𝗦𝗪𝗘𝗘𝗧 𝗣𝗔𝗥𝗔𝗗𝗜𝗦𝗘 | MARVEL ✓

𝗣𝗘𝗧𝗘𝗥 𝗣𝗔𝗥𝗞𝗘𝗥 - VOCÊ MELHORA DIAS RUINS

↳ YOU MAKE BAD DAYS BETTER ↲

𝗕𝗼𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮!

NÃO É EXATAMENTE UMA EMERGÊNCIA.

Ele sabe que provavelmente há algo sério, como um roubo acontecendo em alguns quarteirões, mas pela vida dele ele não pode sair. Ele sente que é uma emergência, uma manchete trágica esperando para acontecer, ou talvez ele simplesmente não queira deixá-lo em paz.

Garotas bonitas não deveriam estar fazendo o que você está fazendo. Caminhando para casa sozinha a essa hora da noite, chorando. Ele sabe que não é uma emergência, ele sabe, não há realmente nenhum perigo vindo em sua direção. Ele está patrulhando o bairro antes de ele e Tony se tornarem próximos, então não é como se ele estivesse em apuros se descobrir, ele só terá uma dessas aparências. A cabeça de Tony se inclinou para o lado pensando em algo como "animar garotas adolescentes tristes não faz parte de salvar Nova York".

Tudo isso ele sabe. Mas ele ainda se vê balançando de seu poste de lâmpada e caindo sem som na sua frente.

Você ofega, fazendo-se soluçar, parando abruptamente no local à sua frente. Homem-Aranha? O Homem-Aranha?

— Desculpe, não queria assustá-lá. — Peter pede desculpas rapidamente pelo olhar surpreso no seu rosto.

— Está, está tudo bem. — você fica desajeitada, usando as mangas do seu moletom com capuz para limpar suas lágrimas. — Você é... você é o Homem-Aranha.

Peter ri: — Sim, sou eu. Seu herói amigável do bairro. — segue-se um breve silêncio estranho, Peter tentando descobrir o que dizer a seguir, e você tentando enxugar suas lágrimas e se consertar da maneira mais discreta possível.

— Eu pensei que você saísse por aí tirando gatos das árvores e resgatando velhinhas, o que você está fazendo aqui? OH MEU DEUS, ESTOU EM PERIGO!? — você grita, de repente olhando em volta freneticamente.

— O quê? Não, não, não, não. — diz Peter rapidamente. — Você está bem! — ele espera que você se acalme. — Eu só estava... — assistindo você andando para casa? Não diga que você é idiota. — Eu estava... patrulhando e te vi sozinha, chorando, só queria ter certeza de que você está bem.

— Oh. — você endireita as costas, envergonhada, depois seus ombros caem novamente quando percebe que não adianta mentir. — Acabei de ter um dia muito, muito, muito ruim.

— Você quer falar sobre isso?

— Fale sobre isso? — você zomba. Sua voz suaviza à medida que a cabeça vestida de uniforme se inclina para o lado. — Você está falando sério? — obviamente, ele está de uniforme. Você não consegue ver o rosto dele, então o que você deveria fazer além de assumir que ele estava brincando?

— Por quê.... por que eu perguntaria se não estivesse? — ele pergunta genuinamente.

— As pessoas sempre fazem isso, não fazem? Ofereça coisas, diga coisas sobre as quais não levam a sério. — você olha para baixo chutando no chão.

— Devo me desculpar por alguma coisa?

Você ri. — Pelo problema do cara, talvez. — você começa e balança a cabeça enquanto começa de volta pela rua. — Mas depois há o problema da lição de casa, o problema do carro, o problema da família, o problema da faculdade. Problemas de vida.