CAPITULO 8

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Ficamos ali, sentados e abraçados, até o celular do Douglas tocar.

— Alô? — Perguntou. — Já estou indo. — E desligou.

— O que foi? — Perguntei preocupado.

— Nada, é só meu pai pedindo pra eu ir embora. — Disse se arrumando.

— Agora? — Fiz cara triste. — Vai me deixar aqui sozinho? Minha mãe nem chegou ainda. — Disse olhando pra ele, que me deu um sorriso e disse:

— Vou ir pra casa, falo com ele, pergunto se posso vir dormir aqui, se eu não poder, eu te mando uma mensagem, está bem? — Disse segurando meu queixo. Me deu um selinho e saiu, quando chegou na porta virou e disse:

— Eu te amo meu namorado. — E fechou a porta. Fiquei ali abraçado com uma almofada que tinha o cheiro dele, e acabei caindo no sono.

   Acordei só quando senti que estava subindo pelas escadas, mas não era andando, eu estava sendo carregado, eu forcei meus olhos a abrir, e vi Douglas sorrindo pra mim, com aquele sorriso.Ele me deitou na cama, e disse:

— Durma bem amor. — Beijou minha testa e se deitou ao meu lado, entrelaçando nossos corpos, me senti bem naquela posição e não saí. Nós acordamos com o despertador do meu celular tocando, me virei e encarei Douglas.

~~

— Bom dia amor. — Disse me dando um beijo na testa.

— Bom dia. — Respondi me espreguiçando. Levantamos juntos, e fui pro banheiro tomar banho, quando entrei e senti a água quente cair sobre mim, tudo o que havia acontecido entre mim e Douglas, vieram na minha cabeça, só sai do sonho quando Douglas bateu na porta.

— Amor, anda logo, quero tomar banho também. — Disse severo.

— Estou saindo. — Gritei, desligando o chuveiro, me sequei, coloquei a cueca, e sai do banheiro,e dei de cara com Douglas.

— Ainda bem hein, achei que ia morar ai dentro. — Disse rindo e entro no banheiro, e fui para o meu quarto, escutei o barulho da porta se abrindo, e escutei a voz de Douglas.

— Amor, sua bunda é redondinha. — Disse fechando a porta, antes que eu batesse nele. Fiquei todo sem graça, e fui logo tratar de me arrumar, coloquei a camiseta da escola, e um shorts preto. Escutei os passos de Douglas pela casa, e ele entrou no meu quarto, estava só de cueca branca, com um volume enorme na frente, decidi não comentar e disse:

— Se arruma logo, pra comermos algo amor. — E fui passando por ele, quando me agarrou.

— Você disse o que? — Perguntou com os olhos brilhando.

— Se arruma logo, pra comermos algo amor. — Repeti.

— Ah, como eu te amo. — Me beijou e me soltou, quando desci minha mãe estava la embaixo.

— Bom dia Pedro. — Disse.

— B-bom dia mãe.— Gaguejei nervoso. Assim que fui pegando as coisas pra fazer o meu lanche e do Douglas, ele desceu as escadas, e cumprimentou minha mãe.

— Bom dia. — Disse vergonhoso. Fui até eles e disse:

— Mãe, esse é Douglas, meu...— Engasguei.

— Seu? — Insistiu ela.

— Meu... namorado. — Disse por fim. Vi ela da pulos de alegria.

— Ah, Pedro que felicidade — Disse — Vocês são tão lindos juntos. — Completou.

— Obrigado mãe. — Respondi, e minha mãe tornou a falar.

Together (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora