13 | Esquentadinho

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── Como está sendo a nova vida de vocês? ── um paparazzi pergunta, enquanto caminha atrás de nós. ── Vocês anunciaram que vão casar mês que vem, é verdade? ── o homem continua insistindo e eu reviro os olhos, segurando a mão de S/N com mais força, enquanto a guio até o nosso carro, com um pouco de dificuldade

── Nos deixem passar, por favor. ── peço e paro por um tempo, ao perceber que ela responde alguns deles. Eu já disse que isso não é necessário, mas ela insiste

── Sim, nós estamos juntos e estamos muito felizes, ok? ── sorri para um dos paparazzis e ele continua tirando fotos sua, com a câmera em cima de seu rosto, quase como se quisesse que a mesma engolisse o objeto

── Amor, vamos. ── eu a apresso mas não adianta, talvez ela nem tenha ouvido

── Ei, S/N! Pode me dar um abraço? Por favor! ── um rapaz pergunta animado, enquanto se espreme por entre os vários corpos que nos cercam aqui. Claro que ela concorda e abre os braços para o acolher em um abraço e isso até acontece, mas quando eles se soltam, S/N faz menção de beijar-lhe a bochecha e o infeliz vira o rosto, então acaba se tornando um selinho

── Seu filho da puta. ── rosno ameaçando ir para cima dele, mas, em choque, S/N me impede

── Amor, não faça isso! Vamos embora agora, está bem? ── o burburinho insuportável dos paparazzis em nossos ouvidos já estavam me fazendo entrar em um estágio inicial de colapso mental, mas depois do que esse cara fez, eu simplesmente estou puto e se engana quem pensa que ele vai sair ileso dessa situação.

Por isso, eu finjo que vou acompanhá-la e quando a mesma vira as costas, eu encaro o homem e o vejo sorrir enorme e contar vantagem do que acabou de fazer. Não penso muito, avanço em sua direção e lhe dou apenas um soco, certeiro, no meio do rosto, atingindo em cheio o seu nariz, já percebendo depois de me afastar que o osso ficou um pouco deformado. Claro que eu quebrei, e não me arrependo. No mesmo instante, todos parecem surpresos por meu ato inesperado e até sinto alguns pares de mãos segurarem os meus braços, me impedindo de terminar o que comecei.

Simplesmente, o homem some de lá e eu me solto das pessoas que me seguravam antes, com uma carranca no rosto, rapidamente ajeitando a minha camisa. Sigo para o carro, passando por S/N no caminho e obviamente eu cerco sua cintura com meu braço, trazendo-a comigo, até que estejamos devidamente no veículo. ── O que porra você fez, Zayn? ── ela questiona, impressionada. O motorista dá partida no carro e dirige devagar até que estejamos longe o suficiente de toda a multidão de pessoas ── Tem ideia de que isso vai sair em todos os jornais? Você pode ser cancelado, meu Deus!

── Que se fodam as matérias, os jornais, que se foda se eu vou ser cancelado, caralho. Aquele filho da puta se atreveu a te beijar, isso eu não admito! ── minha resposta a pega de surpresa

── Zayn, não era necessário, não foi um beijo, ele apenas encostou nos meus lábios eu me afastei de imediato. ── seu tom de voz realmente soa como uma repreensão que eu não estou nem um pouco afim de ouvir.

── Não estou nem aí pra o que foi, no meu ponto de vista aquilo foi um beijo, ou melhor... Foi assédio! Você é a minha mulher e eu não admito uma coisa assim contigo, não. ── S/N ameaça falar mais alguma coisa e eu rapidamente continuo ── Fique quieta. Vamos resolver isso em casa.

· · ·

── S/N, por favor. Eu quebrei o nariz dele sim, da próxima vez quebro as pernas por ter sido tão imbecil. ── eu reclamo assim que chegamos em casa, especificamente em nosso quarto. Eu quero tomar um banho, quero me aliviar um pouco da tensão em meus ombros, mas ela não para de falar abre essa merda

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, Zayn MalikOnde histórias criam vida. Descubra agora