Thirty-six

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POV RAFAELLA KALIMANN

Depois de tudo esclarecido Bárbara perguntou se eu queria continuar fazendo sua segurança, pedi uns dias pra pensar, essa história acabou me desgastando demais.
Deixei a patroa em casa e segui até a minha, eu sei que precisava conversar com a Gizelly, mais agora não seria o momento ideal, a imagem daquele homem com a mão na coxa dela não saia dos meus pensamentos.
Tomei um banho relaxante, fiz um lanche pra mim e logo depois liguei por vídeo pra Sarah, pra conversar com o Gu um pouco antes de dormir, assim que encerrei a ligação coloquei meu celular no silencioso e tentei pegar no sono.
Acordei as três da manhã bem assustada gritando o nome da Gizelly, maldito pesadelo onde ela estava aos beijos com aquele narigudo.
Passei uma água no rosto e voltei a dormir.

Acordei, tomei um banho e fui buscar o Gu, hoje passaria o dia todo com ele, já havia avisado a Bárbara que esse sábado e domingo eu tiraria pra mim pensar, que na segunda feira eu dava a resposta se continuava ou não fazendo sua segurança.

Depois que peguei meu filho passei no mercado pra comprar algumas coisas que ele precisava e gostava, assim que cheguei em casa Gizelly estava na porta do meu apartamento me esperando, Gustavo correu e pulou no colo dela, se fosse em outras circunstâncias eu ia amar ver essa cena, mais depois de ontem eu não consegui sentir nada.

Aproximei dos dois e abri a porta, deixei as sacolas na mesa da cozinha e fui guardar as coisas.
Senti dois braços envolver minha cintura, fechei meus olhos e respirei fundo

- Me desculpa por ter sido tão idiota com você (Gizelly disse e beijou minha nuca)

Afastei um pouco

- Gizelly você não deveria ter aparecido aqui, se ontem eu não quiz te atender e nem voltei pra sua casa é porque eu quero um tempo pra pensar em tudo que aconteceu nesses últimos dias

- Amor, eu sei que fui injusta com você, me perdoa por tudo, eu quero ficar bem com você

- Pensasse isso antes de sair com aquele tal de Talles

- Eu não sai com ele, encontrei ele por acaso na praia

- A claro, aí ele te ofereceu pra te trazer em casa e você aceitou

- Rafaella eu estava chateada com tudo, precisava espairecer, mais não marquei nada com ele, foi apenas uma coincidência

- A mão dele na sua perna também foi coincidência Gizelly?

- Ei não é nada do que você está pensando

Terminei de guardar as coisas e fui até a sala onde meu filho estava jogando vídeo game, sentei ao lado dele, Gizelly veio atrás e sentou do outro lado.
Realmente eu não queria ter nenhuma conversa com ela agora, tudo que eu queria era poder ficar sossegada curtindo meu sábado sem me estressar.

Ficamos ali por um bom tempo, eu tentando prestar atenção no joguinho do Gu e a Gizelly incentivando ele a ganhar.

Faltando uma hora pra dar meio dia levantei e fui até a cozinha preparar o almoço, ouvi passos entrando no cômodo, ao me virar vi a Gizelly puxando uma cadeira e se sentando

- Rafaella?

- Ahn

- Será que você pode deixar de ignorância e me ouvir?

- Será que você pode me respeitar e ficar calada? Eu não quero explicações Gizelly

Ela se levantou e se aproximou colocando as mãos em volta da minha cintura

- Eu tô com saudades Rafa

Tirei suas mãos do meu corpo

- Que merda Gizelly, você deixou aquele filho da puta ficar esfregando a mão em você, não sou obrigada a aceitar isso (Eu disse quase gritando)

A filha do Presidente Onde histórias criam vida. Descubra agora