Capitulo 17

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Acordei, Douglas não estava do meu lado, olhei no relógio eram, meio dia e meia, do lado do do relógio havia um bilhete do Douglas.

"Amor, saí antes de você acordar pra arrumar as coisas pra viagem, beijos"

A viajem. Não tinha avisado minha mãe ainda, mas ela certamente não iria se importar, além do mais, eu estava com Douglas. Coloquei um chinelo, e desci tomar café, mamãe estava lá embaixo, na sala, assistindo TV.

— Bom dia mãe.

— Bom dia Pedroca. — falou me olhando e fui preparar alguma coisa pra comer.

— Mãe — falei de costas pra ela. — Amanhã vou viajar com o Douglas, tudo bem? — terminei.

— Claro, sem problemas, afinal também terei que viajar. — respondeu. Não comentei, apenas terminei de preparar meu café. Fiquei assistindo TV  da mesa. Terminei meu café e subi. Peguei uma mala, e comecei a arrumar. Ficaríamos apenas três dias, mas se fizesse frio ou outra coisa, teria roupa o suficiente. Terminei de arrumar tudo e peguei meu celular, havia uma mensagem de Douglas.

                     "Amor dorme em casa hoje?"

     Respondi apenas um "Sim", e peguei uma bolsa e arrumei umas coisas pra ir dormi lá. Terminei de arrumar tudo. Olhei no relógio era três da tarde ainda. Decidi chamar Sheila pra sair um pouco. Afinal ela tinha sido traída, não garanto que ela esteja mal, mas seria bom  sair um pouco com a única amiga que tinha. Mandei uma mensagem pra ela, que rapidamente respondeu. Desci as escadas, mamãe estava dormindo no sofá. Desliguei a TV e saí. Fui até a praia no encontro de Sheila. Olhei de longe e Sheila estava sentada em um banco. Ela virou o rosto e me viu. Veio correndo em minha direção e me abraçou.

— Pedrinho! Que saudade!

— Eu também estava She - disse beijando-a no rosto. Nos separamos, e fomos andar um pouco. A praia estava mais cheia do que normal. Percebi que Sheila estava meio perdida e decidi puxar assunto.

— E aí, como ficou aquela história com a Isabella? — ela me olhou, e depois falou.

— Terminei com aquela vadia, sabia desde o começo que ela não prestava mas decidir da uma chance a ela, e quebrei a cara. — senti uma firmeza em sua voz. Acreditei que aquela historia com Isabella só a fez amadurecer. Fomos até uma sorveteria, compramos açaís e sentamos numa mesinha fora da sorveteria.

— E você? Como está o seu namoro barra casamento? — rimos daquilo.

— Melhor impossível. Amanhã vamos viajar pro sul do país, passar uns três dias na casa que o pai de Douglas tem. — ela sorriu, mas não falou nada. Ficamos um tempo observando as pessoas que passavam. Vários meninos lançavam olhos de desejo para Sheila, ela ignorava todos. Escutei meu celular tocar e atendi. Era Douglas.

— Oi?.... vou... na praia com a Sheila... ta.... tchau... — e desliguei.

— Douglas? — perguntou rindo. Assenti e rimos daquilo. Olhei no relógio eram seis da tarde. A mãe da Sheila ligou pra ela ir embora, me deu um beijo e saiu. Assim que ela saiu, eu fui atrás dela e segui pra casa. Iria passar lá pra pegar as coisas em casa, ia pra casa de Douglas. Minha caminhada até em casa foi tranquila. Cheguei em casa, minha mãe estava no banho. Subi, vi se tinha tudo o que precisava, e desci com as bolsas, deixei-as no sofá, e subi pro banheiro, tomei um banho rápido, troquei de roupa e desci de novo. Mamãe estava lá em baixo, com uma toalha acima da cabeça.

— Vai dormir no Douglas? — perguntou.

— Vou — falei e Douglas entrou em casa.

