Eu não... não sou dá polícia, claro que não! - Sam se defende sem bons argumentos.

Bucky tira levemente um revolver de trás de sua calça e aponta para Sam no meio da sala e na presença dos quatro. Quill segura Sam, imobiliza seus braços para trás do seu corpo.

- Meu Deus, quanto drama. - Natasha vira os olhos como se estivesse entediada.

- Me dá uma boa razão pra não explodir essa sua carinha bonitinha, além de não sujar meu carpete novo. - Bucky fala ainda mirando em Sam.

- Eu não sou um policial! Eu roubei de volta. Sei que os seguranças da delegacia dão um intervalo de 15 minutos na segurança do estacionamento de apreensão de carros, sei os pontos cegos e sei que o cara que vigia dorme na cabine as 2 da madrugada e põe o despertador para as 4. Tempo suficiente para eu conseguir tirar de lá. Onde você acha que eu consigo as peças de carros para vender?

Sam pensa rápido em uma justificativa para o milagre do carro e até que consegue ser convincente. Convincente o bastante para fazer Bucky abaixar sua arma.

- O que você quer? - Bucky pergunta. - Quill solta ele.

Quill obcedece mas antes dá um empurrão em Sam que o fazer dar alguns passos para frente.

- Só quero uma chance. - ele responde. - Eu quero fazer parte de alguma coisa. Uma coisa maior que eu e meus atos pequenos.

- Okay... candidato número 135, vamos analizar suas habilidades e entrar em contato, obrigado pela preferência. - Quill é sarcástico. - Vai com Deus e a pomba do divino. Abre a porta pra ele Scott.

- Você é o palhaço do grupo? - Sam é ousado.

Sinceramente Sam não acredita que terá que lidar com mais um cara sarcástico com síndrome de superioridade como Tony.

- Você tá ficando maluco? - Quill pergunta tirando um punhal muito rápido de si mesmo, o movimento foi tão rápido que Sam nem viu de onde ele tirou.

- Sua habilidade é malabarismo ou mágica? - Sam continua brincando com fogo.

Bucky, Natasha e Scott não conseguem evitar uma risada, o que deixa Quill mais irritado ainda.

- Abaixa o canivete, idiota. - Natasha fala para Quill.

- Não vou deixar esse cara chegar erradão pra cima de mim na minha casa, vou te mostrar o b-a-bá.

- Quill! - dessa vez é Bucky que chama sua atenção. - Guarda sua faca.

Quill obcedece.

- Você quer uma chance? Eu vou te dar uma chance.

- Tá brincando, Bucky? - Loki questiona a decisão do cabeça. - Qual é o sentido disso?

- Todos nós já fomos pequenos um dia, todos nós já nos sentimos deslocados e abandonados pela sociedade ou pela nossa própria família. E só deixamos de ser taxados assim porque nos unimos, porque nos transformamos em uma família. Que tipo de hipócrita eu seria se não desse a mesma chance que dei à vocês para ele?

- Isso não é uma escola, não podemos aceitar ele assim sem antes provar que a lealdade dele pertence a nós.

- É claro que ele vai poder provar e isso vai acontecer agora mesmo. Vamo invadir a praia dos Andrea e se o tal Sam aguentar firme, ele fica. - Bucky explica. - Simples assim.

***

Loki aceita sem questionar muito, sabe que nada do que falar pode mudar o pensamento de Bucky.

Os seis então vão ao território dos Andrea. Pequeno, mas um lugar só deles, onde Angras não podem entrar. Um bairro marginalizado e liberal, você pode fazer o que quiser, Incluseve viver de festas e em algazarra.

Bucky sabe onde ir, ainda não é para tratar com T'Challa, Clint e Thor pessoalmente. Vai antes mandar um recado, isso pode ou não levar a outra guerra.

Os seis entram em um bar que aparentemente fica aberto 24 horas, é uma bagunça, requentado por bêbados sorridentes.

O dono do bar é um conhecimento de Bucky, Bruce. Antigo amigo de Bucky mas se afastou após seu bairro ter ficado no território dos Andrea inimigos de Bucky. Bruce preferiu ficar no território com seu bar e manter a política de boa vizinhança com as duas quadrilhas.

Mas Bucky não aceitou, ou você é do território dele e amigo dele ou você está contra ele. Bruce acabou ficando próximo de T'Challa e dos outros.

Sam não diz muita coisa e nem pergunta sobre o que ele terá que fazer para provar. Prefere esperar para ver.

Os seis ficam de canto em uma mesa tentando não chamar atenção. Atentam para os passos de Bruce, até que ele sai pelos fundos do bar e então os Angra vão atrás.

Bruce foi jogar o lixo para fora em uma lata grande de lixo comum. Bruce se assusta quando se vira e vê Bucky e os outros atrás dele.

- Bucky. - Bruce tanta um cumprimento mas só consegue pronunciar seu nome.

- Bruce... - ele é sujestivo.

- O que faz desse lado da cidade? Sabe que não pode vir aqui.

- Esse era o trato, até seu amigo descumprir.

- Impossível. Ele odeia você e sua cidade.

- Então por que ele foi até as minhas ruas e denunciou minha diversão? - Bucky dá um passo para frente.

- Não ligamos para sua diversão.

- Você vai dá um recado ao seu amigo. - dá mais um passo e dessa vez Scott e Quill chegam mais perto de Bruce também.

- Virou homem de recado agora, meu amigo? Você está mesmo mudado.

- Não sou seu amigo. Seguem ele. - Quill e Scott vão em frente e imobiliza Bruce que não resiste muito. - Sam...

Sam olha para Loki e Natasha que estão lado a lado, os dois não dizem nada e então Sam se aproxima de Bucky.

- Ainda tá com seu punhal, Quill? - Bucky pergunta e Quill tira de sua bota e lhe entrega.

- O que quer que eu faça? - Sam pergunta desorientado.

- Corta a mão dele fora. - Bucky oferece a faca para Sam pegar.

- Como é? - Sam olha com surpresa para Bucky, o mesmo olhar de Bruce.

- Você não queria provar sua lealdade? - Bucky ri com crueldade no semblante. - Decepa a mão dele.

The most criminal - sambuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora