CAPITULO 14

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Por Douglas

Acordei com o meu pai gritando do andar de baixo.
— Douglas! Douglas! — gritava. Desci do jeito que tava,de samba canção, sem camisa e com o cabelo todo desarrumado.

— Que foi pai? — perguntei grogue de sono.

— O que vai comprar pro Pedro? — olhou sério pra mim. — Já pensou? pois o aniversário dele é daqui a 5 dias. — falou. Caramba. Não sabia o que ia dar pro meu namorado.

— Putz pai! — exclamei — Não sei ainda. — falei preocupado.

— Pois trate de saber, e quero que seja o melhor presente. — disse e saiu. Ás vezes meu pai era muito autoritário, e quando a matéria era Pedro, ele não sabia mudar. Era autoritário. Ele simplesmente amava o Pedro - acho que até mais que eu, impossível - , e tudo o que eu fosse comprar pra dar pro Pedro tinha que ser o melhor, ele era como se fosse o segundo filho dele, ele amava o Pedro demais. Subi para o banho, mandei mensagem pro Pedro, dizendo pra gente se encontrar na praça. Entrei no banho. A água morna caia sobre mim, e enquanto isso acontecia, eu ficava pensando no que ia dar de presente pro Pedro. Como a gente tinha várias fotos juntos pensei em fazer um vídeo com as fotos e no final pedir o ele em namoro na frente da família dele, não seria uma má ideia. Sai do banho me arrumei, e fui para casa de Pedro.
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Por Pedro

— PEDRO DESCE E VEM ME AJUDAR! — gritou minha mãe do andar de baixo. Ela tava toda eufórica com meu aniversário - até mais que eu -, olhei meu celular e havia uma mensagem de Douglas dizendo:
"Amor vamos na praça hoje?" . Apenas olhei e não respondi. Desci e fui ajudar minha mãe - que estava ficando louca - a arrumar as coisas no freezer. Quando cheguei, a cozinha estava - literalmente - uma bagunça, era refrigerante de um lado, vodka do outro, cerveja em cima da pia, minha mãe simplesmente tava ficando louca com aquilo, era muita coisa pra uma festa só, mas quando se tratava de festa minha mãe fazia questão de sobrar do que faltar - concordava com ela - peguei os refrigerantes e fui colocando dentro do freezer como ela ia mandando fazer.
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Por Douglas
Cheguei a casa do Pedro, e fui entrando - porque já sou de casa - e vi ele e Rita correndo pra lá e pra cá enquanto arrumavam as coisas.
— Oi gente – disse. Pedro veio em minha direção me dando um selinho.
— Oi Douglas — cumprimentou Rita — Nos ajudaria com isso? — disse apontando para a bagunça. Pedro lançou um olhar de "O que você falou?" , mas ela o ignorou.
— Claro, sem problemas. — disse. E continuamos a arrumar a bagunça. Que estava enorme, algumas coisas já haviam sido guardadas, mas ainda havia várias e várias coisas para guardar. Era muita bebida e carne pra uma festa de aniversário. Estava começando a achar que minha sogra era louca. Mas lembrei que Pedro havia me falado, que ela gostava que sobrassem do que faltassem algumas coisas.
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Por Pedro

Douglas entrou em casa.
— Oi gente. — disse. Fui correndo na direção dele. Lhe dei um beijo.

— Oi Douglas. — falou mamãe. — Nos ajuda com isso? — ela disse apontando pra bagunça.

— Claro sem problemas. — Douglas foi ajudar ela enquanto fui até a geladeira pra pegar um copo d'água. Vi Douglas suar com todo aquele esforço e logo tirou a camisa. E eu fiquei ali admirando aquele lindo corpo, por onde minhas mãos já exploraram

— Pedro vai ficar ai admirando o corpo do Douglas ou vai ajudar? — disse minha mãe me tirando do transe.

— Mãe! — disse. Douglas riu daquilo. Eu gostava de como o Douglas se relacionava com a minha mãe. Ela gostava muito dele. Ele foi um dos únicos namorados que ela aprovou e se aproximou. Meus ex's ela tentava se aproximar, mas tinha uns que nem papo com ela tinha, foi por isso a maioria as razões de eu ter terminado. Com Douglas era diferente ela gostava dele como um segundo filho - tá terceiro tinha Gabi ainda, ela estava morando recentemente com o namorado nos Estados Unidos. -, ela amava ele de verdade. E eu amava aqueles dois, eles eram tudo o que eu tinha.

 Na morte do meu pai, minha mãe simplesmente perdeu o chão. Ela ficou internada uns tempos por conta de ter pó de vidro na perna, causado pelo acidente, mamãe ficou um tempo quieta na dela sem fazer nada. Mas logo ela levantou a cabeça e seguiu em frente, pois sabia que uma hora ou outra ela teria que enfrentar o mundo e a vida como são. Injustos. Ela arrumou um novo emprego em um escritório - o mesmo que me trouxe pra cá, e me apresentou o amor da minha vida -, e conheceu novas amigas, novas pessoas. Eu sou grato por ela existir e ser a melhor mãe do mundo.

Terminamos de arrumar as coisas subi para o quarto me arrumar, quando desci Douglas estava conversando com minha mãe sobre algo, mas nem liguei. Ele chamou pra irmos tomar sorvete na praça perto de casa. Dei um beijo em mamãe e saímos. Juntei meus dedos aos de Douglas e fomos caminhando até a sorveteria.
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Por Douglas

Assim que terminei de ajudar Rita com as coisas, falei com ela sobre o vídeo e que ia pedir o Douglas em namoro na frente da família inteira. Ela simplesmente amou e disse que o que dependesse dela, Pedro não iria descobrir. Ele desceu as escadas. Estava com um shorts branco uma camiseta regata, chinelos e um óculos. Me despedi de Rita e saímos. Pedro pegou minha mão e juntou nossos dedos e caminhamos silenciosamente até a sorveteria. Pedro pediu um Açaí, e eu pedi um Milk Shake.
— Animado pro seu aniversário? — perguntei tomando o Milk Shake.

— Não muito — respondeu tristonho —, acho que Gabi não vai poder vir — completou. Gabi e Pedro eram muito apegados ele me contou, quando ela se mudou para os Estados Unidos foi barra pra ele, acabou entrando em depressão, mas Rita lhe deu vários conselhos o que tirou ele disso.
— Ah, que pena queria conhecer ela. — falei tentando anima-ló.
— Você iria ama-lá. — sorriu. Terminamos de tomar o sorvete e fomos para a minha casa.
Chegamos em casa, e subimos para meu quarto, ficamos um tempo deitados conversando. Logo Pedro estava deitado sobre mim beijando me furiosamente. Senti que a essa altura ambos estávamos eretos. Ele enquanto me beijava foi tirando minha camiseta, e fiz o mesmo com ele jogamos nossas camisetas longe. Pedro - sem descolar a sua boca da minha - foi descendo sua mão pela minha barriga até chegar ao cós do meu shorts, ele o desabotoou e o abaixou, tirando-o. Ficamos ambos de cuecas, tirei ele de cima de mim, peguei uma camisinha e a coloquei no meu pênis. Não aguentava mais, queria estar dentro dele novamente. Fui penetrando Pedro que só gemia a cada estocada que eu dava e isso fazia com que eu fosse ainda mais forte, não demorei a gozar. Deitei sobre o peito de Pedro, beijei várias e várias vezes seu pescoço, mordi sua orelha e sussurrei:
— Eu te amo — senti ele dar um suspiro e me abraçar. E acabamos caindo no sono.

Obs.: Não esqueçam de curtir e comentar, amo vocês, obrigado por estarem acompanhando ♡

Together (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora