— OLHEEMVOLTAEDIVIRTA-SE. — Erik murmura enquanto fica na porta de seu novo quarto com os braços cruzados sobre o peito. Não é que ele não goste dela, pelo contrário, ele é muito apaixonado por ela, o pequeno projeto favorito de Charles. Ele só sente pena dela, uma mutante que tem medo da mutação deles.
S/N decidiu se mudar para a escola permanentemente depois de perder o controle de seus poderes e começar uma briga de bar ou seis. Foi quando Charles interveio e ofereceu a ela a chance de aprender a controlar seus novos poderes. 'Um presente bonito, mas perigoso' ele chamou de presente. Patocinese, ou melhor, controle emocional. Um presente que já alienava metade dos moradores das escolas dela.
A sala não é nada fora do comum. Uma cama de solteiro ao lado de uma mesa com uma cadeira. Há uma cômoda ao lado da porta e uma estante vazia, implorando para ser preenchida. Simples, ela poderia fazer isso sozinha.
— Obrigada Erik. — ela sorri para ele, um sorriso caloroso sem intenção oculta além de mostrar sua gratidão. No entanto, os lábios do homem se contraem para cima, quase involuntariamente, quase como se algo o ordenasse a sorrir. Ela sempre gostou de Erik. Claro, eles teve seus momentos. Mas ele era enigmático, uma lufada de ar fresco e atraente de que ela não se cansava.
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Ela observa enquanto ele sai da sala sem fechar a porta. Um convite silencioso para explorar a escola. Um convite que ela aceita com prazer.
S/N deixa a sala cinza para trás e caminha pelo corredor iluminado, passando por inúmeras portas fechadas. A curiosidade a cutuca, implorando que ela bata na porta para cumprimentar seus novos vizinhos, mas ela luta contra isso. Talvez outra hora. Talvez quando as pessoas vejam, ela não mexerá com seus sentimentos sem consentimento apenas por sua própria diversão.
Seus pés a carregam pela grande escadaria e muito abaixo pelos longos e sinuosos corredores da escola. Ela para no final de um corredor, uma porta de vidro que leva aos jardins e a outra a uma espécie de salão. Seus pés a carregam para a sala de estar.
É uma grande sala com esculturas ornamentadas nas paredes e no teto, um conjunto de cadeiras de pelúcia azuis e uma lareira. Os livros adornam cada barra de parede na mais para trás. Essa parede é deixada nua, contrastando com o piano de madeira muito grande. 'É tão fora do lugar, tão simples nesta sala extravagante' ela pensa consigo mesma. No entanto, uma sensação de alegria escorre lentamente pela espinha ao ver.
S/N caminha em direção ao piano e levanta com cuidado a tampa. Ela pressiona algumas teclas. Quase como se ela não estivesse fazendo isso, seu olhar varre a sala. Mas não há ninguém.
