POV RAFAELLA KALIMANN
Dormir a noite foi quase um sacrifício, mexi a noite inteira, acordando várias vezes, minha cabeça estava a mil, não era possível que a pessoa que eu desconfiava estava mesmo por trás de tais barbaridades.
Quando amanheceu fui preparar um café bem forte.Sentei a mesa e fiquei pensando em tudo, eu não queria acreditar.
Assim que a água ferveu me levantei pra passar o café.
Tomei um pouco e coloquei uma xícara pra levar pra Gi, minha esposa é louca com o líquido preto, antes passei no quarto do Gustavo e da Luna, ainda dormiam.Sentei na beirada da cama do lado que a Gi estava, levei minha mão até seu rosto acariciando
- Amor, trouxe café pra você
Ela se remexeu um pouco e foi abrindo os olhos aos poucos
- Rafaella porque me acordou?
- Fiz café amor, trouxe pra você enquanto tá fresquinho
Ela fez um bico enorme
- Eu não quero café, quero dormir
Gizelly virou pro outro lado me ignorando, coloquei a xícara sobre um móvel do quarto e deitei abraçando ela por trás, começei a beijar sua nunca, levei minha mão até seu abdômen fazendo carinho, ela resmungou algo que não consegui decifrar
- Quer que eu pare? (Perguntei tirando minha boca da sua nuca)
- As crianças ainda estão dormindo? (Gizelly perguntou com a voz rouca)
- Sim
Gizelly se virou e em questão de segundos estava sentada em meu quadril, segurou minhas mãos do lado da minha cabeça
- Você não pode me provocar e depois perguntar se eu quero que você pare (Gizelly disse dando uma rebolada em cima de mim)
Seus olhos estavam mais escuros que o normal, seus cabelos bagunçados, os olhos pequenos, mesmo que ela tenha acabado de acordar ela estava maravilhosa, linda como sempre.
Levei minhas mãos até sua cintura apertando de leve, Gizelly se inclinou e foi com a boca até meu pescoço, foi descendo passando a língua até chegar em meus seios, gemi ao sentir sua boca por ali, desci minhas mãos até sua bunda onde apertei com vontade, ela começou a roçar sua intimidade na minha, eu já estava totalmente entregue.- Aaaaah... Amor, a roupa, tira a roupa (Eu disse já tentando puxar seu short de pijama)
Gizelly se afastou um pouco, apenas o espaço pra nos dispir, em segundos estávamos nuas, ela voltou a sentar sobre meu quadril, colocou suas mãos pra trás apoiando no colchão, porra de mulher, eu estava com uma visão previlegiada, ela começou a rebolar sobre minha intimidade com muita vontade, inclinei meu corpo pra frente levando as mãos até seus seios, ela rebolava tão gostoso que tirava meu juízo, quando estava quase chegando ao ápice levei minhas mãos até sua bunda puxando mais seu corpo ao meu, entre gemidos chegamos a um belo orgasmo juntas.
Ficamos namorando por mais algum tempo, até a porta se abrir, revelando um Gustavo com os cabelinhos bagunçados, sorte que estávamos com o lençol sobre nossos corpos
- Mamãe minha irmã acordou (Gustavo disse esfregando os olhos)
- Vai lá brincar com ela filho, a mamãe já tá indo
O pequeno saiu do quarto e acabamos rindo da situação
Levantei procurando por minhas roupas, Gizelly seguiu pro banheiro.
DUAS SEMANAS DEPOIS
Nesses quinze dias não fomos ameaçadas, porém meu sogro recebeu várias ligações de celulares descartáveis, estávamos em segurança máxima, pra algum bandido conseguir fazer algo de ruim teria que ser bem esperto.
Levantei, tomei um banho e desejei bom dia regado de carinho pra minha esposa e meus filhos, Bárbara me esperava pra acompanhá-la em mais um chato chá entre as amigas dela, então desci até a garagem e segui até a mansão dos Mellos.
Bárbara me pediu pra passar na casa de uma amiga antes, pois ela ia com a gente.
Lá estava ela, andando em direção ao carro, Cléo, a morena com que a Gi é implicada, a mulher entrou no banco de trás e seguimos nosso caminho.Ao chegarmos, me surpreendi com a morena vindo até meu encontro, ela me puxou me dando um abraço, coisa que amiga nenhuma da Barbara costuma fazer.
