Obtendo as respostas

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"Saber sobre o teu próprio passado e de sua verdadeira identidade, chegam a assustar e muito". — Isabelle González

Uma semana se passou...

Depois daquela aula ao ar livre no qual aprendi a controlar o tempo, pode-se dizer que mesmo após ter treinado e ter aprendido a aprimorar este meu dom. Ainda estou tentando digerir que não sou uma humana comum, mas mesmo se acabar não aceitando no final, estes dons nunca sairão de mim por mais que eu queira isso.

Durante estas aulas que exigiam muito da minha concentração, em alguns momentos me sentia exausta por tanto esforço mental. Mas depois, me sentia tão orgulhosa por cada passo que estava dando ao ponto que até esquecia da mania chata do Mago Elliott de sempre preferir ser misterioso sobre tudo relacionado ao que sabe sobre mim.

Só sei que hoje, ele não me escapa. Arrumei um jeito de encurralá-lo para contar tudo ou darei fim em seus preciosos frascos que continham as poções e entre outras coisas. Sei que isso possa soar no tanto infantil de minha parte, mas não tenho outra alternativa a não ser tocar no que ele mais preza neste mundo.

Enfim, ainda era de madrugada e estava deitada na minha cama super "confortável", mas não conseguia dormir por conta que os meus pensamentos não estavam dando trégua nem por um segundo. Precisava saber de uma vez por todas, quem realmente sou e se sou a única da minha família que nasceu com estes dons ou se existem mais alguém.

E principalmente, como aquele senhor que me lembra claramente o Dumbledore de Harry Potter, parece me conhecer tão bem ao ponto que já sabia que tinha isso dentro de mim. Só espero que ele seja a chave da minha volta ao século XXI, pois, ele está se tornando a minha única esperança aqui.

Mas mudando um pouco de assunto antes que eu surte de vez com isso, desde aquela conversa que tive depois do jantar com o Isaac. Nunca mais conseguimos nos falar a sós, ele passou nestes últimos dias, fornado na biblioteca que também é uma espécie de escritório desta família.

E só saia quando o necessário, ou seja, quando precisava reabastecer o seu estômago ou ir até ao teu quarto para descansar. O que quero dizer é que, desde aquela noite que ele tinha feito o tal convite, até agora não passou disso já que não tivemos tempo para ter aquelas tais aulas que ele tinha me prometido.

Mas eu o entendo, compromissos de um nobre em primeiro lugar. Porém, me sinto tão sozinha sem ter um amigo para conversar ou implicar por coisas idiotas. Porque com o Mago Elliott, não consigo fazer isso por ele ser de idade e pela minha vontade de sempre respeitá-lo por conta disso.

Enfim, estou muito ansiosa para colocar o meu plano em prática e espero que dê certo, apesar de que tenho quase certeza que o Mago irá arrumar um jeito de me enrolar como sempre. Mas pelo menos, terei tentado alguma coisa para obter alguma resposta dele.   

No dia seguinte

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No dia seguinte...

Já me encontrava acordada, sentada na minha não tão confortável cama, estava esperando alguém me chamar para tomar o café da manhã. Por motivos que ainda tinha uma certa vergonha de ir sozinha até a mesa com toda aquela família e principalmente, tenho medo do que a Lady Vivian possa fazer comigo.

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