Capítulo XIV.

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Oi, oi, oi! 😘 😘😘
Olha eu aqui, com a minha cara lavada e fingindo que nem faz um século que postei o último capítulo 😁😅
Gente, sinto muito pela demora, mas sem enrolação, vamos ao capítulo!

Espero que gostem! 🥰
Desculpe os erros! 🙈🙉🙊
Tenha uma leitura em paz! 🖤✌🏻

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Dois + Um = Perdido.

Josh Beauchamp

[Uma semana e meia depois]

Ajeitei o capuz sobre a cabeça, sentindo os pingos de chuva se tornarem mais constantes. Eu tinha decidido sair para correr e tentar espairecer um pouco — ainda que aquilo me parecesse impossível. A noite anterior havia sido complexa e, desde a comemoração do meu aniversário e de Noah, a sensação de estar perdido vem sendo recorrente. Discutir com Any parecia ter piorado ainda mais minha insônia, e nos únicos instantes em que consigo pregar os olhos, o mesmo sonho que há anos me atormenta resurge com mais clareza do que nunca.

Eu só posso ser mesmo um filho da puta, porque meus próprios pés me traem e acabo parado em frente ao prédio onde Any mora. O lugar está deserto e, apesar de ainda ser cedo, sei que não tem ninguém em casa. Noah havia me dito que ela precisava estar na faculdade pela manhã e, logo em seguida, ia para o Mel's cumprir seu turno. Encarei a fachada por alguns instantes, antes do barulho do meu celular me fazer despertar para o mundo real. Era justamente meu melhor amigo.

— Onde diabos você se meteu?! — perguntou ele, parecendo preocupado, mas também não me deu tempo para retrucar. — Estou te esperando há uns quinze minutos!

Fechei os olhos com força e me xinguei mentalmente, escondendo-me sob um pequeno toldo de um estabelecimento fechado. Eu tinha marcado com Noah na tarde anterior, depois de vários dias o evitando; não tive mais como fugir e acabei cedendo.

— Droga... — murmurei comigo mesmo, e então encarei o relógio de pulso. — Daqui a quinze minutos estou aí. Me espera na frente do quarto.

Noah resmungou um pouco, mas aceitou o pedido e desligou a chamada. Fitei o céu acima mim, o azul estava mesclado com o cinza escuro das nuvens carregadas. Os pingos de chuva continuavam a cair com a mesma intensidade, e agradeci por isso; do contrário, teria que esperar até que diminuíssem. Durante todo o caminho até o hotel onde estava hospedado, tentei pensar em uma boa desculpa para meu sumiço e para minha sessão de corrida na chuva. Noah me conhecia o suficiente para saber que eu sempre saía para correr quando algo não ia bem.

Conectei os fones de ouvido e ajustei o ritmo dos passos, voltando a ignorar o sentimento idiota que insistia em me atormentar. Era frustrante saber que eu estava fingindo não senti-lo. Talvez tenha sido uma péssima ideia voltar para St. Albert, porque o meu lugar não é mais esse. Eu deveria ter escutado todo mundo e ficado em New York.
Mas agora já estava feito, não voltaria atrás por causa de uma garota que ficou no passado e vai continuar lá. Esse era um pensamento bem irônico, levando em conta que boa parte das músicas que escrevo tem ela como tema.

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⏰ Última atualização: Sep 30 ⏰

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