Capítulo III.

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Oi, oi, oi! 😘😘😘
Sim, eu sei... Demorei horrores pra voltar, mas o importante é que tô de volta 🙌🏻
Não vou ficar enrolando não, então vamos direto pro capítulo!

Espero que goste do capítulo! 🥰
Desculpe os erros! 🙈🙉🙊
Tenha uma leitura em casa! ✌🏻🖤

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Dois + Um = Sofrimento duplo.

Any Gabrielly

Meu rosto já estava menos inchado quando cheguei em casa e meu corpo começava a entrar em um estado de catatonismo. Encontrei meus pais sentados lado a lado e vê-los de tal forma fez com que a vontade de me debulhar em um choro desesperado retornasse.

Tentei ser o mais discreta possível, queria passar por eles sem ser notada, mas apesar de meus esforços, trombei com o móvel que ficava na entrada — proferi um palavrão, revirando os olhos para mim mesma e o quão patético tudo aquilo era.

— Querida, já está de volta? Pensei que demoraria um pouco mais... — Mamãe soou calma, o rosto divertido fitando o meu sem ânimo.

— Vocês não iam ao cinema? — questionou, papai.

Fiquei em silêncio, mas um soluço escapou por meus lábios e uma lágrima escorreu livremente, senti seu rastro quente marcar minha pele.

— Any, está chorando? — inquiriu minha mãe, levantando-se e vindo em minha direção. — Por que está chorando?! — Senti uma mão na base da minha coluna, apoiando-me.

Não esperei que mamãe fizesse mais nada, passei meus braços ao redor de seu pescoço e me mantive ali, escondendo-me dos problemas que tinha arranjado. Fomos as duas até o sofá, onde meu pai nos recebeu em seus braços.

— Contou para ele? Contou ao Josh que está esperando um filho dele? — Mamãe perguntou, se afastando um pouco de mim.

— Priscila, deixe a garota respirar. Any, se acalme e depois nos diga o que a fez chorar. — sugeriu o homem, acariciando meu cabelo de um jeito que há muito não fazia. Sua calma sempre me surpreendeu, alguém como ele era raro de se encontrar.

Respirei fundo, procurando um jeito de me recompor — se é que era possível depois de um dia como aquele. Meus pais esperaram pacientemente, me acariciando com carinho.

— Melhor? — perguntou meu pai. Confirmei com um aceno, mas por dentro eu sabia que nada estava melhor e que tão cedo não estaria.

— Não... eu não contei... — Funguei, voltando a me render ao choro. — Não pude contar nada ao Josh...

Ambos franziram o cenho, mas mamãe verbalizou as dúvidas que rodeavam a mente dos dois:

— Como não pôde? Por que não contou para ele, Any Gabrielly?! — Ela se levantou, caminhando pelo espaço de um lado ao outro. — Josh tem o direito de  saber, é o pai dessa criança!

— Joshua precisa te ajudar! — exaltou-se meu pai, os olhos escuros faiscantes de raiva. Aquela era a primeira vez que eu o via tão furioso. — Se te ajudou a fazer, vai ajudar a cuidar. Vou resolver isso agora mesmo! Esse garoto não vai engravidar minha filha e depois abandoná-la.

— Não papai, não faz isso, por favor! Me expressei mal, foi eu que decidi não contar ao Josh. — Tentei soar o mais convincente possível, e tudo que consegui foi fazê-los parar de andar ao meu redor. O que por sinal, já estava começando a me deixar tonta.

Dois + Um = Um || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora