Twenty-six

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POV RAFAELLA KALIMANN

Depois da noite maravilhosa que passei com a Gi eu pensei que nada ia me abalar no dia de hoje, porém  me enganei, mal acordei e a Sarah já estava me ligando sem parar, ela queria que eu pegasse o Gustavo, de um tempo pra cá ela nem fazia tanta questão de ficar com nosso filho, agora ela só quer saber da Juliette.

Antes de deixar a Gi na casa Branca eu passei no meu antigo lar pra pegar meu filho, acabei topando com a Manu na porta do prédio

- Rafinha apareceu um trampo legal, me liga depois que te explico, se você quiser é seu, te indico na hora (Manoela disse)

- Assim que eu chegar em casa te ligo baixinha

Gizelly fechou a cara, mais nada disse.
Subimos até o apartamento, meu filho nem me deu idéia, já correu direto para os braços da minha namorada.

***

Liguei pra Manu assim que cheguei em casa, a baixinha é um anjo, o serviço que ela queria me indicar era igual ao serviço que faço na casa Branca, porém a moça que eu iria ter que escoltar era esposa de um banqueiro, o salário não era tão bom quanto o da casa Branca, mais era suficiente pra mim viver bem e pagar minhas contas.
Dei um banho no Gu e fomos até a casa do meu sogro, eu precisava conversar com ele.
Seu Jorge já tinha saído, então subi até o quarto da Gi, ela estava deitada lendo um livro, meu filho sumiu na cama pulando em cima dela

- Já sentiu saudades? (Gizelly disse envolvendo o Gu em seus braços)

- Vim conversar com seu pai, liguei pra Manu, vou pegar o serviço que ela arrumou

- Tem certeza que quer mesmo isso? (Gizelly disse alisando os cabelos do Gu que estava deitado em seus peitos)

- Sim Gi, pode ficar com o Gu enquanto vou lá conversar com o novo patrão?

- Pode ir, cuido dele

- Obrigada amor

Aproximei da minha chatinha selando nossos lábios, beijei a testa do meu filho me despedindo.

***

Manu já havia entrado em contato com o homem, então meu nome já estava na portaria do condomínio, passei pelo portão em busca do número 11.

A mansão dava gosto só de olhar, apertei o interfone e uma senhora abriu pra mim.
Fiquei sentada no sofá da sala por quase quinze minutos.
Um rapaz de meia idade se aproximou, me levantei pegando em sua mão

- Bom dia, Rafaella Kalimann né?

- Bom dia senhor Mello, sim sou a Rafaella

Sentamos no sofá

- Bom a segurança Gavassi me disse que você tem experiência em escolta, certo? (Assenti). A pessoa que fazia a segurança da minha esposa precisou se afastar por motivo de doença. O que eu preciso é que você acompanhe a Bárbara quando ela quiser sair pra fazer compras, chá com as amigas, casa da família. Eu tenho meu segurança pessoal também, quando ela for sair comigo não vamos precisar do seu trabalho. O salário é de doze mil mensais, mais podemos discutir o valor caso você acha que está baixo

- Pra mim está perfeito senhor Mello, só que posso começar só na segunda-feira. Esse final de semana estou com meu filho. Algum problema?

- Ótimo, você começa na segunda então. Minha esposa já está descendo, só um minuto

Não demorou nem cinco minutos e a mulher apareceu na ponta da escada. Ela não deve ter nem vinte e cinco anos, ele já parecia ter uns cinqüenta.
A loira se aproximou pegando em minha mão

A filha do Presidente Onde histórias criam vida. Descubra agora