Decidi que ficaria no carro, esperando por elas.
As horas pareciam não passar, eu já estava no tédio, mais não poderia sair daqui, afinal sou paga pra isso, fazer a segurança da minha cunhada.
Meu celular tocou, o nome "Amor" apareceu, abri um sorriso e deslizei o dedo no aparelho pra atender
- Rafa, pelo amor de Deus, onde você tá? (Gizelly disse rápido)
- Amor, calma, o que aconteceu?
- Tiros Rafaella, muito barulho
Meu coração parecia que ia sair pela boca
- No nosso apartamento? Cadê nossos filhos? Estou indo pra casa
- Não vem, eu não sei o que está acontecendo lá fora, e se for atentado contra os seguranças que meu pai mandou? Nossos filhos estão bem, aqui do meu lado, estamos trancados no quarto
- Fica calma, eu já estou a caminho
Nessa altura eu já estava seguindo pra minha casa, acelerei o mais rápido possível, tentei entrar em contato com a Barbara mais não consegui.
Gastei menos de dez minutos pra chegar no bairro onde moramos, algumas viaturas da polícia seguiam com a sirene ligada, ao parar em frente ao meu prédio um dos seguranças que fazem a proteção da minha família se aproximou e me explicou que os tiros foram devido a uma tentativa de assalto na joalheria do lado, respirei mais aliviada e subi até meu apartamento.
Bati na porta do quarto chamando pela Gi, ela abriu e me abraçou
- Amor, você tá bem? O que aconteceu lá embaixo?
- Foi só uma tentativa de assalto na joalheria ao lado Gi, tá tudo bem (Eu disse alisando seu rosto)
- Eu tive tanto medo meu amor, pensei que eles subiriam até aqui (Gizelly disse deixando uma lágrima descer pelo seu rosto)
- Foi apenas um susto minha vida
Assim que nos separamos aproximei dos meus filhos deixando um beijo na testa de ambos
- Preciso voltar a trabalhar Gi, deixei a Bárbara na casa da amiga e nem avisei que ia sair
- Não demora a voltar Rafa, precisamos de você aqui
- Não vou demorar não meu amor, prometo
***
Assim que Barbara e a amiga entraram no carro expliquei o que havia acontecido, a irmã da minha esposa pediu pra passar lá em casa, queria ver a Gi e as crianças, Cléo pediu pra ir junto, então seguimos pro meu apartamento.
POV GIZELLY BICALHO
Depois que a Rafa saiu continuei trancada no quarto com as crianças, eu estava com medo, sai apenas uma vez pra buscar água e bolachas.
Após umas duas horas ouvi vozes dentro de casa, aproximei mais da porta e pude ouvir que era a Rafaella e minha irmã, abri a porta e fui ao encontro delas, porém estranhei a presença da morena ao lado da Barbara, a mesma que apareceu no vídeo cheia de intimidade com a Rafa, não gostei nem um pouco dessa mulher em minha casa.
Fomos pra cozinha enquanto a Rafa foi buscar as crianças no quarto, elas sentaram na mesa enquanto eu preparava um café pra oferecer à elas.
Rafaella chegou entregando a Luna pra madrinha pegar, a tal morena oferecida sentou o Gu em seu colo.Ficamos conversando por algum tempo, ambas já tomavam suas xícaras de café, a amiga da Barbara mal olhava pra mim, já pra Rafaella ela fazia questão de olhar no fundo dos olhos, isso estava me deixando bastante irritada.
As mulheres já estavam se levantando pra ir embora quando ouvimos um estrondo vindo da sala, Rafaella rapidamente tirou sua arma da cintura e caminhou até a porta da cozinha
- Fiquem atrás de mim (Rafaella disse antes de ouvirmos um tiro e ela cair no chão)...
![](https://img.wattpad.com/cover/269105215-288-k501717.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
A filha do Presidente
Fiksi PenggemarMeu nome? Gizelly Bicalho. Tenho meus 17 anos, minha única preocupação na vida é tirar o terceiro ano, eu odeio estudar, porém me esforço ao máximo pra não repetir de ano, não aguentaria ficar mais 365 dias dentro de uma sala de aula. Tenho a vida q...