Prólogo

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Então os guardas voltam a algemar Bucky e o tiram da cela, levam ele para sala de interrogatório e o deixam com Sam

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Então os guardas voltam a algemar Bucky e o tiram da cela, levam ele para sala de interrogatório e o deixam com Sam.

- Você fica bonito quando não tá fantasiado de criminoso. Herói combina mais com você, capitão. - Bucky diz sério e Sam ignora.

- Gostaria de te soltar, mas ficar algemado é protocolo. - Sam começa. - Não se preocupe, as câmeras de segurança da sala estão desligadas, assim como o sistema de som e áudio. Ninguém está nos vendo ou ouvindo, eu garanto.

Bucky apenas olha para Sam sem dizer nada. Sam definitivamente não consegue manter contato visual com ele, não consegue ficar parado em um lugar apenas e é por isso que não se senta na cadeira de frente para Bucky. Prefere ficar de pé movimentado as mãos com gestos sem sentido indicando seu nervosismo e desconforto.

Sam sabe quem tem, mas não pode ter a audácia de pedir explicações à Bucky, então começa pelo mais difícil. Falando sobre eles dois.

- Foi verdade o que disse aquela noite? - pergunta diretamente para Bucky.

- Que noite? - Bucky finge não se lembrar.

- A que você disse que estava apaixonado. - Sam volta a desviar o olhar após perguntar. - Acredito que já sabia do plano de Loki.

- Você não está em posição de me perguntar sobre a verdade, Sam.

- Então o que eu estou fazendo aqui, Bucky? - Sam para no lugar e apoia as mãos na cintura. - O Fury me comunicou alegando que você só falaria comigo.

Bucky continua calado.

- Acha que eu gosto de te ver assim? Machucado e algemado? Preso? Você deveria ter fugido! - Sam se altera.

- Com você? - Bucky mantem a calma.

- Eu te dei varias escolhas, você podia está com eles agora, bem longe! Meus superiores podem entrar com recurso para pedir pena de morte, você não se importa com isso?

- Eu não queria acreditar no Loki. Aparentemente ele ja tinha contado para equipe toda, falar pra mim era a parte complicada porque ele sabia que eu não duvidaria de você. Nunca.

Sam se concentra, Bucky está começando a dizer a verdade. 

- Mas quando eu vi sua reção depois que recebi o telefonema dele naquela noite, sabia que deveria ter acreditado no Loki. Ele definitivamente não nos traiu ou negociou sua liberdade com as nossas vidas. Eu só não corri quando ele me chamou. Quando aquele policial metido do Stark apontou uma arma em minha direção e você ficou na frente, mesmo quando ele desistiu e abaixou a arma, eu fiquei quando vi você tentando tirar a arma das mãos do T'Challa. Eu só não conseguir fugir. Ninguém numa fez com que eu me sentisse patético, parabéns Capitão Wilson, o novo promovido da corporação, as pessoas daqui te chamam de coisas que eu nunca negaria, nunca negaria porque sei que você é acima de tudo honesto pelos seus ideias. Você me fez sentir patético, não tive sua honestidade.

- Bucky...

- Sim Sam, eu estava apaixonado. E nada do que o Stark faça comigo vai doer mais do que você fez. Que consigam o recurso de pena de morte, eu vou agradecer!

- Não fala isso nunca mais na sua vida. - Sam se sente desesperado e se permite tocar em Bucky, mas isso é como uma corrente elétrica. - Eu estava disposto a abrir mão de absolutamente tudo por nós. Esse novo título, essa farda, essa droga de reputação.

- Você seria muito idiota, essas coisas combinam com você, não posso deixar de me sentir orgulhoso por você. - Bucky dá um sorriso meia lua, mas não um sorriso falso ou irônico, é real. - Mas uma vez eu te chamei de burro por querer ser da minha laia, estava errado sobre você querer fazer parte, mas sobre ser burro a ponto de propor fugir com o maior criminoso a quem você tanto quis prender, isso eu estou certo.

- Nem tudo o que eu disse sobre mim era uma mentira.

- Qual parte? Sobre ser assaltante de carros ou fazer contrabando de peças? - Agora Bucky é irônico. - Ah, é verdade. Você realmente tem um amigo chamado Steve.

- Bucky....

- Você quer saber para onde eles foram? Quer saber onde enfiaram nosso armamento de fogo? - Bucky usa sua voz de ódio.

- Não quero informações suas sobre eles. Só quero facilitar pra você.

- Isso é bem o que um policial diria.

- Só quero te ajudar.

- Eles podem ter ido para qualquer lugar.

- Bucky para de falar!

- EU NUNCA VOU ENTRAR ELES COMO VOCÊ FEZ COMIGO! - Bucky grita.

- Eu não estou pedindo isso.

- Naquela noite você estava tão concentrado em completar a operação que nem percebeu que a casa estava como um campo minado. Eu poderia ligar o fogão por tempo suficiente e você e eu morreriamos pelo excesso de velas. - Bucky dá uma dica.

- O que você tá falando? - Sam tenta compreender.

De repente a porta da sala é aberta.

- Acabou a festa. - Tony pega seu celular e disca um número.

Bucky olha para Sam sem entender o que está acontecendo.

- Aparentemente ele não sabe para onde o bando foi, mas vasculham a fortaleza de vidro deles, lá é o novo arsenal. Esquece o mandando, não precisamos disso, tudo é propriedade do estado. - Tony desliga a ligação. - Levam esse animal para cela novamente, se houver mais algum segredinho confidencial que ele persista em esconder, vou arranjar com uma deliciosa tortura pesada.

Tony ri e manda e três polícias que estão atras da porta vão pagar Bucky.

- Achei que ninguém podia nos ouvir. - Bucky fala para Sam enquanto é puxado com deselegância da cadeira onde estava sentado.

- Eu não sabia disso. - Sam responde rápido.

- Pois é, uma vez enganado, sempre enganado. - Tony fala com irônia e observa Bucky sendo retirado da sala.

- Se encostar um dedo dele de novo... - Sam se prepara para ameaçar mas é cortado.

- Vai fazer o quê, Capitão? - Tony ri e levanta as sobrancelhas. - Estamos do mesmo lado, homem. Conseguimos informações graças a você! - Tony dá dois tapinhas de leve no ombro de Sam.

- Tony...

- A propósito, gostei da ideia do recurso de pena de morte. Gostei do modo como tá vestido, parece o Fury- Tony pisca para Sam e logo se retira da sala.

Sam fica muito irritado e chuta a cadeira em que há pouco tempo Bucky estava ocupando.

The most criminal - sambuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora