A bolsa... estourou

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Sn pov:

13 de Julho de 2030, Seul, Koreia do Sul.

Acordo desnorteada, ao meu lado o motivo da minha perca de sono.

Minha esposa, ela me bançava freneticamente, assim dei um pulo da cama e me sentei, acendi a luz do abajur e observei sua expressão de agonia no rosto.

-Jisoo... O que aconteceu?

Ela segurou fortemente minha mão, segurou tão forte que achei que iria quebrar meus dedos, logo em seguida ela começou a chorar.

-A bolsa... Estourou.

Foi tudo o que ela conseguiu dizer, levantei rapidamente da cama, e percebi que ela estava com uma das pernas no chão e a outra na cama, com as pernas entreabertas.

Percebi que o local onde ela estava, se encontrava úmido, me fazendo pensar que seria o líquido da sua bolsa estourada.

-Amor, eu só preciso pegar seus documentos e a bolsa do nosso bebê, você consegue andar?

Ela apenas nega com a cabeça, fazendo uma expressão sofrida.

Vou até ela e lhe dou um beijo urgente, segurando os dois lados de seu rosto, logo em seguida me afasto.

-Eu não demoro.

Saio correndo do quarto em direção a um dos quartos a qual deixamos pronto para o bebê.

Não fizemos questão de descobrir o sexo, então o quarto estava em cores neutras, mas totalmente preparado para um novo membro na família.

Encima da poltrona de amamentação estavam a bolsa de Jisoo, com seus documentos e troca de roupa, e a de nosso bebê, quem também tinha seus respectivos trages.

Durante o tempo de gestação da Jisoo, fizemos alguns chás de bebês, anunciamos para a mídia e focamos em fazer também um curso para mães de segunda viagem, embora a gente ter feito um bom trabalho com Kunpimook, já havia sido a muito tempo atrás.

Falando em nosso filho, pensamos que o mesmo iria sentir um certo ciúmes por parte de seu irmão mais novo, o que não aconteceu, ele é tão compreensível e fofo, tenho muito orgulho de nosso menino.

-Mamãe... O que está acontecendo?

Devo ter acordado o tido cujo em algum momento da minha adrenalina, com certeza estava fazendo muito barulho com meu desespero.

-Filho, por favor, ajuda a mama, seu irmão está prestes a nascer, preciso que você se troque rapidamente, eu preciso que leva também essas duas malas lá para o hall da casa, você consegue fazer isso meu príncipe?

Digo tentando não passar o meu nervosismo para ele, o mesmo é muito empático, então se ele souber que algo está "errado" vai começar a ficar desesperado e ansioso também.

-Claro mamãe.

Dou a ele as duas malas e um beijo na bochecha, logo saio quarto sendo seguido pelo menos.

Ao adentrar o quarto, Jisoo tentava caminhar, segurando as duas mãos na cama, andando curvada.

-Amor, não, fique aí.

Vou até ela e a sento na cama novamente, ouço sua respiração desregulada enquanto tiro sua camisola de seda.

-Lembra do que aprendemos? Respiração: um, dois, três, quatro, um, dois, três, quatro.

Ela começou a fazer o que eu pedi, então logo me adiantei em tirar a sua roupa, deixando-a apenas de calcinha.

Fui até o closet e na velocidade da luz, retirei meu short e coloquei uma calça, sem abotuar mesmo, e troquei de camiseta logo em seguida, já estava de top, então foi mais rápido.

[IMAGINE] Meu Esperado mais InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora