Você sabia que ele era perigoso. Você conhecia seu passado, o esquadrão de mortes EKO Scorpion e tudo com os Vingadores, manipulando-os e quebrando-os por dentro. Ele era inteligente, imprevisível. Você sabia que havia um potencial muito real de que poderia ser ferida - ou pior - se você fosse pela estrada.
E talvez, em uma vida passada, isso teria sido suficiente para impedi-la. Mas você não era quem costumava ser. Você gostava de brincar com fogo agora, convidando perigo e caos em vez de se desviar dele. Você morava em - escondida, era mais preciso - Madripoor há alguns anos. Você se deitou, manteve-se sob o radar do Power Broker e daqueles que trabalhavam para ele. Dessa forma, ninguém a incomodava e você poderia viver fragmentos de uma vida normal, Negociando e trocando para ganhar a vida. Mas viver assim, como lixo esquecido em uma calçada, ficou chato.
Talvez seja por isso que quando você chamou a atenção dele, você não se esquivou disso.
Tinha acontecido tão rápido. Você estava dançando, apenas intoxicada o suficiente para que a fricção dos corpos de estranhos contra o seu não fosse apenas bem-vinda, mas encorajada. Tão encorajada que quando um novo corpo, alto e firme atrás de você, tomou o lugar de outro, você não hesitou em voltar para o calor. Suas mãos agarraram seus quadris com força, não parando ou guiando você, apenas descansando. Virando a cabeça um pouco para ver como era seu novo parceiro de dança, você se assustou um pouco vendo o Barão.
Helmut riu, um som baixo que você sentiu em vez de ouvir, e abaixou a cabeça para falar em seu ouvido: - Você sabe quem eu sou.
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Você deixa seu corpo relaxar de volta para o dele, sentindo-se imprudente o suficiente para abençoar o homem ameaçador com seus flertes, sua cabeça caindo de volta para a dele. - Eu ouvi uma coisa ou duas.
- E ainda assim você confia em mim para segurá-la assim. - as mãos dele flexionam em seus quadris, apenas o suficiente para mostrar a força que eles têm. - Como um amante.
Você agarra uma de suas mãos, levando-a até a parte superior da coxa, onde seu coldre de faca se senta, nunca deixando a mão dele sair do seu corpo.
- Se eu não quisesse que você me tocasse, você saberia, Barão.
A rajada de ar que você sentiu contra o lado do pescoço e a mão grande segurando sua coxa tiveram arrepios rolando agradavelmente pela coluna vertebral.
