The most criminal - sambucky

Uma guerra?

- Sammy voltou! - Scott grita e atropela Sam com um forte abraço, dois segundos depois dele e Loki atravessarem a porta. - Iai cara, senti sua falta. - Scott ri.

Essas palavras ditas pelo mais novo do grupo não ajudam muito no probelma de consciência que Sam tem. Na verdade isso piora tudo.

Sam sabe que é amado de verdade por eles e mentir não é mais tão fácil, não como parece ser para Loki que passou muito mais tempo com eles e mesmo assim ele age tão naturalmente.

O amor que ele sente por Thor é grande demais que transcende a lealdade ao próprio grupo que eles chama de família.

Entender os motivos de Loki ainda é complicado para Sam, talvez no fim, Loki seja tão instável e desequilibrado quanto o irmão e só quer fazer o que é certo para os dois.

Sam não sabe muito bem como retribuir as boas vindas de Scott, apenas ri e abraça de volta.

As coisas ficam mais difíceis quando Natasha e Quill também vem na mesma intensidade que Scott e são bem receptivos com ele.

Loki não deixa de passar um olhar 48 para Sam, indicando que ele não está se esforçando o suficiente para parecer casual.

- Então... Cadê o Bucky? - Loki pergunta naturalmente.

- Saiu mas já deve está voltando. - Natasha responde abraçando Sam. - Vamos tomar uma bebida, você fez falta Sam.

- Vambora. - Sam responde forçando um sorriso.

Os cinco então vão para a cozinha e Natasha distribui garrafas de certeva para todos. Há uma conversa agradável com piadas e risadas de todos por meia hora. Até que Bucky retorna.

- O que ele está fazendo aqui? - pergunta sério quando aparece e vê todos conversando animadamente.

Os outros se viram para olhar para Bucky, mas não falam nada, exceto Scott.

- Pega uma cerveja pra você também, Bucky. O Loki trouxe o Sam de volta.

- Posso falar com você um minutinho Loki? - Bucky pergunta já andando em direção ao grande quintal para que possam conversar sem que ninguém ouça.

Loki segue Bucky e quando atravessa para o quintal fecha a porta.

- Quê que foi? - Finge estar desorientado.

- Por que você o trouxe de volta? Eu não fui claro?

- Eu vi o quanto você ficou mal e-

- Não me enrola. - Bucky se aproxima de Loki e fala com firmeza. - Eu tô tentando-

- Tentando salvar ele. Okay Bucky eu já entendi. Mas por que você não deixa as pessoas tomarem as próprias decisões de vez enquando pra variar?

Os outros também vão até o quintal e encontram Bucky olhando muito sério para Loki.

- Bucky, eu pedi para voltar. Agradeço sua preocupação mas eu sei o que é melhor pra mim. - Sam chega para perto de Bucky e Loki.

Bucky não diz nada e nem sequer olha diretamente para Sam.

- Vai ficar tudo bem Bucky. - Loki toca o ombro de Bucky. - A família tá reunida novamente.

- Belo momento pra você voltar. - Bucky diz agora olhando para Sam, que não entende. - Seu irmão, Loki. - Bucky tira a mão de Loki de seu ombro. - Meteu o loco.

- O que ele fez? - Natasha se aproxima, Scott e Quill fazem o mesmo.

Logo o circulo fica maior e os seis ficam reunidos cara a cara. Loki se preocupa com a possível notícia ruim.

- Jogou uma bomba caseira em um de nossos pontos e levou tudo. O dinheiro e o pó, tudo. E é claro que se certificou que todos os responsáveis pelo ponto estivessem mortos. - Bucky explica.

- Com certeza foi a mando do T'Challa. - Loki reage.

- Por que ele faria isso? Não fizemos nada pra eles revidarem. - Natasha questiona.

- Eu não sei! O T'Challa é maluco.

- Seu irmão é maluco e eu não me importo quem ordenou. Vou abrir fogo contra os Andrea por completo. - Bucky fala com convicção.

- Você vai começar uma guerra, Bucky. Outra vez! - Quill tenta fazê-lo mudar de ideia.

- Eu não vou ser roubado!

- Assim como nós fizemos com eles? - Loki da um passo na direção de Bucky para intimidá-lo

- Você tá no grupo vencedor, devia reclamar menos. Quando isso terminar, não queira estar do lado errado.

Loki continua a olhar para Bucky, sem argumentos ele prefere ficar calado.

- Vem Loki, vamos. - Natasha o puxa pelo braço e o leva para dentro de casa. Scott e Quill o acompanham.

- Uma guerra? - Sam só consegue pensar que isso não estava nos planos e que agora vai ser mais complicado e demorado finalizar a operação.

Sam e Bucky ficam sozinhos no quintal enorme.

- Agora entendeu o porquê de ser uma hora péssima pra você voltar? - Bucky põe seu corpo de frente para o de Sam.

- Você não precisa fazer isso, Buc-

- Mas eu vou e eu não posso proteger todo mundo. Você não vai. - ele tenta sair mas Sam fica na frente dele.

- É claro que eu vou. Não posso deixar vocês irem enquanto eu fico aqui sem fazer nada! - Sam exige seus termos.

- Que tal ficar e se proteger ? - Bucky é irônico. - É por isso que você não devia ter voltado.

- Por favor, Bucky. - Sam suplica. - Me deixa ir com você.

- É bom você ficar vivo. - Bucky não resiste e acaba deixado Sam ir também.

Sam agradece apenas com um gesto da cabeça e abraça Bucky, que demora para retribuir.

***

- Vamos. Scott, passa no arsenal e pega o que você achar necessário. - Bucky manda enquanto pega suas chaves do carro de cima da mesinha da sala.

- Bélico, Bucky? - Scott pergunta.

- Você quer explodir a cidade inteira?

- O que é que você vai fazer? - Loki segura forte o braço de Bucky.

- Você me faz ser a porra de uma manteiga, Loki. Não vou matar ninguém, só vamos dá um susto. Quero minhas coisas de volta. - Bucky garante para Loki que fica um pouco mais tranquilo.

- Quais carros vamos usar? - Quill pergunta.

- Vamos entrar no território deles, então só os blindados. Nat vem comigo, você Quill usa o seu e vai com o Scott até o arsenal e nos encontrem o mais rápido possível. Sam... Vai com o Loki. - Bucky dá as ordens.

Todos vão para seus respectivos carros e fazer exatamente o que foi mandado. Sam volta ao seu estado de nervosismo e pode conversar com Loki no carro enquanto estão a caminho.

- Isso não era para acontecer. - Sam fala e sente seu celular vibrar. - É o Nick.

- Você acha que eu não sei? - Loki grita. - Mas vai ficar tudo bem. Sam, não avisa nada sobre isso para o Nick. - Loki solta a marcha e segura firme a perna de Sam para chamar sua atenção.

Sam fica com o celular na mão olhando para a tela com a chamada de Nick, sem saber o que fazer.

- Mas que merda! Eu sabia que isso era uma péssima ideia.

- Você tem outra agora?

- Não!

- Então faz o que eu tô pedindo, vai ferrar tudo se não fizer.

- É bom você estar certo. - Sam desliga a ligação.