Apenas você

648 87 176
                                    

- Por quê você fez aquilo, Bucky? - Quill bate a porta da casa e questiona o amigo na frente dos outros. - Você tinha que ter a última palavra não é? Tinha que atirar no T'Challa e agora com certeza ele vai voltar com sangue nos olhos.

- Era ele ou o Thor. - Bucky responde mas não olha para Quill e sim para Loki.

- Não estou reclamando. - Loki ergue suas mãos em sinal de rendição. - T'Challa merecia uma lição.

- O seu irmão merecia. - Natasha interrompe.

- Mas agora já está feito. - Loki continua.

- É provável que agora ele invada nosso lado da cidade. Nat, Quill e Scott, quero que vocês chequem todos os pontos e a divisa dos territórios, não podemos deixar que eles peguem mais armas nossas. - Bucky volta com suas ordens. - E Loki-

- Não. - Loki nega prontamente. - Vou dá uma saída, tenho que resolver algumas coisas.

Sam sabe bem o que é, ele pode estar indo claramente contar o que aconteceu para Fury. Sam não gosta da ideia.

Loki tendo segredinhos com Fury sem a precisa de Sam é como se o policial infiltrado fosse Loki e não ele.

Mas isso não deixa de ser verdade, Loki mudou de time.

Bucky não dá importância para o que Loki vai fazer e nem pergunta nada sobre seu destino, apenas diz que ele mesmo pode resolver.

Então os quatro voltam para as ruas deixando Bucky e Sam na casa sozinhos.

Sam tenta pensar em algo rápido, alguma desculpa para sair e ir atrás de Loki e ver o que ele tanto apronta, porém não pensa em nada e sinceramente ficar sozinho com Bucky depois de ter ido embora, não parece tão ruim assim.

- Quer uma bebida? - Bucky pergunta indo até a cozinha, Sam o acompanha.

- Você tá calmo demais.

- Cerveja ou whisky? - Bucky torna a perguntar.

- Calmo e em negação. - Sam cruza os braços e se encosta na ilha ao lado da cozinha.

- Okay, cerveja. - e então ele pega duas garrafas e dá uma para Sam. - Ele pode brotar na base, eu também tenho um exército.

- Isso é tão banal pra você, não é?

- O quê?

- Você poderia ter morrido hoje ou um de nós.

- Nenhum de vocês é obrigado a fazer parte disso.

- Mas nós queremos.

- Então não tem direito de reclamar, amor. São ossos do ofício - Bucky dá uma piscadinha para Sam e volta a dá mais um gole em sua bebida.

- Eu só me preocupo. Entrar e sair de confronto o tempo inteiro... Isso cansa.

- Não pra quem já é acostumado. Eu só conheço isso. Confronto não é nada novo pra mim, é tudo o que eu conheço. Quer que eu te peça para ir embora outra vez?

- Eu não vou embora nem se você me obrigar.

Bucky prende sua atenção no moreno, está prestes a dizer o que tanto tem medo.

- Me fala então que você nunca vai.

- Eu não vou embora, Bucky. - Sam garante.

- Eu estou farto de me segurar. - Bucky coloca a garrafa em cima da ilha.

- Você não devia.

- Como eu vou saber? Você pode ir a qualquer momento por aquela porta e nunca mais voltar, pode ir bem na hora que eu mais precisar de você.

The most criminal - sambuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora