[IMAGINE] Meu Esperado mais Inesperado

Nos vemos em breve

Sn pov:

10 de Fevereiro de 2021, Seul, Koreia do Sul

Ela termina de amamentar seu bebê e cobre os seios com a blusa, enquanto o bebê continua se remechendo em seu colo, sorri ao ver seu jeito desengonçado.

-Quer ajuda?

Ela parece pensar e acho que está até receosa mais mesmo assim disse:

-Será que daria pra vc segura-lo só pra mim arrumar a blusa?

-Claro.

Pego o pequeno Kunpimook que está enrolado no sobretudo dela, ergo ele até a altura do meu ombro e começo a dar leves batidas nas suas costas para fazer ele arrotar, assim que ele o fez peço um pano de boca a Jisoo para colocar no meu ombro, caso ele acabe gorfando.

-Você realmente sabe cuidar de um bebê, tem mais habilidade do que eu.

Ela acaba rindo e eu sorrio apenas por ver ela sorrir.

-Eu te disse que tenho vários primos, faço isso praticamente minha vida toda, o que não é muito né?

-Você tem quantos anos?

-16 anos, e você?

-Tenho 27 anos, pouca diferença né?

Karalho, 27 anos, é de cair o cú da bunda, ela me parece ter uns 22, 23 no máximo, mais isso não importa, é como diz o ditado... Panela velha é quem faz comida boa, não que ela seja velha, ela está em uma ótima idade.

-Ele é seu primeiro filho?

-Sim, eu não estava planejando para agora sabe? Mais o meu marido queria um herdeiro, então aconteceu.

-Mais não é assim que as coisas funciona, vc também tem voz e tem opinião, e é vc quem vai carregar o filho na barriga, ele não quis te ouvir?

-A teoria é diferente da prática, mais acho que não fui firme o suficiente na minha decisão, mais eu não estou arrependida, meu filho é a minha alegria.

-É uma pena não ter sido no seu tempo, mais filhos realmente são uma benção.

-Você quer ter filhos?

-É meu maior sonho na vida, quero ter dois, um casal.

-Você é realmente diferente, os jovens que conheço fogem das responsabilidades e consequentemente dos filhos.

-Eu nunca faria isso, eu amo crianças e nada vai mudar isso, aiinn Kunpimook você é tão fofinho.

Digo com ele em meus braços, alisando a cabecinha com pouquíssimo cabelo dele, ele estava de olho fechado e sorriu banguela, os olhinhos dele diminuiu mais ainda e eu estava quase tendo um ataque do coração.

-Ele gostou de você, ele não vai com quase ninguém, e não sorri muito com...

Ela hesitou

-Estranhos

-Não, você não é uma estranha, só é uma não tão conhecida.

-Hahaha, certo, podemos dizer que seja isso, bom, eu acho que você quer seu filho que volta né?

Digo com graça, mais com uma carinha triste, ela estende a mão e eu entrego seu filho.

-Eu acho que já terminamos por aqui.

-Ah claro, melhor irmos, vcs podem pegar um resfriado.

-Mais é vc que está sem casaco.

-Realmente.