— Oi sogrinha — disse e foi dar um beijo na minha mãe. Fiquei olhando a cena com uma sobrancelha erguida.

— Que foi? — perguntou. Revirei os olhos pra ele, fui até minha mãe e lhe dei um beijo. Douglas pegou minhas bolsas e saiu e fui atrás dele. Durante todo o caminho fomos em silêncio. Douglas levava as duas bolsas. Tentei pegar uma bolsa, mas ele me lançou um olha de "Não precisa" e recuei na hora. Chegamos a casa dele, eu - como era de casa - fui pro quarto de Douglas. Nâo estava me sentindo bem. Deitei na cama, peguei um travesseiro e fiquei sentindo o cheiro de Douglas, acabei dormindo.

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  — Amor? — Douglas disse me balançando.

— Oi? — respondi ainda com sono.

— Acorda. Daqui a pouco temos que ir pro aeroporto.

— Mas a gente não ia de carro? — perguntei levantando

— íamos, meu pai achou melhor irmos de avião. — assenti e ele saiu do quarto. Fui para o banheiro tomar um banho rápido. Tirei a roupa liguei o chuveiro, entrei e a água tocou minha pele, me arrepiei todo com aquilo. Fiquei um tempo ali em baixo, peguei o shampoo e lavei meu cabelo e depois o enxaguei. Sai do banho, fui pro quarto de Douglas, me troquei e desci. Wagner e Douglas, estavam sentado á mesa tomando café. Wagner me deu um sorriso, e eu retribuí.  Fui até Douglas e sentei no seu colo, e lhe dei um beijo.

— Come. Daqui a cinco minutos temos que ir. — assenti e peguei o pão que estava em cima do prato de Douglas. Comemos rápido, subimos pro banheiro, escovamos os dentes e Wagner nos levou pro aeroporto.

      Chegamos ao aeroporto, eu fui com Douglas fazer nosso check-in. Fizemos o check-in e fomos comer algo. No aeroporto tinha um Burger King. Fiquei feliz por ter um, afinal eu e Doug amávamos o BK. Fui reservar uma mesa pra mim e Doug. Enquanto ele foi fazer o pedido. Depois de alguns minutos sentado ali sozinho, Douglas chegou com nossos lanches.

— Esse brilho nos olhos são por mim, ou pelo lanche?

— Acho que pelo lanche — brinquei. Ele sorriu e colocou a bandeja na mesa. Ficamos comendo, Douglas me provocava ao jogar batatas em mim. E todos a nossa volta olhavam estranhamente pra nós. Depois que comemos fomos, até a sala de espera. Fiquei jogando no celular. Até Douglas falar:

— Amor, vamos ter que passar numa loja pra alugar uns blazers.

— Porque? — perguntei confuso.

— É que daqui dois dias é o casamento da minha irmã. Ai ela me chamou pra ser padrinho. E você vai ficar comigo no altar. — assenti. Senti minhas bochechas pegarem fogo. Ficar ao lado de Douglas na frente da família dele? pensei. Ai meu Deus. Afastei aquele pensamento. Nosso voo foi chamado e fomos para o portão de embarque. Entregamos as passagens e entramos. Nossos lugares eram bem no fundo. Eu - claro - sentei no lado da janela e Douglas no corredor. O avião foi logo enchendo, e todas as cadeiras foram preenchidas. Douglas segurou minha mão a dele estava gelada. Sabia que estava com medo. Diante daquilo eu sorri, e o avião decolou. Douglas apertou ainda mais minha mão, eu ri. Peguei o meu celular e voltei pro meu jogo. Olhei pra Douglas, ele estava dormindo com a cabeça encostada no meu ombro. Beijei o topo de sua cabeça, senti o cheiro de seu cabelo. Desliguei o celular, e adormeci junto a ele.

Obs.: Oi gente, tudo bem? Desculpem a pouca demora que tive pra postar capitulo novo mas,ta aí um capitulo novo, espero que gostem, curtam e comentem. Beijos, amo vocês

Together (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora